Trabalhando

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Sessão da Câmara Municipal

sábado, 27 de fevereiro de 2021

Faltam vagas e abrem-se mais valas





Momento é de confusão.
A pandemia assombra o povo.
Fecha, abre... muita aglomeração.
Muita gente morrendo de novo.

Agora, faltam vagas e abrem-se mais valas.
Não tem vacina pra todo mundo.
Muitas festas, mortes, pragas...
Desespero e muito choro profundo.

A população está perdida, despreparada.
“Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”.
Quem não morrer do vírus, vai morrer de fome.

Tem muita gente infartada.
Muita conta para pagar...
Mundo paralisado e criança pra criar.


Prof Osmar Fernandes, em 27/02/2021
Código do texto: T7194387

Era posse, não era amor

 


Para de implorar por mim.
Acabou o nosso tempo...
Estou curtindo o nosso fim.
Cancelei meu juramento.

Chega de mentir e reclamar.
Você não me deu valor.
Nunca soube o que era amar;
Era posse, não era amor.

Não me venha com esse choro de crocodilo.
Conheço os seus trejeitos e sua conduta.
Seu sentimento foi muito mesquinho.

Não faça promessa que eu não vou voltar.
Minha decisão é absoluta.
Chega de sofrer... não quero mais chorar.



Prof. Osmar Fernandes, em 27/02/2021
Código do texto: T7194373
Classificação de conteúdo: seguro

De volta à vida

          Levaram-me às pressas ao hospital. Tive morte encefálica. Aos olhos da medicina tornei-me um cadáver. Dormi no mundo dos mortos... Acordei na presença de Jesus. Levei um susto, pensei que estava morto. E, Ele me disse: “Você está clinicamente morto”. Local divino, iluminado, diferente, era o gabinete de Deus. Jesus o comandante, os anjos os guardiões. Pensei que estava sonhando, mas, estava morto. Quando vi aquele tribunal, pensei: Agora tô lascado! Vou direto pro inferno, tenho muito pecado... Mas, como se lesse meu pensamento, Ele me disse: “Volta e conta tudo o que viu aqui. Arrependa-se dos seus pecados porque o fim da humanidade está próximo. Não peques mais!”.
          De repente, a enfermeira ao retirar a máscara de oxigênio de mim, respirei, profundamente, e disse: Graças a Deus, tô vivo! Ela caiu desfalecida e acordou aos poucos... O médico, confuso que estava, me disse: “Mas, o senhor morreu! Como pôde ter ressuscitado? Meus Deus, é um milagre!”.
          Foi um corre-corre no hospital, e gente aglomerando o meu quarto. Ninguém entendeu nada! Eu estava vivíssimo. E disse: Viajei no mundo dos mortos e acordei no gabinete de Jesus E, Ele me disse: “Volta e conta tudo o que viu aqui. Arrependa-se dos seus pecados porque o fim da humanidade está próximo. Não peques mais!”.
          E lhe respondi: Calma doutor, me deixa tomar o fôlego da vida direito, é muito gostoso esse ar!... E segui dizendo: Eu viajei no mundo dos mortos, flutuei, voei, e de repente, me vi dentro da sala de Deus. Pensei que iria ser julgado e, provavelmente, condenado. Fiquei embasbacado, trêmulo, com medo, pois, antes de adentrar aquela magnânima sala, vi muitos conhecidos e desconhecidos também. Todos estavam numa imensa fila na porta do céu. Não havia corpo, mas reconheci meu saudosos amigos e parentes pela imagem do rosto de cada um, como se fosse o espelho da alma. Ouvi muito choro e ranger de dentes. Pouquíssimos eram levados para cima e a maioria absoluta era jogada num abismo, numa fornalha de fogo.
          O médico me disse: “Mas como você sabe que era Jesus?”. E o eu lhe disse: Doutor, todo mundo que já foi à Igreja e leu a Bíblia Sagrada, a palavra de Deus, sabe quem é Jesus, e eu sempre fui à Igreja. Era Jesus, o filho do Homem, aquele que veio à terra para nos salvar, foi morto e crucificado e ao terceiro dia ressuscitou dos mortos e foi levado ao céu e está sentado à Direita de Deus Pai, como eu vi. Ele pregou o amor e o perdão, ensinou-nos a orar, curou enfermos e expulsou demônios, ressuscitou mortos, depois, foi traído por Judas Iscariotes e sendo preso no Getsêmani, foi levado à casa do sumo-sacerdote, onde ele é zombado e surrado, e Pôncio Pilatos condena-o à morte, mas antes lava as mãos e afirma que a culpa decorrente deste ato recairá sobre a população (judeus).
          E afirme: Era Jesus sentado em seu Trono e me disse: “Volta e conta tudo o que viu aqui. Arrependa-se dos seus pecados porque o fim da humanidade está próximo. Não peques mais!”.










Prof. Osmar Fernandes, em 27/02/2021
Código do texto: T7194295



sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Prazer iniludível

 


Era o sonho de qualquer um.
Eu vivia enfeitiçado...
Sonhava viver no seu mundo.
Eu me arrumava e ia ao encontro dela.
Só eu sabia o quanto era apaixonado.
Era o destino me levando até ela.

Um dia, roubei o seu beijo, foi pleno.
Entrei em êxtase, prazer iniludível.
Eu me lembro do seu jeito sereno,
O meu pecado descoberto...
Foi minha aventura imperdível.
Foi o oásis fertilizando o meu deserto.

Nunca tinha vivido nada igual antes.
De dentro de mim o amor sorriu, chorou...
Não era um simples sonho, tudo era real.
Sorrindo, ela me disse: te amo!
A fonte de amor me inundou.
O amor se apaixonou, quase irreal.




Prof. Osmar Fernandes, em 26/02/2021
Código do texto: T7193670
Classificação de conteúdo: seguro

Triângulo amoroso

 


Por acaso
descobri o meu rival.
Senti desprezo
em meu coração.
Amar assim,
não tem jeito.
Não sei viver
num triângulo de amor.
Não aprendi
a compartilhar você.
O nosso amor
era só da gente.
O nosso mundo
era contente.
Não tinha espaço
pra mais ninguém.
O nosso amor
era perfeito.
Esse triangulo
não tem jeito...
Tá me matando
por dentro.
Tô no fundo do poço.
Dividir você,
não aceito não!
Se insistir, eu lamento,
Será o nosso fim.
Você vai ter que escolher,
Entre ele ou eu...
Ninguém vai perder.
Só o amor vai vencer.
É ele ou eu.
Vai ter que escolher,
Entre ele ou eu...
Ninguém vai perder,
Só o amor vai vencer.

