Cibersexo

 

Numa troca virtual na webcam
Conectada ou não via intranet,
A mágica ronda essas redes...
Foi de perder o fôlego!
Tem muitas portas sem paredes.
Pode explodir a libido... Alcançar o fetiche...
É só fazer sexo surreal com a strip-tease.

Pensei que fosse extraterrestre.
Nave espacial de sonhos... Foi cibersexo.
Descobri seu campo silvestre...
Foi desejo inimaginável.
Pouco a pouco, o clima foi de sexo.
Mulher fatal, pecado, indomável.
Foi prazer cibernético...
Foi real, irreal, frenético.

Esse mundo não é terráqueo.
Tudo começou num chat.
Foi sexo, coisa de cinema.
Não é presencial, sem maquiagem.
Esse sexo é genial.
Gritos não têm fonemas.
Desejos selvagens...
Amor de tecnologia.

Ela veio cheia de malícia.
Perdição, pecado, e eu Temerário.
Aquece à sua imagem ao monitor...
Faz bem ao mal-amado e ao solitário.
Fogo e tesão em meio à tela fria.
Não é caso de amor!
Quem é só, corre o risco de se viciar...
Quem não é, corre o risco de se divorciar.

Prof. Osmar Fernandes, em 01/01/2012
Código do texto: T3417031
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