Trabalhando

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Sessão da Câmara Municipal

quinta-feira, 30 de maio de 2013

O PODER DIABÓLICO DA INQUISIÇÃO



A Inquisição da igreja católica durou 588 anos, deixando um rastro de milhões de pessoas torturadas, assassinadas, queimadas, decapitadas, enforcadas e empaladas (uma lança atravessava o corpo do anus à boca). 



Os motivos para tais penas iam desde condenar aqueles que praticavam religiões antigas (acusados de bruxaria e magia), a defensores de ideias proibidas como: dizer que o sol girava ao redor da Terra, que as estrelas são sóis e que o universo é infinito.


Tribunal do Santo Ofício
                                 
Galileu diante do Santo Ofício, pintura do século XIX de Joseph-Nicolas Robert-Fleury


          O Tribunal do Santo Ofício era uma instituição eclesiástica de carácter "judicial", que tinha por principal objetivo "inquirir heresias" - daí também ser conhecido como Inquisição.

          As origens desta instituição podem ser encontradas na Idade Média, embora nesse período da História assumisse contornos bem distintos dos desta instituição na época moderna. A repressão dos movimentos heréticos desde sempre foi uma preocupação que afligia tanto os senhores laicos como os senhores eclesiásticos. De início, a Igreja era a responsável pela punição espiritual dessas heresias, que em casos extremos eram reprimidas com a excomunhão dos infratores, excluindo, portanto, a repressão violenta.




          A partir do século XI, houve uma alteração resultante do aparecimento das heresias, sobretudo a dos Cátaros, ou Albigenses, que levou à intervenção do Papado. Nos Concílios de Reims, em 1163, e de Latrão, em 1179, houve uma efetiva tentativa de aproximação entre o poder temporal e o poder espiritual. Criou-se então uma espécie de "inquisição episcopal", mas esta não resolveu o problema em questão. Por essa razão, o Papa Gregório IX (1227-1241), no século XIII, criou a Inquisição, um instrumento da Igreja concedido aos religiosos e dependente da Santa Sé. Os frades dominicanos e franciscanos são os principais executores desta nova política, levada a cabo em países como a Alemanha e a Itália, onde estes religiosos se fixaram em grande número e onde eram já postos em prática castigos violentos, que poderiam inclusivamente levar à morte pelo fogo.


          Os países onde se estabeleceu a Inquisição eram divididos em regiões supervisionadas por um ou mais inquisidores, escolhidos entre as referidas ordens mendicantes (franciscanos e, principalmente,dominicanos), que exerciam o poder delegado pelo Papa. Ao seu serviço estavam funcionários, mas estes também podiam ser auxiliados pelas autoridades civis.

          Os suspeitos eram interrogados, e durante este interrogatório tentava apurar-se a sua culpabilidade ou não através de métodos que podiam incluir a tortura, relativamente vulgar no sistema penal de então. Em caso de denúncia o nome do acusador era ocultado e as possibilidades de o réu se defender eram quase nulas.As sentenças eram lidas em sessão pública, que mais tarde na Península Ibérica tomou o nome de auto de fé.

          Com esta prática, pretendia-se levar o acusado a admitir o seu pecado e mostrar arrependimento;contudo, no caso de este não se redimir, o tribunal demitia-se das suas responsabilidades para com o acusado, que era entregue à autoridade secular, o que significa que este poderia ser condenado à morte sem haver qualquer desrespeito do direito canônico.