Prof. Osmar Fernandes, em 26/02/2021
Código do texto: T7193596
Classificação de conteúdo: seguro


Nada inocente








Quando acorda o sol na minha janela,
Meu mundo se desperta em seu sorriso.
Sua beleza é como a flor mais bela.
Seu corpo é o destino do meu paraíso.

Quando tudo isso acontece,
Meu sonho se ajoelha à majestade.
Sinto a sua pele como a brisa em liberdade.
E o dia passa, de repente, e anoitece.

Na plenitude do nosso amor perfeito,
Até os pássaros fazem festas nos seus ninhos.
E o desejo se explode em nosso leito.

Quando o sol se põe e acorda novamente,
Nosso corpo está satisfeito de carinhos.
E lhe dou um novo beijo nada inocente.


Prof. Osmar Fernandes, em 16/08/2019
Código do texto: T6721775
Classificação de conteúdo: seguro


A PAIXÃO ME CONSOME





Quando nasce o desejo,
Penso em seu beijo.
O meu corpo se assusta...
Coração reluta.
A paixão me consome.

Quando penso em nós dois,
No meu sonho perfeito,
Você é minha dona...
Sou seu escravo de amor.
A paixão me consome.



Doente de amor,
Doente de amor.

Quando chega à noite,
Sozinho na cama,
Sinto um vazio,
Triste abandono.
A paixão me consome.

Quando renasce o desejo
O fogo do amor me queima.
Sofro calado... Coração teima...
Você é meu luto...
A paixão me consome.


Prof. Osmar Fernandes, em 22/06/2019
Código do texto: T6679408

Desengano

 







Você enlouqueceu o meu sonho.
Foi meu desejo, meu prazer, meu plano.
Foi meu sorriso, choro e desengano...
Deixou meu coração tristonho.

Virou o meu mundo de ponta cabeça.
Lutei, te amei e te perdi facilmente.
Fui fisgado por tanta beleza
E, condenado à morte inutilmente.

O nosso amor foi sepultado virgem.
Não sobreviveu aos temporais...
Vivia de mentira e de miragem.

Você foi meu pecado imortal.
Paixão gritante de animais irracionais.
A explosão do adeus foi fatal.


Prof. Osmar Fernandes, em 27/07/2019
Código do texto: T6705741
Classificação de conteúdo: seguro




Minha borboleta é você

 




Você tem um “Q” de mistério,
Jeitinho pra lá de gostoso,
É feito brasa no fogo,
Faísca sem medo, sem direção.
No teu desejo tem segredo.
Sonho além da imaginação...
Aonde o vento te levar, eu vou.

Ao emergir da crisálida,
A metamorfose é prazer.
Estágio pupal, momento infinito.
Do casulo à minha marca...
Seu destino é comigo.
Tem a minha tatuagem,
Lembrança do nosso querer.

Minha borboleta é você.
Doçura, mulher maravilha.
Meu doce de mel e glacê.
Seu corpo é minha ilha...
Não adianta fugir.
Tudo já está escrito...
Os personagens precisam viver.



Prof. Osmar Fernandes, em 01/08/2019
Código do texto: T6709834

LOUCURA DE AMAR








O mundo está pegando fogo.
A temperatura enlouqueceu.
Fico em brasa e me lembro do teu corpo.
Nossos beijos, nosso suor; prazer louco.
Nossa loucura de amar efervescia.

O tempo parava, o mundo sorria...
Eu era amante; você, amor.
O tempo era nossa casa, nossa vida.
Não havia saudade, só o presente.
Nosso calor aquecia esse paraíso.

No céu do seu corpo vivi sonhos...
Nossos desejos enamorados se realizaram.
Tudo foi perfeito, foi carinho, foi paixão.
A cada sentimento uma rosa, uma flor...
Explodia amor verdadeiro em nosso coração.


Prof Osmar Fernandes, em 17/01/2019

Código do texto: T6553117
Classificação de conteúdo: seguro



Não desista de viver



O momento é de reflexão.
Estamos todos no mesmo barco.
Muita gente com depressão,
Sem fé, sem Deus, fraco.

É hora de nos juntar.
Temos que nos unir na corrente do amor.
Temos que nos doar...
Jamais perder o sonho do sonhador.

O momento é de repensarmos a vida.
Agradecer a Deus por tudo.
Muita gente está perdida.

Não desista de viver!
Não antecipe seu luto!
Temos que sobreviver.



Prof Osmar Fernandes, em 26/02/2021
Código do texto: T7193422
Classificação de conteúdo: seguro

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

TEM GENTE QUE NÃO ESTÁ NEM AÍ COM A PANDEMIA

 



          Os coronavírus são uma grande família de vírus comuns em muitas espécies diferentes de animais, incluindo camelos, gado, gatos e morcegos. Raramente, os coronavírus que infectam animais podem infectar pessoas, como exemplo do MERS-CoV e SARS-CoV. Recentemente, em dezembro de 2019, houve a transmissão de um novo coronavírus (SARS-CoV-2), o qual foi identificado em Wuhan na China e causou a COVID-19, sendo em seguida disseminada e transmitida pessoa a pessoa. A COVID-19 é uma doença causada pelo coronavírus, denominado SARS-CoV-2, que apresenta um espectro clínico variando de infecções assintomáticas a quadros graves.

          O Brasil, neste momento, acumula um quarto de milhão de mortes por covid-19, às vésperas de se completar um ano desde o primeiro caso de coronavírus ter sido identificado no país, em 26 de janeiro 2020, um homem de 61 anos foi internado em um hospital em São Paulo, após ter passado os dias do carnaval na Lombardia, na Itália.

          Infelizmente, muita gente não está levando a sério a gravidade da doença. O pancadão corre solto no meio da rua em vários cantos do país. Tem show particular, clandestino, com cantores famosos em muitos lugares, e a aglomeração chega a ultrapassar 3 mil pessoas nesses eventos. O cantor Marcelo Pires Vieira, Belo, foi preso pela Delegacia de Combate às Drogas (DCOD) na quarta-feira (17 de fevereiro de 2021), pela realização de um show na Favela Parque União, no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio de Janeiro, no sábado (13), apesar das proibições devido à pandemia de Covid-19.

          Tem gente fazendo festa particular em propriedade rural. O povo não tá nem aí, parece que a pandemia é em outro planeta. Tem aglomeração por todo o Brasil. Hospitais de Manaus enfrentam a falta de cilindros de oxigênio. O sistema de saúde pública está um caos, nos hospitais de todo país faltam vagas, sobram filas, este é o epicentro do problema – desespero dos parentes assistindo impotentes seus entes queridos morrerem sem ser socorridos. No cemitério inúmeras valas são abertas à espera da próxima vítima do covid – 19. Muitas pessoas chorando, outras sem noção. Já são mais de 250 mil mortes. Tem louco levando a doença para dentro de casa, colocando em risco de morte à sua família. Parece filme de terror!

