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Sessão da Câmara Municipal

domingo, 10 de abril de 2011

Marte - O clima desse planeta é o mais parecido com a Terra


O clima desse planeta é o mais parecido com a Terra. No verão de Marte que a temperatura chega perto de 20o e no inverno pode chegar a -140o C. Mesmo usando um telescópio médio é possível observar em Marte a presença de calotas polares formadas de gelo seco (gás carbônico congelado). Além disso, desde o século passado os astrônomos já haviam observado a presença de estações do ano no planeta. Acredita-se que em Marte exista água congelada próximo dos pólos e sob abaixo da superfície. Na década de 70, duas sondas (Viking I e Viking II) desceram em Marte com o objetivo de procurar vida na forma de bactérias, fungos ou algo parecido, mas nada foi encontrado, que pudesse comprovar a existência desses organismos. Missões complementares a marte deram prosseguimento até 1996 com a Mars Global Surveyor (MGS) para um mapeamento mais preciso da superfície marciana a ser completado pela sonda ate 31 de janeiro de 2000. A MGS faz parte de um programa de dez anos de duração da exploração de Marte. O incio da exploração com sondas começou em 1960 com vários fracassos e somente a Mariner 4 em 1965 consegue enviar as 21 primeiras imagens de Marte. 

Histórico

Sem dúvida nenhuma é o planeta que mais deu origem a superstições e contos de fadas. Sua cor avermelhada deu origem ao seu nome, Marte: Deus da Guerra É observado desde os primórdios da astronomia moderna. Foi o planeta mais estudado na antiguidade, e isso possibilitou Johannes Keppler (1571-1630), através das observações de Tycho Brahe (1546-1601) descobrir as leis que regem os movimentos planetários. 

Galileu Galilei (1564-1642), quando observou Marte em 1610 não soube afirmar se via as fases do planeta ou se o planeta não era perfeitamente redondo. Depois dele alguns outros puderam identificar algumas manchas em sua superfície e em 1.666 Jean Dominique Cassini (1625-1712) concluiu que o período de rotação do planeta é 24h 40 min e observou a presença de calotas polares. Mais tarde observou-se a presença de uma camada atmosférica espessa o suficiente para abrigar vida. As manchas escuras observadas sugeriram a presença de oceânos e vegetação. Porém é a partir de 1870 que começa a grande polêmica sobre a existência de vida no planeta vermelho. 

Dispondo de um bom telescópio refrator para a época, Giovanni Schiaparelli (1835-1910) faz uma nova cartografia de Marte, a qual gerou muitas polêmicas e especulações sobre a existência de vida em Marte. Em seus mapas Schiaparelli destaca a apresença de diversas estruturas lineares que ele denominou de canais. Essa denominação provocou muita divergência entre os pesquisadores da época. Uns afirmavam ser estruturas naturais e outros afirmavam ser estruturas artificiais, construidas pelos habitantes marcianos. A segunda hipótese prevaleceu por algum tempo, principalmente nos países de língua inglesa, provocado por um erro de tradução da palavra canali (usada por Shiaparelli) por canals que significa canais artificiais. Edward Pickering (1846-1919) observou que no cruzamento de dois ou mais canais haviam estruturas circulares bem extensas e que foi interpretada como oásis nos desertos marcianos. Os canais seriam redes hidráulicas em todo o planeta que sustentava a pouca agricultura para a sobrevivência dos marcianos que podiam ser uma civilização decadente. 

No final do século XIX George Hale (1868-1938), Edward Barnard (1857-1923) e Asaph Hall (1929-1907) que descobriu os pequenos satélites do planeta (Phobos e Deimos), afirmaram que as ligações lineares entre manchas, no planeta, era apenas ilusão de óptica. Com o tempo isso foi provado, colocando-se no lugar a hipótese de que o relato de canais são na verdade estrias irregulares, manchas e zonas de reflexão pouco uniforme. 

As conclusões a respeito desse planeta tomaram novos rumos com o envio da sonda Mariner 4 (em 1965), que forneceu dados muito mais precisos sobre sua atmosfera e superfície. Ela foi a primeira missão de sucesso ao planeta vermelho. O processo de exploração espacial seguiu até 2000 com a Mars Global Surveyor. 

Observação

As condições de observação mais favoráveis são aquelas em que a distâcia Terra - Marte é a menor possível. Isso se dá quando a Terra está no afélio e Marte no periélio e ambos na mesma direção e sentido em relação ao Sol. Esse tipo de coincidência ocorre num ciclo de aproximadamente dezessete anos, onde a distância entre eles é cerca de 60 milhões de Km. Como Galileu observou em sua época, Marte realmente apresenta uma pequena fase, ou seja os observadores terrestres podem notar uma parte não iluminada do planeta em determinadas condições, porém a fase nunca se completa pois ele está numa óbita mais externa que a da Terra (nunca há fase nova ou de quadratura). 

Superfície

Em 1971 a sonda Mariner 9 foi colocada em órbita do planeta, com a função de fazer mapas etalhados de sua superfície, que foi toda mapeada através de fotos, e estas mostravam detalhes de até um quilômetro, sendo que cerca de 1% dessa superfície foi fotografada com detalhes de 100 metros. 

O local onde Shiaparelli pensou ser iluminado artificialmente, por ser o ponto de maior brilho encontrado em suas observações foi detectado a presença de um vulcão com 24 km de altura e cratera com 500 Km de diâmetro (Monte Olimpo). Foi visto como o ponto mais iluminado porque sua cratera tem um poder de reflexão bem maior do que as regiões vizinhas. Pouco mais longe outros três vulcões com mais de 20 km de altitude foram encontrados e nas proximidades desses vulcões foi observado um canyon com mais de 5.000 km de extensão e profundidade de cerca de dois quilômetros e alguns pontos onde sua largura ultrapassa os 400 km (Vale Marianers). Além disso existe um número elevado de crateras de impacto. A existência de vales que parecem leitos de rios secos podem ter sido os canais observados por Shiaparelli. 

Depois do final da grande polêmica onde muita coisa caiu em descrédito, voltou-se a acreditar que exista água no planeta e em quantidades muito maiores do que as previstas. 

Legando a grande possibilidade de vida em Marte (na forma microscópica) é que em 1975 foram lançadas as Sondas Viking 1 e 2, cada uma formada por um satélite, que deveria orbitar em torno do planeta e uma segunda parte que deveria pousar na superfície marciana, com o objetivo de fazer algumas experiências no solo e na atmosfera, além do reconhecimento visual. A experiências em solo não forneceram nenhum resultado conclusivo sobre a existÊncai de vida bacteriana em Marte. 

Sua superfície é composta principalmente de óxidos de ferro, o que dá a cor característica do planeta (Ocre-Alaranjado). 

Calotas Polares: Mostram variações muito nítidas e periódicas. No inverno de um hemisféro a camada de gelo torna-se bastante extensa podendo atingir o meio do caminho entre o polo e o equador. Com o auxilio dos radiômetros infravermelhos das sondas Mariner concluiu-se que a temperatura da superfície da calota é de (-132oC) ou seja, a temperatura de condensação do CO2, isto quer dizer que os polos são recobertos por CO2 sólido, ou seja, neve carbônica. 

Atmosfera

Bem menos espessa que a nossa, é constituída principalmente de anidrido carbônico (50%) e vapor d'água, sendo que a quantidade de oxigênio corresponde a um milésimo da quantidade existente na Terra. Sabe-se que há uma interação entre os elementos do solo e da atmosfera. Apesar da baixa densidade e pouca pressão atmosférica (equivalente à pressão atmosférica da Terra a 30 Km de altitude), registrou-se em Marte vendavais que cobriam todo a superfície do planeta de poeira, com ventos de até 240 km/h. 

O Clima: Esse é único planeta além da Terra que podemos falar sobre clima. Os pesquisadores que se dedicaram à constante observação de Marte puderam distinguir estações climáticas semelhante à terrestres. Porém devemos considerar que o ano marciano é quase o dobro do ano terrestre e os dias de Marte são de 24h 36min portanto as estações lá tem em média o dobro dos dias das estações terretres. 

Podemos comparar o clima equatorial de Marte com uma montanha muito alta em dia claro e seco. O calor durante o dia é pouco amenizado pelas nuvens e neblina. E à noite é rápida a irradiação do calor absorvido durante o dia, para o espaço fazendo muito frio. A amplitude térmica do dia para a noite e de uma estação para outra são muito grandes. 

Satélites de Marte

Fobos: O mais próximo do planeta, tem diâmetro equatorial bem maior que o diâmetro polar. Seu período de translação ao redor do planeta é de 7h 40min, sendo o único satélite do sistema solar com período de translação menor do que a rotação do seu planeta. Isso se deve à grande proximidade do centro do planeta 9.400 Km. 

Deimos: O mais afastado (23.500 Km do centro), tem período de translação de 30h 17min. Suas dimensões são cerca de metade de Fobos. 

Ambos os satélites possuem uma forma bem irregular assemelhando-se a uma batata com dimensões em torno de 15 quilômetros. 


Marte 

raio equatorial = 3397 km

massa = 6,42E23 kg = 0,1074 massas terrestres = 1/3098710 massas solares

densidade = 3,9 g/cm^3

período de rotação = 24 h 37 min 22,7 s

inclinação do equador = 25,19°

achatamento = 0,005186

temperatura = 220 K

albedo geométrico = 0,150

magnitude absoluta = -1,52

número de satélites conhecidos = 2

Marte é o último planeta terrestre, com metade do diâmetro da Terra. Visto através de um telescópio, Marte se apresenta como um disco avermelhado e com manchas escuras, com calotas polares brancas. Estas calotas polares se alteram durante o ano marciano, a cada estação, indicando que são formadas de gelo. As áreas escuras pensava-se que eram vegetação. 

O astrônomo Giovanni Schiaparelli visualizou canais na superfície do planeta, no final do século 19; estes canais foram estudados por Percival Lowell, que publicou livros sobre o assunto. Hoje sabe-se que estes canais são uma ilusão de ótica. Estes canais geraram especulações sobre a existência de vida em Marte, alimentando inúmeras obras de ficção científica, com o mito dos marcianos. Em 1965 a sonda Mariner4 obteve imagens que descartam a probabilidade de vida no planeta. Marte é um planeta superior, ou seja, é mais facil de ser observado quando mais próximo da Terra (durante oposição), quando o planeta está acima do horizonte a noite toda. Muitos fatos sobre Marte são conhecidos desde antes da idade espacial. Marte possui estações durante o ano marciano, seu eixo de rotação está inclinado 25°, o dia marciano tem cerca de meia hora a mais que o terrestre e na superfície do planeta ocorrem tempestades de poeira.

Foram enviadas sondas para obter mais detalhes sobre Marte, estas revelaram crateras, especialmente no hemisfério sul, já que no hemisfério norte há abundância de bacias de origem vulcânica e vulcões. O maior vulcão é o Monte Olimpo, sua base tem raio de cerca de 300km e cerca de 20km da base ao topo. Há também canyons, o maior deles é o Valles Marineris, com 5000km de comprimento, 200km de largura e 6km de profundidade. Naves descobriram leitos de rios secos. A temperatura atual e a pressão não permitem a existência de água na forma líquida, então estes leitos deveriam ser formados por rios que existiriam logo após a formação de Marte; atualmente a maior parte da água se encontra nas calotas polares a quilômetros de profundidade. Em 1976 as sondas norte-americanas Viking1 e 2 mapearam o planeta e coletaram dados. 

A temperatura das calotas polares indica que são formadas de água e gelo de dióxido de carbono. A calota polar norte não se altera durante o ano, se extendendo até latitude 70°N; já a calota sul desaparece quase que completamente no verão marciano. As áreas escuras que acreditava-se ser vegetação são formadas por poeira. O aspecto do céu marciano é avermelhado devido a poeira em suspensão na atmosfera. O solo é avermelhado devido a existência de óxido de ferro.

Experimentos relalizadas pelas Vikings não encontraram sinais de vida, alguns resultados que indicavam o contrário nada eram além de reações químicas incomuns. A atmosfera de Marte é composta principalmente de dióxido de carbono, vapor d'água quase inexistente. A pressão atmosférica é baixa (1/200 da terrestre ao nível do mar). Marte possui dois satélites naturais, Fobos e Deimos. 


Marte 

Rotação: 24.6 Horas 

Translação: 687 dias 

Diâmetro: 6794 km 

Temp. Máxima: 20 C 

Temp. Mínima: -140 C 


Pressão atmosférica: - 92 bar 

Luas: 2 - Phobos e Deimos 

Composição da atmosfera: dióxido de Carbono, nitrogênio, oxigênio e monóxido de Carbono 

Marte é o quarto planeta a contar do Sol e é o último dos quatro planetas interiores (ou telúricos) no sistema solar, e situa-se entre Terra e o Cinturão de Asteróides a 1.5 UA do Sol (UA= Unidade Astronômica. 1 UA = à distância da Terra ao Sol). 

Marte tem muitas afinidades com a Terra. Assim como nosso planeta, tem um dia com uma duração muito próxima do dia terrestre e o mesmo número de estações durante o ano. 

Marte, também tem calotas polares que contém água e dióxido de carbono gelados, um imenso desfiladeiro, planícies, antigos leitos de rios secos e até mesmo um lago congelado, descoberto há não muito tempo. 

Os primeiros observadores modernos interpretaram as mudanças superficiais do planeta de forma ilusória, que contribuiu para conferir uma idéia quase mítica. Primeiro foram os canais, depois as pirâmides, o rosto humano esculpido e a região de Hellas no sul de Marte que parecia que, sazonalmente, se enchia de vegetação. Tudo isso levou a imaginar a existência de marcianos com uma civilização desenvolvida. 

Hoje sabemos que pode ter havido água abundante em Marte e que formas de vida primitiva podem ter existido. 

Superfície marciana

A superfície de Marte é composta principalmente por óxidos de ferro, o que confere ao planeta sua característica cor ocre-alaranjado. 

Imagem panorâmica feita pelo robô explorador Spirit. O ponto mais alto da superfície do planeta, e também de todo o sistema solar, é o Monte olimpo, um gigantesco vulcão com 24 km de altura e com uma cratera de 500 km de diâmetro. Afastados dali, outros três vulcões apresentam altitudes de mais de 20 mil metros. Em suas proximidades destaca-se um gigantesco canyon com mais de 5 mil quilômetros de extensão com até 2 mil metros de profundidade. Em alguns pontos sua largura ultrapassa 400 km, como a região do Vale Marianers. 

Um número elevado de crateras de impacto podem ser vistas na superfície de Marte, bem como vales que parecem leitos de rios secos. 

As calotas polares de Marte apresentam variações nítidas e sistemáticas. No inverno, a camada de gelo de um hemisfério torna-se tão extensa que chega a meio caminho entre o polo e a linha do equador. 

Com auxílios de radiômetros a bordo das sondas Mariner, astrônomos concluíram que a temperatura da superfície da calota é de -132 ºC. Como essa é a temperatura de condensação do CO2, conclui-se também que os polos são cobertos por gás carbônico sólido, ou seja neve carbônica. 

Atmosfera marciana

Marte possui uma atmosfera bem menos espessa que a terrestre e é formada principalmente de de 50% de anidrido carbônico e vapor d'agua. A quantidade presente de oxigênio é de 1 milésimo à existente na Terra. 

Existe em Marte uma interação entre os elementos da atmosfera e da superfície. Apesar da pouca pressão atmosférica (equivalente à 30 km de altura na Terra), os ventos podem ultrapassar 270 km/h e cobrir toda a superfície com poeira. 

Redemoinhos, como o da imagem acima, fotografado pelo robô Spirit, são comuns na superfície (clique para animar). As estações do ano são semelhantes à nossa, e levando em consideração que o ano marciano tem aproximadamente o dobro de dias que o ano terrestre, cada estação dura aproximadamente seis meses terrestres. 

O clima equatorial marciano se assemelha ao de uma montanha alta em dia claro e seco, onde durante o dia o calor quase não é amenizado pelas nuvens e neblina. Durante a noite, a irradiação do calor absorvido durante o dia é muito rápida, fazendo muito frio. A amplitude térmica entre o dia e a noite são muito altas. 

No Verão em Marte, a temperatura média atinge -36 ºC antes do nascer do dia. Pela tarde, atinge os -31 ºC, por vezes a média pode chegar aos -4,5 ºC e são raras as temperaturas superiores a zero graus, mas que podem alcançar os 20 ºC ou mais no equador. 

No entanto, a temperatura mínima pode baixar até aos -80ºC. 

No Inverno, as temperaturas caem até aos -130 ºC nos pólos e chega mesmo a nevar. Mas trata-se de neve carbônica, já que o carbono é o principal constituinte da atmosfera. 

A temperatura mais baixa registada em Marte foi de -187 ºC e a mais alta, em pleno verão e quando o planeta se encontrava mais próximo do Sol, foi de 27ºC. 

Satélites de Marte

Marte possui dois satélites: Fobos e Deimos. O mais próximo do planeta é Fobos. Seu diâmetro equatorial é muito maior que o diâmetro polar, o que lhe confere uma aparência fortemente achatada. O período de translação ao redor de Marte é de 7h20m e é o único satélite do sistema solar cujo período de translação é menor que o de rotação. Isse é devido à grande proximidade do centro do planeta, de 9.400 km. 

Deimos é mais afastado, situando-se a cerca de 23.500 km do centro de Marte e tem período de translação de 30h17m. Deimos também é menor que Fobos e tem aproximadamente metade de seu tamanho. 

tanto Deimos como Fobos possuem forma irregular, se assemelhando à uma batata com aproximadamente 15 quilômetros. 

Observando Marte

Marte é facilmente visível a olho nú e as condições de observação mais favoráveis são quando distância entra a Terra e Marte é a menor possível. Isso ocorre dá quando a Terra está no afélio (maior diatância até o Sol) e Marte no periélio (menor diatância até o Sol) e ambos na mesma direção e sentido em relação ao Sol.

Esse fenômeno ocorre a cada 17 anos dezessete anos, quando a distância entre eles é de cerca de 60 milhões de Km. 

Com um pequeno telescópio é possível ver Marte e suas duas luas e observar até mesmo uma pequena fase do planeta. Ou seja, em algumas ocosiões é possível notar uma região não iluminada do planeta. Como marte está numa óbita mais externa que a da Terra, nunca há fase nova ou de quadratura, e a fase visível nunca se completa. 

Exploração Espacial

Os russos foram os primeiros a enviar uma sonda à Marte, mas não obtiveram sucesso. Logo em seguida os americanos fizeram a segunda tentativa e em 1965 enviaram a Marte a sonda Mariner 4, que foi a primeira a tirar uma fotografia de baixa qualidade do planeta. 

Os russos só obtiveram sucesso em 1974. 

Em 20 de julho de 1976 a sonda norte-americana Viking I pousa na superfície marciana próximo à Chryse Planitia, uma planície circular na região norte equatorial de Marte próximo à Tharsis, e tira a primeira fotografia da superfície. 

Alguns meses mais tarde, em 3 de setembro, a sonda gêmea Viking II pousa na superfície do planeta, próximo à Utopia Planitia. 

Durante anos estas duas sondas operaram continuamente até o esgotamento total das baterias. 

Em 4 de julho de 1997 a sonda norte-americana Mars pathfinder pousa em Chryse Planitia, na região de Ares Vallis, com um pequeno robô a bordo. Esse pequeno robô explorou e investigou diversas rochas e enviou à Terra mais de 16500 imagens, além de executar aproximadamente 8.5 milhões de medições de pressão barométrica, temperatura e velocidade do vento. 

No mesmo ano, em 11 de setembro, pousa no planeta a Mars Global Surveyor, com a missão de fotografar, em alta resolução, a superfície do marciana. 

No final de 2003, Agência Espacial Européia faz chegar à orbita marciana a sonda Mars Express que lança em direção à superfície outro robô, que apresentou problemas e nunca chegou à enviar sinais. No entanto foi a sonda Mars Express que fez uma das maiores descobertas, quando detectou os primeiros sinais de água na forma de um lago congelado. 

Outras missões mais recentes também foram bem sucedidaes, entre elas os "passeios" dos robôs "Spirit" e de irmão gêmeo "Opportunity", que exploram o planeta desde Janeiro de 2004. 

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