          Na Península Ibérica, a Inquisição medieval encontrou uma conjuntura muito específica. Aqui decorria ainda a Reconquista Cristã e, simultaneamente, registava-se um forte contacto com muçulmanos e judeus, ainda relativamente pacífico. No entanto, a partir do século XV, assiste-se a uma mudança radical neste relacionamento, pois com os reis católicos, nos reinos de Aragão e Castela, os muçulmanos viram-se obrigados a converter-se ao cristianismo ("mouriscos"), o que conduziu ao aparecimento dos chamados cristãos-novos. Também os judeus se viram obrigados a abraçar a religião cristã ("marranos"), sob pena de serem obrigados a abandonar estes reinos a partir de 1492. Apesar de os judeus e mouros poderem escolher a cristianização, ficavam logo à partida em posição de desvantagem relativamente aos outros cristãos, devido à sua origem, considerada pecaminosa e, no caso hebraico, deicida.



          Esta ambiguidade de critérios resultou numa divisão da sociedade e na incompreensão de outros países pela forma como em Espanha os cristãos-novos podiam ser perseguidos, facto que trouxe alguns problemas aos reis católicos. Isabel e Fernando pediram então a intercessão do Papa Sisto IV para reorganizarem a Inquisição. Em 1478, este concedeu-lhes amplos poderes para nomearem inquisidores em Sevilha, para tratarem em particular dos cristãos-novos. Logo em 1481, foram queimados alguns conversos (convertidos aos cristianismo); o Papa, chocado com tanta violência, só permitiu algum tempo depois a nomeação de um inquisidor-geral para a totalidade do território.

          Os alvos da Inquisição eram também os antigos mouros, os protestantes e membros de seitas místicas.



          Esta Inquisição era uma forma evoluída da instituição medieval, já prenunciada em França no processo contra os Templários e com o caso de Joana d'Arc.


Joana D'arc 

Santa Joana d'Arc

Nascimento 6 de Janeiro de 1412 em Domrémy-la-Pucelle
Falecimento 30 de Maio de 1431 em Ruão
Beatificado 1909, Roma por: São Pio X
Canonizado 5 de Maio de 1920, Roma por: Papa Bento XV
Festa litúrgica 30 de maio


Gravura de 1505

Estátua de Joana d'Arc na Catedral de Notre-Dame de Paris

Vida da heroína francesa, realizações,
condenação e morte na fogueira, canonização


Introdução

Joana D’arc nasceu na França no ano de 1412 e morreu em 1431 (época medieval). Foi uma importante personagem da história francesa, durante a Guerra dos Cem Anos (1337-1453), quando seu país enfrentou a rival Inglaterra. Joana D’arc foi canonizada (transformada em santa) no ano de 1920.

Biografia

A história da vida desta heroína francesa é marcada por fatos trágicos. Quando era criança, presenciou o assassinato de membros de sua família por soldados ingleses que invadiram a vila em que morava. Com 13 anos de idade, começou a ter visões e receber mensagens, que ela dizia ser dos santos Miguel, Catarina e Margarida. Nestas mensagens, ela era orientada a entrar para o exército francês e ajudar seu reino na guerra contra a Inglaterra.

Motivada pelas mensagens, cortou o cabelo bem curto, vestiu-se de homem e começou a fazer treinamentos militares. Foi aceita no exército francês, chegando a comandar tropas. Suas vitórias importantes e o reconhecimento que ganhou do rei Carlos VII despertaram a inveja em outros líderes militares da França. Estes começaram a conspirar e diminuíram o apoio de Joana D’arc.

Em 1430, durante uma batalha em Paris, foi ferida e capturada pelos borgonheses que a venderam para os ingleses. Foi acusada de praticar feitiçaria, em função de suas visões, e condenada a morte na fogueira. Foi queimada viva na cidade de Rouen, no ano de 1431

Depois de 25 anos a Igreja reabre seu processo e Joana d'Arc é reabilitada de todas as acusações, torna-se a primeira heroína da nação francesa. No dia 16 de maio de 1920, 500 anos depois, o papa Bento XV a proclama santa. Hoje, Joana D'Arc é a Santa Padroeira da França.
Joana D’Arc se transformou em uma figura mítica após ter ajudado a França a vencer a Guerra dos Cem Anos 
(1337-1453), empreendida contra a Inglaterra, entre os séculos XIV e XV.