          A população do Brasil é de aproximadamente 211,8 milhões de habitantes. A vacina chegou, mas, somente pouco mais de 6 milhões foram vacinados. Uma técnica de enfermagem é flagrada a furar a idosa com a agulha da seringa, mas não injeta o líquido; o incidente foi registrado em um vídeo divulgado nas redes sociais, está tudo fora de controle. O pior de tudo é que tem gente que não está nem aí com a pandemia.



Prof. Osmar Fernandes em 25/02/2021 
Código do texto: T7192728

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

A “santa” da noite




Eu a conheci na Igreja,
Linda, bela, santa.
Foi sentimento de pureza.
Sedução inocente.
Presente dos deuses.
Parecia um anjo, e era.
Era a mulher da minha vida.
Linda, como uma miss na passarela.
Nunca mais perdi uma missa.
Era a minha Cinderela.
De repente, sumiu,
Desapareceu;
Nunca mais a vi.
Parecia coisa de filme,
Do capítulo que se perdeu.
Entristeci-me, fiquei solitário.
Andei de bar em bar;
Visitei a noite...
Caí na farra, na bebedeira.
Minha alegria estava perdida.
Minha agonia foi meu açoite!...
Entrei numa boate,
E, vi uma bela jovem,
Que, ao entrar no palco fantasia,
Dançava linda, meiga,
Como um cisne esvoaçante...
Foi fascinante!
E descobri que, “a strip-tease”,
Era a minha “Santa”.
Ao reconhecê-la,
Quase tive um infarto.
O disfarce não escondeu
A magia de sua beleza.
Chorei ao desvendar
Que a minha “Santa”
Era a mulher da noite.


Prof. Osmar Fernandes, em 02/03/2009
Código do texto: T1464812

Chega de irresponsabilidade








Vivo chorando sozinho nessa onda de morte.
O povo parece que não tá nem aí.
A festa corre solta pelo Brasil.
No hospital não há vaga...
Cemitério cheio de vala.

Uns loucos sorriem à-toa...
Outros lamentam esse inferno.
O mundo tá repleto de fantasia
E eu aqui, trancado,
Com medo da pandemia.

Tem gente hospedeira
Transmitindo morte na pista...
Temos que abraçar essa bandeira
E salvar nossa família.
Chega de irresponsabilidade,
Chega de quebrar a cara!
A vida só tem liberdade
Se não derrubar a nossa casa.

Prof. Osmar Fernandes em 25/02/2021
Código do texto: T7192656

A corrente do bem





A corrente do bem
Anda de mãos dadas com Deus.
Sua alma voa aqui e no além.
Tem a bênção que Ele lhe prometeu.

Esse laço de amor
Vem desde Adão e Eva.
E tem como o guiador
Seu filho, Jesus, que opera.

Aqui, o momento é de dor.
Muito choro e ranger de dentes.
Mas, tudo é permissão do Criador.

Essa corrente é missionária.
Leva a palavra de Deus aos doentes...
Salva o cidadão e alma solitária.




Prof. Osmar Fernandes, em 23/02/2021
Código do texto: T7191340
Classificação de conteúdo: seguro

Reencontro com a felicidade



Volto ao passado e me reencontro com a felicidade.
De repente, nos abraçamos apaixonadamente.
Olho nos teus olhos e lhe digo, meu bem, que saudade!
E revivemos nosso sonho de amor lindamente.
Peço a Deus para nunca mais acordar.
Faz tanto tempo e parece que foi ontem.
Eu me lembro como era gostoso te amar.
Nosso corpo, no prazer, foi mais que amante.

Nunca mais vamos nos separar.
Nós éramos tão felizes!
A nossa vida era um conto de fadas.
Como senti falta de te beijar.
Vamos curar nossas cicatrizes.
Eu me lembro do riozinho do vilarejo...
Nunca me esqueci das nossas noitadas.
Amor, isso parece um sonho de desejo.

Sem você, não quero viver nem presente e nem futuro.
Quero morar aqui no nosso passado; é a nossa vida.
O mundo lá fora sem nós dois é feio, obscuro.
Nossa alma, sem o nosso corpo, fica perdida.
Nosso amor só tem sentido se tiver vivo.
Não vamos acordar do nosso mundo de amor.
Chega de viver iludido!
Aqui, nosso desejo de amor é libertador.


Prof Osmar Fernandes, em 24/02/2021
Código do texto: T7192094
Classificação de conteúdo: seguro

Não tenho direito nem de ter saudade








Minhas epístolas o fogo queimou.
Amei você e o seu amor foi de mentira.
Você partiu sem me dizer adeus.
Você jamais me amou.
O meu sofrimento grita...
O meu desejo não é mais sonhador.

Aqui, estou morrendo nesta solidão.
A tristeza me consome profundamente.
Esse amor é minha ferida incurável.
Sem você a vida não tem emoção.
Convivo com esse desgosto amargamente.
Seu amor me transformou neste miserável.

No meu sonho de amor sou sofredor.
Vegeto perdido nesse horto...
Só me restou as lágrimas de perdedor.
Não há mais encanto e felicidade.
Meu coração pulsa quase morto.
Não tenho direito nem de ter saudade.




Prof. Osmar Fernandes, em 24/02/2021
Código do texto: T7192050

terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

Família é tudo e tudo é amor


 

 

Eu tenho cinco irmãos e cada um tem o seu jeito especial de ser. Tudo começou com a linda história de amor e a união dos nossos pais. Fomos criados à moda antiga, e educados para enfrentar e vencer as vicissitudes da vida. Tivemos a lição de berço de família, o ensino da escola tradicional e o aprendizado do mundo. Cada um seguiu o seu destino e somos ligados eternamente pelo sangue que corre em nossas veias e o nosso amor de coração.

Minha família é um presente de Deus. Meus irmãos são inteligentes e do bem. Somos o resultado do espelho valoroso da nossa casa. Aprendemos a respeitar um ao outro e cada um se deparou com a sua realidade, liberdade e a sua verdade. Não somos perfeitos, mas, somos unidos pelo amor e pelo respeito. Hoje, cada um tem o seu lar, a sua família. Somos pais e quase todos avós.

A minha lembrança me remete a um passado brilhante, repleto de história de família, e me lembro como éramos felizes. Eu e o meu irmão mais velho, Wilson, jogávamos bola, nos campinhos da cidade e nos divertia. As minhas quatro irmãs brincavam de boneca, de casinha e eram crianças felizes. Naquela época, em frente de casa, todos nós e mais os nossos amiguinhos brincávamos de pular amarelinha, esconde-esconde, pular corda, bolinha de gude, etc. Parecia que o mundo demorava passar, éramos crianças, mas, quando a gente cresce, percebe que o tempo voa e é implacável, e tudo passa rápido demais.

