Acordei de alma lavada...
Desamarrei todos os meus plissês.
Em minha varanda,
Um pássaro azul cantarolava.
No jardim, vi dois caxinguelês.
O pôr-do-sol iluminava minha muçanda.
Eu juro!... Em delírio me arrepiei.
Senti a vida em sua plenitude; chorei.
Minh' alma sentiu a paz deliciosamente.
Nesse paraíso, a vida tem amor, é indivisível.
Para o Criador, o impossível é ser impossível...
Tem gente que só acredita naquilo que vê.
Contemplei o meu Éden pacientemente.
Meu corpo tem medo de morrer.
Meu sonho místico voa à minha mercê,
E, se encanta com a arte do meu viver.
Esse momento é meu DNA transeunte;
É como o pulsar do meu sangue em minhas veias.
É como a construção do planeta de areias...
Que focalizo seu infinito em minha lente.
A missão não está perdida... Nem tudo é mutante.
Senti-me forte como um semideus.
Tomei banho de consciência espiritualmente.
Dormi, e senti em mim, a mão de Deus.
Prof Osmar Fernandes, em 09/05/2010
Código do texto: T2245813
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