Joana D’Arc nasceu na França, no ano de 1412, no lugarejo de Domrémy. No contexto histórico do século XV, a França se encontrava em meio a uma “turbulência” política, social e econômica. O rei Carlos VI estava doente e, por suas ausências no governo, a rivalidade entre a casa da França e a casa de Borgonha (também na França) acentuou-se.

A França, no século XV, encontrava-se quase que em uma total anarquia e permeada por motins e assassinatos. Assim, os conflitos civis e a desordem social estavam instalados na França. Dentro desse contexto, a Inglaterra, sob o comando do rei Henrique V, viu a oportunidade de tomar o poder na França.

No ano de 1422, no entanto, o rei Carlos VI, da França, e o rei inglês Henrique V, morreram. A irmã de Carlos VI, casada com Henrique V, assumiu a regência do trono francês. Sem nenhum sucessor para o trono francês, os ingleses aproveitaram para uma possível invasão da França. No momento em que a França estava sendo invadida pelos ingleses, surgiu a figura mítica da história francesa: Joana D’Arc, insatisfeita com o governo britânico, assim como os camponeses e populares.

Joana, quando era criança, divertia-se normalmente, brincava, mas tinha responsabilidade sobre outros afazeres: tomava conta do rebanho de carneiros, costurava e cuidava dos serviços domésticos. A religiosidade era outra característica presente na vida de Joana D’Arc, tanto é que, aos 12 anos de idade, conta-se que a menina afirmou ter ouvido vozes vindas do céu que lhe diziam para salvar a França e coroar o rei.

Em certo dia, Joana escreveu ao rei uma carta, pedindo conselhos, e o rei aceitou recebê-la (os motivos da concordância do rei são desconhecidos). Dessa maneira, Joana D’Arc partiu para a corte no dia 13 de fevereiro de 1429 e chegou ao Castelo de Chinon, residência do rei Carlos VII (filho de Carlos VI. É interessante ressaltar que a Inglaterra não reconhecia a legitimidade do governo de Carlos VII), no dia 23 de fevereiro. As primeiras palavras de Joana para o rei foram em relação à visão que havia tido.

Entretanto, o rei somente acreditou em Joana quando ela falou sobre os vários pedidos que ele fizera a Deus, enquanto rezava solitário na Igreja. Após ser testada também por teólogos, Joana D’Arc recebeu do rei uma espada, um estandarte e o comando geral dos exércitos franceses.

Joana queria atacar a região de Orleans sob o comando dos ingleses, por isso enviou um aviso a eles: “A vós, ingleses, que não tendes nenhum direito neste Reino de França, o Rei dos Céus vos ordena, e manda, por mim, Joana, a Donzela, que deixeis vossas fortalezas e retorneis para vosso país, caso contrário farei grande barulho”.¹

A guerreira e a tropa francesa mobilizada pelo rei Carlos VII conseguiram empreender vitórias em diversas batalhas. Essa disputa ficou conhecida na história como a Guerra dos Cem Anos (1337 – 1453), da qual a França saiu vitoriosa, conseguindo expulsar os ingleses, principalmente do norte da França.

Após a expulsão dos britânicos, os nobres franceses, representados pelo rei Carlos VII, temerosos de uma forte aliança popular entre Joana D’Arc e a população camponesa, entregaram-na para os ingleses. Joana foi morta, queimada na fogueira, no ano de 1430 sob a acusação de bruxaria. No ano de 1453, a Guerra dos Cem Anos terminou com a assinatura do Tratado de Paz entre França e Inglaterra.

          A Inquisição espanhola teve alguma influência em Portugal

          Mas no caso português houve um pouco mais de moderação na violência. Além do mais, no território nacional, o problema dos muçulmanos e dos judeus era menos expressivo do que em Espanha.

         Alguns dos judeus espanhóis refugiaram-se em Portugal, o que numa primeira fase trouxe bastantes lucros para D. João II. Apesar de serem tomadas algumas medidas repressivas, no País não se pensava muito na Inquisição. D. Manuel I foi mais além do que os seus antecessores, ao obrigar os judeus a converterem-se ao cristianismo ou a deixar o país. Contudo, o objetivo deste monarca era, sobretudo, economicista, poisas conversões significavam muito dinheiro a médio prazo. Só com D. João III a situação se vai alterar por completo, com o monarca a solicitar em 1533 a instalação da Inquisição em Portugal, seguindo o modelo espanhol. D. Manuel I, seu pai, também pensara em pedir o estabelecimento da Inquisição, mas recuara. D.João III não recuou, insistiu e lutou até ser emitida a bula de 16 de julho de 1547.

          Esta cedência da Santa Sé radicou na pressão exercida por Carlos V, na reforma católica e na crescente submissão do papado relativamente a Espanha. Os primeiros regimentos da Inquisição portuguesa não foram impressos (1552 e 1570); tal só aconteceu com os de 1613, 1640 e de 1774.

          Várias cidades do país tiveram tribunais da Inquisição, mas só subsistiram os de Coimbra, Évora e Lisboa,para além de Goa, na Índia.

          A Inquisição tornou-se um organismo com muitos poderes, que abrangia todos os setores da sociedade,laicos ou religiosos. O seu poder era tanto que a Inquisição, embora instituída como um instrumento do poder régio, podia discutir com o rei e com o próprio Papa. Apenas na época pombalina a Inquisição passará a ser um instrumento da coroa, numa altura em que perdera todo o seu vigor. A sua idade de ouro decorreu nos séculos XVI, XVII e primeira metade do século XVIII.

          Com o domínio espanhol de Portugal, a partir de 1580 a Inquisição chegou aos territórios ultramarinos, e durante a Restauração a Inquisição foi acusada de pender para o lado espanhol, nomeadamente graças ao seu inquisidor-geral, D. Francisco de Castro. Depois, com D. João IV, o Santo Ofício voltou a ter problemas com a coroa, relativamente aos bens confiscados aos acusados. Por esta altura, os jesuítas também se envolveram em contendas com a Inquisição, que acusava a Companhia de Jesus de favorecer alguns judeus.

          Foi no reinado de D. João IV que a Inquisição atingiu o seu auge, mas foi também neste período que surgiram duras críticas a esta instituição por parte de intelectuais como D. Luís da Cunha, Ribeiro Sanches e Alexandre de Gusmão.

          Com a reforma pombalina, o Tribunal da Inquisição assemelhava-se aos demais. Pombal retirou-lhe a censura literária e em 1775 aboliu a distinção entre cristãos-novos e velhos.

          O fim da Inquisição chegaria então em 1821, quando o Tribunal do Santo Ofício foi abolido por lei.





Como referenciar este artigo:

Tribunal do Santo Ofício. In Infopédia. Porto: Porto Editora, 2003-2013. 



quarta-feira, 29 de maio de 2013

Países Baixos - Holanda


Por que a Holanda também é chamada de Países Baixos?


     Porque mais de um quarto do país está abaixo do nível do mar. E por que não seria então País Baixo, no singular? É que a Holanda é dividida em 12 províncias, que seriam os tais países, no plural. Duas dessas províncias - chamadas de Holanda do Norte e do Sul - acabaram virando sinônimo de toda a região em alguns idiomas, como o português e o espanhol.

     "Isso aconteceu porque essas duas províncias dominaram por muito tempo a história do país. Lá ficam os grandes portos e os navios que viajavam para o exterior carregavam consigo o nome da região", diz o holandês Martinus Feliz Mertens, assessor da      Embaixada dos Países Baixos no Brasil. Mais curioso que a confusão a respeito dessas terminologias é a luta dos holandeses contra a ingrata geografia do país. Até o século XIV, parte do que é hoje a Holanda estava submersa. 


     A introdução dos moinhos de vento, símbolo do país, trouxe a tecnologia necessária para drenar enormes áreas alagadas - as grandes pás captavam a energia do vento e com ela acionavam bombas de sucção. Isso, aliado à construção de diques, permitiu o aumento do território habitável. Em janeiro de 1953, os diques que protegiam o sudoeste dos Países Baixos se romperam após uma violenta tempestade, combinada com marés altas. Cerca de 150 mil hectares de terra foram inundados e 1 800 pessoas morreram.

     O país então desenvolveu o Plano Delta, que reforçou e aumentou diques, além de construir barragens para proteger a Holanda da baixa altitude em relação ao mar.

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/por-que-a-holanda-tambem-e-chamada-de-paises-baixos


Dados dos Países Baixos:

Extensão territorial: 40.844 km²

Localização: Europa

Capital: Amsterdã

Clima: Temperado oceânico

Governo: Monarquia parlamentarista

Divisão administrativa: 12 províncias

Idioma: Holandês (oficial)

Religião: Cristianismo - 70,5% (católicos - 31,9%, protestantes - 21,3%, sem filiação - 13,5%, outros - 3,8%), sem religião - 20,5%, Islamismo - 4,9%, outras - 2,3%, ateísmo - 1,8%.

População: 16.592.232 habitantes (Homens: 8.224.114; Mulheres: 8.368.118)

Composição Étnica: Holandeses - 96%, indonésios e guianeses - 4%

Densidade demográfica: 406,2 hab./km²

Taxa média anual de crescimento populacional: 0,5%

População residente em área urbana: 82,38%

População residente em área rural: 17,62%

População subnutrida: menor que 5%

Esperança de vida ao nascer: 79,4 anos

Domicílios com acesso a água potável: 100%.

Domicílios com acesso a rede sanitária: 100%

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,890 (muito alto)

Moeda: Euro

Produto Interno Bruto (PIB): 860,3 bilhões de dólares

PIB per capita: 46.669 dólares

Relações exteriores: Banco Mundial, FMI, OCDE, OMC, ONU, OTAN, UE

Bandeira

Bandeira dos Países Baixos


A bandeira da Holanda é uma horizontal tricolor de vermelho, branco e azul.

Ela remete a Carlos Magno na hora. Variantes da bandeira ter sido em uso desde 1572 e, em 1937, a bandeira foi oficialmente formalizada como a bandeira nacional da Holanda e do Reino dos Países Baixos.

É a mais antiga bandeira tricolor.

História

A bandeira da Holanda é derivado de "Prinsenvlag" ou "bandeira do Príncipe".

Originalmente, não havia uma bandeira holandesa preciso, apenas uma multidão de bandeiras de todas as regiões. Em 1548, sob Carlos V, as províncias holandesas foram anexados aos territórios da Borgonha (então espanhol), o país usou a bandeira do Imperador (um ouro étendart, com uma águia no centro dos Habsburgos em seu peito com uma armários holandeses município pequeno no escudo).

Guilherme I de Orange-Nassau , levando a revolta contra o domínio espanhol , deu as cores da bandeira das Sete Províncias Unidas (laranja, branco e azul).

De acordo com uma hipótese, a laranja não é visível o suficiente para uma bandeira no mar, foi mais tarde (no século XVII), substituído pelo vermelho.

Mas, entre 1568 e 1648, muitas variações dos três tipos de bandeiras foram utilizadas:

O emblema dos Estados-geral era um leão com uma espada e um punhado de seta que representa as Províncias Unidas.

A bandeira de bandas Príncipe horizontais provavelmente foi inspirado nas cores heráldicas laranja, branco e azul de William o Silencioso.

Em algumas cartas bandeiras PPP são significativos: "Eu luto para a pátria".

Uma variação da bandeira do Príncipe inclui vermelho, branco e azul em uma das gironnées figuras.

A República Batavian foi criado em 14 de Fevereiro de 1796. A primeira lei formal sobre a bandeira holandesa manteve o tricolor vermelho-branco-azul. O alferes civil foi simplesmente bandeira tricolor, enquanto o militar estava em um retângulo branco sobre a listra vermelha perto do mastro, que fica em liberdade, usando o "Cap da Liberdade" (especificamente na Holanda) acompanhado pelo leão holandês.

Vermelho, branco, azul é realizada em 1814 na parte de trás da casa da marca Orange recuperou sua independência da Holanda.

A "Tricolore vermelho, branco e azul" foi finalmente aprovada por decreto em 1937.

Para distinguir o pavilhão dos Países Baixos ao de Luxemburgo, que é muito próximo do azul de cada duas bandeiras foi especificado: azul holandês é azul ultramarino, o de Luxemburgo é um céu azul.
Brasão de armas da Holanda

Brasão de armas da Holanda

O Grande Brasão de Armas do Reino, (ou "Groot Rijkswapen"), é o pessoal brasão de armas do monarca da Holanda (atualmente rainha Beatrix ). O governo da Holanda usa uma versão menor, sem o manto (manto) ou o pavilhão ou às vezes até só usa o escudo ea coroa. Os componentes dos brasões de armas foram regulamentados pela rainha Guilhermina em um decreto real de 10 de Julho de 1907 e foram afirmados pela rainha Juliana , em um decreto real de 23 de abril de 1980.

Descrição

O blazon é seguinte:

Azure , billetty Ou um leão com uma coroa Ou armados e langued Gules segurando em sua pata dexter uma espada Argent hilted Or e na pata sinistra sete setas Argent apontou e unidos. Ou [Os sete flechas representam as sete províncias da União de Utrecht.] O escudo é coroado com a (Holandês) real coroa e apoiado por dois leões ou gules armados e langued. Eles estão em um Azure de rolagem com o texto (ou) "Je Maintiendrai" (francês para "Eu vou manter".)

O monarca coloca este brasão de armas em um manto gules forrado com arminho . Acima do manto é um pavilhão gules novamente coberto com a coroa real.

No decreto Real afirma-se que os sucessores masculinos pode substituir a coroa sobre o escudo por um leme com a crista de Nassau. (Para uma descrição veja abaixo em "Nassau" .)

Nome oficial:

Reino da Holanda (Koninkrijk der Nederlanden).
Nacionalidade: neerlandesa.

Data nacional: 30 de abril (aniversário da Rainha).
Capital: Amsterdã, Haia (sede do governo).

Cidades principais: Amsterdã (715.148), Roterdã (589.987), Haia (442.159), Utrecht (233.951), Eindhoven (197.766) (1997).
Idioma: neerlandês.

Religião: cristianismo 54% (católicos 33%, Igreja Reformista Holandesa 14%, calvinistas 7%), islamismo 4,1%, hinduísmo 0,5%, sem filiação 39%, outras 2,4% (1995).

GEOGRAFIA

Localização: oeste da Europa.
Hora local: +4h.
Área: 41.526 km2.
Clima: temperado oceânico.
Área de floresta: 3 mil km2 (1995).

POPULAÇÃO

Total: 15,8 milhões (2000), sendo neerlandeses 96%, indonésios, guianeses e outros 4% (1996).
Densidade: 380,48 hab./km2.
População urbana: 89% (1998).
População rural: 11% (1998).
Crescimento demográfico: 0,4% ao ano (1995-2000).
Fecundidade: 1,5 filho por mulher (1995-2000).
Expectativa de vida M/F: 75/81 anos (1995-2000).
Mortalidade infantil: 6 por mil nascimentos (1995-2000).
Analfabetismo: não há.
IDH (0-1): 0,925 (1998).

POLÍTICA

Forma de governo: Monarquia parlamentarista.
Divisão administrativa: 12 províncias.
Principais partidos: Trabalhista (PvdA), Apelo Cristão-Democrático (CDA), Popular por Liberdade e Democracia/Liberal da Holanda (VVD), Democrata 66 (D66).
Legislativo: bicameral - Primeira Câmara, com 75 membros eleitos por voto indireto pelos 12 conselhos provinciais; Segunda Câmara, com 150 membros eleitos por voto direto. Ambas com mandato de 4 anos.


Constituição em vigor: 1983.

ECONOMIA

Moeda: Euro.
PIB: US$ 381,8 bilhões (1998).
PIB agropecuária: 3% (1998).
PIB indústria: 27% (1998).
PIB serviços: 70% (1995).
Crescimento do PIB: 2,6% ao ano (1990-1998).
Renda per capita: US$ 24.780 (1998).
Força de trabalho: 7 milhões (1998).
Agricultura: beterraba, batata, cereais, legumes e verduras, frutas, flores e bulbos.
Pecuária: bovinos, ovinos, suínos, aves.
Pesca: 550 mil t (1997).
Mineração: gás natural, petróleo.
Indústria: alimentícia, máquinas, química.
Exportações: US$ 198,6 bilhões (1998).
Importações: US$ 153 milhões (1998).
Principais parceiros comerciais: Alemanha, Bélgica, Luxemburgo, Reino Unido, EUA, França. 


DEFESA

Efetivo total: 57,2 mil (1998).
Gastos: US$ 6,6 bilhões (1998).

Fonte: www.portalbrasil.net 



          Os Países Baixos (Holanda) são um país da Europa Ocidental e membro da União Europeia

          A capital é Amsterdã, embora a sede dos poderes executivo, legislativo e judiciário seja Den Haag (The Hague) [Haia] - Principal religião é o Cristianismo (Catolicismo e Protestantismo).

          A língua nacional é o Holandês

          O Frisiano tem um status oficial

História

As Províncias Unidas Holandesas declararam sua independência da Espanha em 1579; durante o século 17, elas tornaram-se uma potencia comercial e marítima, liderante, com assentamentos e colônias em todo o mundo. Depois de 20-anos de ocupação Francesa, um Reino dos Países Baixos foi formado em 1815. A Bélgica se separou em 1830 e formou um reino separado. A Holanda manteve-se neutra na Primeira Guerra Mundial, mas sofreu a invasão e ocupação pela Alemanha na Segunda Guerra Mundial. Uma nação moderna e industrializada, a Holanda é também um grande exportador de produtos agrícolas. O país foi um membro fundador da OTAN e da CEE (agora União Européia), e participou da introdução do euro em 1999. Em Outubro de 2010, a ex-Antilhas Holandesas foi dissolvida e as três ilhas menores - Bonaire, Santo Eustáquio, e Saba - tornaram-se municípios especiais na estrutura administrativa da Holanda. As maiores ilhas de Curaçao e Sint Maarten juntaram-se à Holanda e Aruba como países constituintes formando o Reino dos Países Baixos.
A Holanda é um país pequeno de doze províncias situadas no noroeste da Europa, na costa do Mar do Norte. Uma famosa história sobre a Holanda é o conto de um menino que salvou seu país numa noite de tempestade, mantendo o dedo em uma rachadura em um dique até que a ajuda finalmente chegou. Como tulipas e moinhos de vento e sapatos de madeira, a história é parte da mitologia e encanto da Holanda. E como a maioria dos mitos, é baseada na realidade, mas não é toda a imagem. Hoje, a Holanda é muito mais do que um país de tradições encantadoras. Esta pequena nação, com um alto padrão de vida, tem uma economia moderna e complexa.
Poucas pessoas fora de seus limites chamam a Holanda por seu nome formal. Em vez disso, elas falam da Holanda, de sua região mais populosa e rica, pois foi a Holanda que liderou a criação do moderno país. Os habitantes raramente são referidos como Hollanders ou Netherlanders, quase sempre eles são chamados de Dutch (Holandeses).
Todavia, Países Baixos é um nome exato, pois significa "terras baixas", e este é o país mais baixo do mundo. Mais de 20% de suas terras estão abaixo do nível do mar. Ela é também uma das terras mais densamente povoadas, com mais de 1.000 pessoas por milha quadrada (385 por quilômetro quadrado). Um visitante, no entanto, é atingido pelo modo como os Holandeses conseguem preservar um senso de espaço. Mesmo onde as cidades estão a apenas alguns quilômetros de distância, a terra entre as cidades é cultivada ou usada como parques.
Os turistas continuam a se encantar com a peculiaridade da Velha Holanda como mito. Moinhos de vento com uma forma distinta pontilham a paisagem. Eles dão ao país o seu traço mais característico. Edifícios antigos exibem suas empenas em escadarias. Os agricultores ainda usam sapatos de madeira com distintivos dedos arrebitados quando eles trabalham o solo lamacento. Canais cortam seu caminho através de cada cidade. Muitas vezes os edifícios devem ser construídos sobre estacas mergulhadas pela terra pantanosa ao rígido solo subjacente.
Mas este não é um país que vive do comércio turístico; é uma terra de avançada indústria e comércio. E sua eficiência agrícola é a inveja do mundo. Se assim não fosse, os Holandeses não teriam conseguido um dos mais altos padrões de vida no mundo.

Terra

A Holanda toma quase todo o delta formado por três grandes rios - o Baixo Reno, o Mosa, e o Scheldt – que, confluem no seu território, dividindo-se em numerosos braços. O Reno muda o nome para Waal quando deixa a Alemanha e forma inúmeros afluentes antes de desaguar no Mar do Norte. O Meuse é conhecido em Holandês como Maas e o Scheldt como Schelde. Estes rios conectam a Holanda aos seus vizinhos, a Alemanha ao leste e a Bélgica ao sul. A oeste e ao norte a Holanda fronteira no Mar do Norte. A Holanda tem um clima moderado com precipitação abundante.
A paisagem única da Holanda é visível aos visitantes do exterior aterrando no
Aeroporto de Amsterdã. Quando eles olham para as bordas da pista, muitas vezes eles vão ver os barcos passando por canal em vias consideravelmente superiores ao nível do aeródromo. Os visitantes poderão ver também sinais chamando o aeroporto de "Schiphol", que significa "Ship Hole" em Holandês.

As duas observações estão relacionadas: O terreno onde foi construído o aeroporto está na base do que foi até o século 19 um lago muito grande. Como mais do que 40% do país, este território é terra recuperada abaixo do nível do mar. Os Holandeses ainda têm um nome especial para essas terras, "polder".

Empurrando o Mar de Volta

Nos tempos antigos quase todo o lado oeste da cidade de Utrecht era pantanoso, separado do mar por uma orla de dunas. As pessoas viviam precariamente nas dunas e em montes artificiais, chamados de "terpen", construídos a partir dos pântanos. Elas criavam o gado, cultivavam grãos, e pescavam para seu sustento. Durante os períodos das cheias, elas levavam seu gado acima das dunas. Lá, humanos e animais permaneciam até que as águas retrocedessem.
No século 13, os moinhos de vento entraram em ação para bombear a água fora da terra cercada pelos diques. Inicialmente, o grão foi cultivado na nova terra.
Mas descobriu-se ser mais produtivo como pastagens, e, desde então, a produção leiteira tem sido um importante objetivo agrícola. Leite, manteiga, e queijo são produzidos para a constante população em crescimento dos Países Baixos e são exportados para o mundo exterior.
No século 20 os Holandeses têm utilizado as ferramentas mais poderosas que se tornaram disponíveis - motores e bombas - para recuperar a terra do mar. