O amor de verdade não se apaga

Descobri o amor ainda bem jovem.
À minha volta, tudo era lindo, verde.
Eu só queria ter você nos meus braços.
Eu era feliz, você era o meu amor.
O sonho presente no meu dia a dia.
A gente brincava e se amava no rio...
Ficava encantado com os passarinhos.
Como é divino o primeiro amor inocente.
O tempo era tudo o que tínhamos.
A gente vivia grudado um no outro.
Era amor singelo de alma presente.
O coração era o endereço da nossa felicidade.
Crescemos e tomamos rumos diferentes.
Esse amor ainda sobrevive dentro da gente.
O amor de verdade não se apaga.
Esse amor nunca fugiu e vive dentro mim.
Tem um cantinho, especial, na minha memória.
Dizem que, “quem vive de passado é museu”.
Mas, só revive o passado quem tem história pra contar.

Prof. Osmar Fernandes, em 17/03/2021
Código do texto: T7209017