Um fato venerável e inesquecível era o almoço de domingo em família, todos sentávamos à mesa, era um banquete, o prato principal era a macarronada, a sobremesa. Outro fato importante era ir à missa. Antes de dormir, tínhamos o costume de pedir a bênção aos nossos pais, era um mandamento sagrado.

Nosso saudoso papai João, falecido no ano de 2000, e a nossa mamãe Lêda, hoje com 81 anos de idade, sempre foram o nosso espelho e o nosso porto seguro. A família era tradicional e o ensinamento era de berço. Naquele tempo, não existia conselho tutelar, respeitar pai e mãe era coisa de filho bem-amado, o filho tinha nas figuras dos pais a lei de Deus e a do homem. A nossa convivência veio da educação de berço, e sempre abençoada e protegida pelo Poderoso Arquiteto de todo o Universo – nosso Deus vivo.

Aos meus pais, João e Lêda, e aos irmãos: Wilson, Marli, Marlene, Marley e Marcesley, maravilhosos, sapientes e vencedores, e para expressar todo o meu amor e carinho os homenageei com um acróstico para cada um:



João Fernandes de Almeida

(Uma singela homenagem ao meu pai herói, guerreiro, do bem e de Deus).


Justo, trabalhador e vencedor de sonhos e lutas.
Obstinado a realizar estratégias... Gigante.
A sua glória era os palanques... vencer disputas.
O roceiro conquistou seu espaço, muito elegante.

Foi boia-fria, gato, fazendeiro, vereador e prefeito.
Estendeu sempre sua mão amiga a um irmão.
Realizou projetos de vida e de administração.
Nutriu esperanças... foi perfeito.
Aliança com companheiros - era lei.
Naturalmente, venceu e perdeu.... Era inabalável.
Dominava seu mundo, era líder nato.
Estabelecia metas e, enfrentava o fato.
Sustentava sua palavra inquebrantável.

Duelou com seus oponentes no campo das ideias.
E os vencia sem usar de subterfúgios... de odisseia.

A sua história está no coração do seu povo.
Luzeiro que Deus, tão cedo, o recolheu da vida.
Modelo de político em extinção.
Eternamente, seu nome será bem lembrado.
Isso se deve a tudo que fez em nome da verdade.
Dádiva de um homem de bom coração.
Assim, escreveu a sua história na humanidade.


Prof. Osmar Fernandes, em 21/05/2009

Código do texto: T1605841
Classificação de conteúdo: seguro



Lêda Soares de Almeida


Luz abençoada por Deus.
Ensina o amor e orienta a sua família.
Dedica-se ao lar dia após dia.
Aprendeu a ler e a escrever na escolinha.

Soberana, autêntica, professora.
Orquestra o seu mundo com maestria.
Alimenta seus sonhos e varre as suas ilusões...
Reina absoluta, guerreira, pacífica.
Estabelece metas e vence na vida.
Sempre íntegra, tem a glória merecida.

Destemida, enfrenta as suas feras...
E, assim, conquista a sua era.

Amável, esposa fiel, mãe amorosa, amiga perfeita.
Lêda é assim, linda, magnânima, progenitora!
Mister de sua jornada, legado de sua história.
Exemplo de mulher, de fé, evangélica.
Instaurou em seu coração o quadro do amor.
Da roça à moradora dos Estados Unidos da América.
Alçou voos... é irmã da Congregação Cristã no Brasil.


Prof. Osmar Fernandes, em 20/05/2009

Código do texto: T1603891
Classificação de conteúdo: seguro



Wilson Soares Fernandes

Wilson, cidadão do bem, fotógrafo.
Irmão de sangue, de fé e de paz.
Lírico, repleto de amor, solidário.
Sereno, protetor, corajoso, sábio.
Obra-prima do Senhor Poderoso.
Nobiliárquico é teu lábaro.

Sua missão tem magnitude.
Onisciente de tua tarefa familiar.
Apaixonado pela vida, pelo mar e pela estrada.
Resiliente, como a fênix, renasce para voar...
Espiritualista, tem como chancela a dignidade.
Semblante que brilha ao nascer de cada aurora.

Fernandes Soares – de sobrenome nobre.
Essencial é teu conhecimento humano.
Referencial de tua digital, do teu DNA.
Notável é teu saber... senhor do seu mundo!
Abraça a vida e ama viver.
Nova-londrinense, paranaense e brasileiro.
Dedicado filho de João Fernandes e de Lêda.
Exemplo de pai, irmão abençoado, avô amoroso.
Soberano ser de sorriso largo e esplendoroso.

 

Prof. Osmar Fernandes, 21/01/2019
Código do texto: T6555781
Classificação de conteúdo: seguro

 

Marli Soares Fernandes

Mulher guerreira.
Alçou voos pelo planeta terra.
Realizou sonhos e conquistou o mundo.
Luz que ilumina o chão de sua vida.
Impetuosa e firme em suas decisões.

Sucesso é o DNA do seu cotidiano.
Onisciente do que quer.
Augusta e bela rainha.
Ri facilmente, é feliz; encantadora.
Especialista em recepcionar...
Seu jeito de ser é abençoado por Deus.

Filha amorosa, mãe dedicada.
Exuberante é a sua beleza, seu sorriso.
Rima o amor com a flor do seu jardim.
Natureza firme de sabedoria descomunal.
Aprende, ensina; é doutora na arte de cozinhar.
Nasceu linda; eterna miss nova-londrinense.
Defende suas crias como leoa.
Esplêndida mulher; irmã amável.
Sua obsessão é vencer desafios

 

Prof. Osmar Fernandes, em 08/04/2019
Código do texto: T6618339
Classificação de conteúdo: seguro

 

Marlene Soares Fernandes

Magnânima "dama de ferro".
Armadura de glória neste mundo infinito.
Redentora, de fé divinal.
Letrada, mulher dinâmica.
Educadora de sonhos e verdades...
Nobreza que carrega dentro de si.
Exímia filha, mãe protetora.

Simplifica a tarefa do dia a dia.
Ostenta o amor, a paz e a humildade.
Auspiciosa, determinada, vencedora.
Rege seus pupilos para o futuro...
Exemplo de docente.
Sua bandeira é Deus onipresente.

Fulgura em sua vida a pacificação.
Encara os problemas com sabedoria.
Reina em seu mundo e comanda seu destino.
Nunca se dá por vencida!
Apaixonada pela escola, educação, família.
Notadamente, um ser brilhante, querida.
Desbravadora de sonhos edificados.
Especial é o seu jeito de ser,
Simplesmente, digna de aplausos.

 

Prof. Osmar Fernandes, em 08/04/2019


Código do texto: T6618488
Classificação de conteúdo: seguro

 

Marley Soares Fernandes

Maravilha que desceu do céu.
Afável, inteligente e aguerrida.
Reluz o caminho por onde pisa.
Ledo, magnânima, eterna princesa.
Essência é a sua bondade.
Yes, ela é amor divino, perfeita.

Soberana, deusa do jardim da terra.
Ousada, competente e delicada.
Alfa do seu destino. Generosa.
Reflexiva em tudo que conduz.
Estrela que irradia o amor...
Semeadora da paz.

Fera nas suas decisões.
Eficiente nas suas conquistas.
Reina feliz em seu planeta família.
Nobre é a sua marca registrada.
Alimenta a sua beleza com naturalidade.
Nada lhe amedronta.
Digna, filha fiel, mãe carinhosa.
Especial é o seu jeito de ser.
Simplesmente, linda, gloriosa.

Prof. Osmar Fernandes, em 07/04/2019
Código do texto: T6617519
Classificação de conteúdo: seguro

 

Marcesley Fernandes de Almeida

Menina que veio ao mundo para brilhar.
Animadora do seu destino.
Referência de dignidade.
Célebre serva de Deus.
Esmera aprendiz da vida...
Sapiência que carrega dentro de si.
Legado de fé e salvação em Cristo Jesus.
Encarecidamente suplica por um planeta melhor.
Yuppie, pelo sonho de ser feliz.

Forte, firme e decidida.
Encara o problema frente a frente.
Repudia a desigualdade social.
Nutri seu ideal com a realidade.
Anda por caminhos abençoados por Deus.
Nasceu para ser filha amada e mãe carinhosa.
Dedica sua vida em prol do amor.
Extraordinária personalidade.
Sempre majestosa, elegância natural.

Defende os seus como guerreiras amazonas...
Enfrenta as vicissitudes do dia a dia com maestria.

Abnega o pessimismo...
Lei que outorgou desde o seu nascimento.
Mulher sonho do Brasil!
Esplendorosa, linda e generosa.
Imprescindível para sua vida é a Bíblia Sagrada,
Dádiva que o Deus onipotente a consagrou.
Anda pela vida ensinando o caminho do céu.

 

Prof. Osmar Fernandes, em 08/04/2019
Código do texto: T6618407
Classificação de conteúdo: seguro

 




Prof. Osmar Fernandes em 23/02/2021
Código do texto: T7191235



sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

O Mal de Esther


          Atila Casa Grande, que de grande só tinha mesmo o nome, era casado com Esther, uma bela mulher de personalidade forte e com uma paciência de Jó. Ela, era, extremamente, prendada, fazia tudo com dedicação e amor, dava o seu melhor. Já o seu marido, nunca se dava por satisfeito, era do tipo de pessoa que só reclamava, nada estava bom, e colocava defeito em tudo; ele era conhecido na cidade como o homem das ideias mirabolantes.
          Um dia, Esther estava executando os seus afazeres domésticos... lavava a varanda, descalça e, de repente, escorregou, batendo a cabeça, fortemente, contra o chão. Ela foi direto para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Passou mais de dez dias internada. Quando acordou, falou para o seu médico que não enxergava nada, estava cega. O médico não entendeu, mas, ela garantiu que estava, completamente, cega. O médico achou que essa reação de cegueira poderia ser do forte Tombo de sua paciente. Uma sequela, provavelmente, temporária.
          Esther teve alta e retornou para a sua casa. Atila percebeu que a esposa, agora, cega, não tinha como executar as tarefas domésticas e ele trabalhava o dia todo. Diante dessa situação, ele resolveu contratar uma empregada. Mas, bastaram três dias de serviços, e ele a demitiu. A exigência dele era absurda, estranha, além de mal-educado. Na verdade, ele contratava uma empregada de manhã e à tarde a demitia. Às vezes, a própria empregada se demitia. Dessa forma, foram mais de dois meses nessa queda de braço, contratava de manhã e à tarde demitia... até que um dia, apareceu a Dona Hilda, senhora sisuda, muito educada, currículo qualificado e de boas referências. Foi contratada, imediatamente. Ela, habilidosa, permaneceu no emprego, era perfeccionista, e além disso, tinha um probleminha, não ouvia bem. Para ser mais claro, ouvia muito pouco ou quase nada. O que, de certa forma, a impedia de ouvir as lamúrias e os pitacos do patrão. Na verdade, era uma tática que ela usava para se firmar no emprego também.
          Mas, ele não tinha jeito mesmo, passava à noite toda resmungando, reclamando da empregada. Falava sozinho, alto e bom som, pois, achava um pelinho de gato no sofá, um cabelo no chão, gotinhas de água no copo, uma poeirinha aqui, outra ali... e isso, incomodava sobremaneira à sua esposa, que, mesmo sem querer, ouvia aquela ladainha toda.
          Esther estava cansada, muito deprimida com tudo isso. Não aguentava mais tanto tititi do marido. Inteligente que era, percebeu logo a tática da empregada, e aos poucos foi perdendo a audição também. A cada dia que passava, menos ouvia, até que parou, totalmente, de ouvir, ficando surda.
          Atila ficou assustado com aquela situação da esposa e passou a ficar mais quieto e menos reclamão e agressivo e se dedicava mais ao trabalho e aos cuidados da esposa, que, agora, além de cega, também era surda. Ele passou a ser o cuidador mais amoroso da vida dela.
          Um dia, Esther, em uma de suas consultas de rotina, após ser examinada, seu médico lhe disse: “Esther, Esther, sei que você pode me ouvir e me enxergar muito bem. O que está acontecendo? Esther, te conheço desde a sua infância, desde menininha, sei quando está mentindo. Você se lembra quando fingiu que tinha febre e eu descobri que você tinha colocado um dente de alho debaixo das axilas para aumentar a temperatura do seu corpo?”. Ela sorriu meio sem graça, e respondeu: Eu me lembro como se fosse hoje... posso ver e ouvir o senhor perfeitamente. O médico, curioso, disse: “Não entendo porque você finge essa cegueira e essa surdez”. Então, as lágrimas dos olhos de Esther brotaram e caíram como enchente em dia de tempestade, e ela falou ao Doutor: Eu amo o meu marido, mas, viver com ele é difícil, uma tortura. Ele reclama de tudo, é perfeccionista além do limite... e aquelas ideias mirabolantes, vinte e quatro horas por dia, martelando nos meus ouvidos é uma loucura! Ele murmura muito e reclama tanto, que, às vezes, penso que vou enlouquecer. Sabe doutor, quando sofri o acidente e fui parar na UTI, pude ter paz e sentir o silêncio maravilhoso. Ninguém me dava ordens ou me apontava o pelo do gato no sofá, gotícula de água no copo, sujeirinhas no chã, pó nos móveis, coisas desse tipo. Foi aí, que, tive a brilhante ideia de falar que não enxergava mais; e, Atila não me mostraria mais nada e eu teria a tão sonhada paz que desejava imensamente. Mas, as coisas pioraram, infelizmente, ele passou a reclamar de tudo à noite toda, da empregada. Não me deixava dormir sossegada. Eu estava completamente exausta, cansada; eu precisava dormir. Precisei tomar calmante, muitas vezes, para eu ter boa noite de sono profundo. Foi então, que, comecei a fingir que estava perdendo audição também, até que para ele, fiquei totalmente surda. Doutor, sei que não é certo mentir, que não é certo fingir que estou cega e surda, mas, eu nunca tinha sentido tanta paz de espírito na minha vida de casada. Atila me sufocava com as suas “neuras” e seus gritos; agora, dedica-se ao serviço dele, não reclama mais com a doméstica, até porque, ela pouco ouve e fala. Ele, agora, é atencioso e amoroso comigo. Antes de dormir me beija e me abraça e me protege; cuida de mim como se eu fosse um anjo; não tem mais aquelas reclamações e aquelas invenções de suas ideias mirabolantes. A paz entrou na minha casa e na minha vida.
          O médico prestava muita atenção em tudo o que Esther lhe dizia, embora, não concordasse com as mentiras. Mas, entendeu que ela tinha lá suas razões, de modo inexplicáveis para ele. O Doutor também conhecia Atila, desde a infância, sabia muito bem do gênio forte e difícil do amigo. Então, o Dr. Zanetti, deu aquele sorriso maroto, balançando a cabeça, desaprovando a atitude de sua paciente, mas, achando tudo muito engraçado, e lhe disse para que ela e o esposo procurassem ajuda com um psiquiatra.
          O médico olhou para ela e disse novamente: “Esther, em partes, tenho que admitir que seu marido, assim como a maioria dos homens machistas, ultrapassam os limites da boa convivência. Mas, nada justifica a sua mentira, é grave! Penso que se ele descobrir, é divórcio na certa. Não vale a pena o sacrifício. Tem outras formas de tratamento, como já lhe disse, para procurar um psiquiatra.
          Esther, ao confidenciar isso com a amiga Tiana, ouviu o seguinte: Amiga, para o seu bem mental e espiritual, continue cega, surda e se possível, até muda... e rindo, acrescentou, o seu caso não tem solução! Nem mesmo a NASA conseguiria explicar a sua doença.
          Esther voltou para a sua casa e continuou cega e surda, porém, extremamente, amada, como nunca e, assim, vivia a felicidade que tanto almejada.
          Com o passar do tempo, naquela cidadezinha pacata, começou a ter mais casos semelhantes ao de Esther, de mulheres casadas com cegueira e surdez. Em dois anos, aproximadamente, várias mulheres casadas contraíram a doença de Esther, que ficou conhecida como “O Mal de Esther”.
          O Dr. Zanetti, médico antigo daquele hospital e muito conceituado, passou a ser o mais procurado da cidade, por conhecer a doença “O Mal de Esther”. A doença era tão contagiosa que começou a viralizar por todo canto, virou epidemia, e, uma equipe médica psiquiátrica, conceituadíssima, chegou à conclusão de que toda a mulher casada, com um marido como Atila, em algum momento da vida, contrairá o vírus “O mal de Esther”.


Prof. Osmar Fernandes e Janaína Bárbara Ferreira Fernandes, em 19/02/2021

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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

A CASA CAIU

 







Muito patrão virou empregado.
Muita gente se tornou morador de rua.
A casa caiu, quebrou o telhado.
A tristeza é nua e crua.

O país está desgovernado.
Não tem como pescar no rio que seca.
Há uma multidão de desempregado.
Tem político escondendo dinheiro na cueca.

A bandeira tremula por solução,
Pedindo socorro em forma de laços...
Orquestrando protestos, panelaços, buzinaços.
O povo em prantos clama pela Nação.

A população vive desesperançada.
O culpado zomba, é impenitente.
A família sofre presa dentro de casa.
Tem juiz excarcerando ex-presidente.

A esperança está em perigo.
É preciso mover montanhas...
Muita gente olhando para o próprio umbigo.
No Congresso, acertos e barganhas.

É na eleição que se dá o troco!
O voto consciente é o único fuzil.
Ou atira essa pedra para não morrer no poço
Ou chora a falência da democracia do Brasil.






Prof. Osmar Fernandes, em 28/04/2018
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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

Amar por telepatia







Senta aqui, vamos conversar.
Precisamos resolver nossa situação.
É triste amar por telepatia.
Há mil anos nosso amor quer se encontrar.
Chega de perder a chave e viver de fantasia.
Vamos desvendar o segredo do coração.

Nosso sentimento chora nesse coma.
Nosso amor pede socorro, salvação.
Se o nosso amor morrer, será pecado mortal.
Nosso desejo precisa dessa libertação.
Lá no quarto da esperança, está a nossa cama.
Precisamos viver o prazer do amor fatal.

Essa distância nos mata pouco a pouco.
Quero sentir o céu do seu beijo em minha boca.
Quero tocar em você como se toca numa flor.
Não suporto mais amar assim... é muito louco!
Nossa alma precisa se despir e jogar a roupa...
Nosso corpo precisa se tornar um e viver este amor.




Prof. Osmar Fernandes, em 17/02/2021
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O MAL ESTÁ TOMANDO CONTA DA HUMANIDADE

 



        Tudo o que eu mais queria era um mundo melhor e feliz, onde todo mundo pudesse viver em paz e o passaporte da convivência fosse a razão e a alegria. Onde não houvesse maldade... onde ninguém pudesse se ferir. Não consigo entender gente do mal, o mundo maligno. Parece que o coração humano virou gelo, pedra. Tanta gente mal-humorada; impiedosa; covarde. Tem gente libertando de dentro de si, exclusivamente, a sua fera. O planeta terra vive a guerra da droga; da intolerância; do desemprego; da fome; da ganância; do egoísmo; do genocídio; do desrespeito e da desgraça. 
    Não entendo essa vontade de ser mal; de roubar; de matar! Por um lado, o feminicídio, a criminalidade à solta, a bandidagem cometendo delitos à luz do dia sem medo da prisão, sem medo de morrer. Por outro lado, a guerra do poder pelo poder, do homem contra o homem; “quem puder mais chora menos”... O amor aqui, agora, está fora de moda. As pessoas não têm mais paciência, carinho, gentileza. Falta fé, falta amor, falta Deus. 
    Não entendo este momento cruel da raça humana. Está todo mundo doido? Não parece real. Nunca se viu tanta morte no seio familiar. Falta civilidade. O mal está tomando conta da humanidade. Nunca antes na história se viu tanto pai e mãe matando filho e tanto filho matando pais. O amor esfriou... parece sinais do fim dos tempos. 
    Nesses primeiros vinte e um anos do terceiro milênio ocorreram muitas tragédias e mortes inexplicáveis no planeta vida... Apesar de todo progresso conquistado em todos os tempos, que mudou a qualidade de vida do homem na terra, a criminalidade e o mundo obscuro atual colocam em risco a vitória do bem contra o mal.

 

Prof. Osmar Fernandes, em 17/02/2021
Código do texto: T7186681
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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Fora de controle

 



Há uma multidão gritando por socorro.
Filas quilométricas em hospitais.
Há gente morrendo sem atendimento.
O povo está fora de controle; muito louco.
Ninguém suporta mais tantos ais.
É triste se deparar com tanto sofrimento.

O espetáculo parece filme de terror.
Na igreja o povo ora, faz apelo...
Tá difícil segurar o choro.
Falta gentileza, respeito e amor.
Tem muito coração de gelo.
O planeta parece uma nave sem piloto.

Tem gente que não acredita na pandemia...
Faz da vida que lhe resta, seu inferno astral.
Há muita festa, balada e pancadão...
Tem gente levando a morte pra sua família.
A covid 19 é contagiosa, agonizante e letal.
Graças a Deus, chegou a vacina, nossa salvação.


Prof. Osmar Fernandes, em 15/02/2021
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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

A mão de Deus








Acordei de alma lavada...
Desamarrei todos os meus plissês.
Em minha varanda,
Um pássaro azul cantarolava.
No jardim, vi dois caxinguelês.
O pôr-do-sol iluminava minha muçanda.
Eu juro!... Em delírio me arrepiei.
Senti a vida em sua plenitude; chorei.

Minh' alma sentiu a paz deliciosamente.
Nesse paraíso, a vida tem amor, é indivisível.
Para o Criador, o impossível é ser impossível...
Tem gente que só acredita naquilo que vê.
Contemplei o meu Éden pacientemente.
Meu corpo tem medo de morrer.
Meu sonho místico voa à minha mercê,
E, se encanta com a arte do meu viver.

Esse momento é meu DNA transeunte;
É como o pulsar do meu sangue em minhas veias.
É como a construção do planeta de areias...
Que focalizo seu infinito em minha lente.
A missão não está perdida... Nem tudo é mutante.
Senti-me forte como um semideus.
Tomei banho de consciência espiritualmente.
Dormi, e senti em mim, a mão de Deus.




Prof Osmar Fernandes, em 09/05/2010

Código do texto: T2245813
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Mão

 




Mão que provoca dor... amor.
Na palma, seu mapa, denuncia segredos.
Extremidade do membro superior,
Articulada com o antebraço pelo punho
E terminada pelos dedos.
Mão que assina as leis do mundo.

Tem mão fechada, mão aberta.
Tem aquela que planta e colhe.
Outra, em sinal de amizade, aperta...
Tem mão que só acolhe.

Mão que acaricia o corpo,
Edifica prédios com alegria,
Constrói o mundo e amassa o bolo.
Ah, se a mão falasse!
Uma seria a alforria...
A outra, somente o passe.


Prof. Osmar Fernandes, em 08/08/2019

Código do texto: T6715359
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Um fim assim, causa revolta





Chove tristeza em meu coração.
Só restou cinzas e abandono...
Estou sozinho como o cão sem dono.
Sou o andarilho viajante sem direção.

Não há grito, nem esperança, só solidão.
Estou perdido sem o seu amor
Meu sonho entrou em depressão...
Este sentimento não tem remédio, só dor.

Deus te recolheu e me deixou chorando.
O que restou foi a saudade.
Meu amor, continuo te amando.

Uma separação assim, é sem volta.
É triste viver sem a nossa felicidade.
Um fim assim, causa revolta.


Prof Osmar Fernandes,  em 10/04/2011

Código do texto: T2899573
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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Para vencer o mal tem que ser nobre


A gente cumpre uma missão na terra.
Pouca gente completa o centenário.
A vida tem muita promessa.
Cada ser humano é um estagiário.

Há guerra entre o bem e o mal.
Há corpo descartável, alma disputada.
O ser do bem é racional.
Cada um tem a sua empreitada.

Tem gente que acredita em reencarnação.
O homem e suas crendices cruciais...
O mistério é entender do grande livro, a lição.

Tem gente que não acredita na vida após a morte.
A lei de Deus e a do homem são liberais.
Para vencer o mal tem que ser nobre.



Prof. Osmar Fernandes, em 11/02/2021

Código do texto: T7182212
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Pior que estar velho é sentir-se velho









Será que vale mesmo a pena
viver longos anos... Ficar velho?
Será um presente ou um castigo de Deus?
Ao olhar-se no espelho como fica o ego?
Viver num corpo envelhecido, mal-amado,
e perder a juventude do espírito,
é ficar desiludido, desalmado.
No tribunal da vida é declarar-se réu confesso.
No coração é rasgar o sonho e dizer: desisto!

Será que vale a pena assistir às rugas
e sentir a alma tão pequena?
Perceber nos olhos da solidão o dó, a pena?
Como envenena essa tal metamorfose!
Perder o direito de não ter mais fuga...
é como estar no meio do mar em seco à deriva.
É ser seu próprio algoz!
É desistir da esperança cativa...
é a sentença do fim, é atroz.

O tempo é implacável com os seus turbilhões...
Mas, o espírito dos vinte e cinco, dos trinta, dos quarenta, jamais.
É muito cruel deixar de viver as emoções
e vegetar no fel-mel de tantos ais.
Pior que estar velho é sentir-se velho.
É se entregar sem luta, é esperar a morte chegar.
Ficar velho sem afeto, sem neto, sem porto
e não ter mais o que comemorar - deve doer!
É pior que estar morto.




Prof Osmar Fernandes, em 05/03/2009

Código do texto: T1469880
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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

HÁ SEMPRE UM NOVO SONHO

 



Olhe no espelho à sua imagem...
O tempo transformou a sua idade.
São as linhas da vida desenhando
O mapa da verdade em sua face.
Não tem como inventar mais fugas!
Veja quantas manchas de batom
Tentando esconder as suas rugas...
Sua identidade não está no retoque.
A vida já não tem o mesmo tom.
São segredos consumidos pelo vento.
O corpo todo já está em choque!
Ouça a voz do seu sentimento
Que é o logotipo de seu destino,
Dum passado cheio de momento,
Dum futuro ainda tão menino.
Vá em frente! Não tenha medo!
Não fique triste, nem chore em vão.
A vida é repleta de enredo.
Renove por dentro o seu coração!
Há sempre um novo dia a despertar.
Há sempre uma nova imagem a refletir.
Há sempre um novo sonho a realizar.
Há sempre um novo rosto a sorrir.


Prof. Osmar Fernandes em 11/03/2009
Código do texto: T1480314

terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Saco de esmola

 



         Em cidadezinha do interior todo mundo conhece todo mundo. Tem suas peculiaridades, seus artistas, seus loucos. Tem o bobo, o doido, o jornaleiro, o intelectual, o bêbado cômico, o mendigo, o mentiroso, enfim. Pelo latido do cachorro se conhece o dono.
          Na cidade de Garganta Teimosa, Tonho Titica, o pedinte amado por uns e odiado por outros, chegou bem cedo no boteco do seu velho amigo de infância, Zé Capeta - dono do bar dos cachaceiros - adentrou o estabelecimento, alegre, e foi logo dizendo:
          - Bom dia, Zé Capeta! Posso deixar o meu “saco de esmola” ali, naquele cantinho esquecido? Vou lá no posto de saúde buscar um remédio e volto já, já.
          Zé Capeta sisudo, cara de fome, bigodudo, respondeu-lhe:
          - Se você for num pé e voltar noutro, pode sim. Mas, tem que ser ligeiro! Minha clientela chega cedo, e... Bem, vá logo, e não demore.
          Mas, o infeliz, tentando atravessar a rua, foi atropelado por um jerico, que, andava à solta... E foi imediatamente, hospitalizado. Lá, permaneceu por três dias.
          Tonho Titica, ao receber alta médica, foi correndo buscar o seu “saco de esmola”.
          Ao chegar no boteco, deu por falta do saco... O cantinho estava vazio. Desesperado, gritou para o dono do boteco:
          - Por Deus, Zé Capeta, cadê o meu saco?!
          O Zé que já não se lembrava mais do saco, respondeu na bucha:
          - Sei lá do seu saco, Tonho Titica!
         Mas, como tinha memória de elefante, recobrou as idéias, e disse:
          - Sei lá daquela porcaria! Eu bem que lhe avisei que fosse num pé e voltasse noutro. Não foi? Agora, depois de três dias, você me aparece e quer que eu lhe dê conta do saco! Ta brincando comigo, né?!
          O mendigo levou as mãos à cabeça, e disse:
          - Você não pode falar assim do meu saco! É tudo o que eu tenho na vida... É a minha herança, meu tesouro.
          O mendigo, triste, baixou a cabeça, pensou... E falou:
          - Ta vendo aquela fazenda, ali, é de João, tem muitos alqueires e milhares de bois. O que ela vale para você?
          Zé, indignado, respondeu na lata:
          - P’ra mim não vale nada! Por quê?!
          O mendigo olhando bem no fundo dos olhos do amigo, disse:
          - Pois é, mas para o João vale muito, é tudo o que ele tem na vida.
         E, ao ver um carro novo passando, insistiu:
         - Ta vendo aquele carro lá, é do Pedro, é carro do ano, novo. O que ele vale p’ra você?
         Zé Capeta, meio irritado, respondeu-lhe:
         - Nada! Nada! Nada! Que pergunta besta é essa?!
         Tonho Titica emocionado, disse-lhe:
         - Zé, o meu saco de esmola também não vale nada pra você, mas, pra mim é tudo, é tudo o que me resta na vida. É minha fazenda, meus bois, meu carro zero... É a minha vida, meu tesouro. Pode ser velho, sujo, fedorento, mas é meu... Meu! É meu!! É meu!!!
          Zé Capeta procurou chão nos pés e não achou. Nunca tinha imaginado, pensado numa coisa dessas. Envergonhado diante de sua clientela, disse para o seu amigo de infância:
          - Calma! Vou comprar um saco novinho em folha pra você. Aquele estava mesmo precisando ser trocado. Estava velho demais.
          O mendigo perturbado, disse-lhe:
          - Falei um quilo e você não entendeu uma grama!... Não quero um saco novo; quero o meu! Ta me entendendo?! Olhe bem pra minha boca: o meu!!!
          Zé ficou encabulado diante daquela situação medonha. Percebeu que o mendigo não desistiria nunca do seu saco.
          Tonho Titica ao falar do seu saco, falava com gosto: “É meu!...” Como se estivesse falando de um saco de ouro.
          Então, Zé Capeta resolveu acalmá-lo, e disse-lhe:
          - Está bem! Vou encontrar o seu saco de esmola, nem que seja a última coisa que eu faça na minha vida. Vá embora e amanhã venha buscar o seu saco; aquilo que você chama de tesouro.
          O mendigo saindo do bar, dizia a si mesmo, resmungando: “Passarei a noite em claro, não vou dormir. Vou fazer promessas para as Treze Almas Benditas e para São Longuinho.”
         Zé Capeta foi em busca do saco de esmola do Tonho Titica. Saiu à caça pelo bar perguntando para os empregados e para todo mundo, se alguém tinha visto ou pego o saco. Mas, ninguém sabia de nada. Foi aí, que, teve uma idéia supimpa... E esperou o mendigo vir buscar o saco conforme combinado.
          No dia seguinte, Zé Capeta ao vê-lo chegar no seu bar abriu um largo sorriso, e disse-lhe:
          - Aqui está o seu saco... Ficamos discutindo e nos esquecemos de procurá-lo direito. Ele estava ali debaixo do balcão. A empregada ao varrer o bar o colocou lá, e nós não o vimos. Enfim, aí está o seu tesouro.
          O mendigo ao pegar o seu saco ficou tão feliz e empolgado, que se esqueceu de dizer muito obrigado ao seu amigo, e foi-se embora, desapareceu, evaporou que ninguém viu.
          Zé Capeta disse aos clientes que assistiram o desenrolar de toda aquela lengalenga:
          - Se todo mundo desse valor nas coisas que tem, como esse mendigo, o mundo seria bem melhor e as pessoas seriam mais felizes. Ninguém iria achar o tempero da vizinha melhor que o seu... A inveja – o dom dos incapazes – seria sepultada para todo o sempre.
          Um dos clientes, curioso que era, perguntou ao Zé Capeta:
         - Mas, como você encontrou o saco do Tonho Titica mesmo?
         Ele respondeu:
         - Ah! Isso eu não conto não, é segredo de Estado. Meu pai sempre me dizia: “Quem rouba um tostão rouba um milhão e a ocasião faz o ladrão!”
       
         



Prof Osmar Fernandes, em 14/03/2009
Código do texto: T1485586
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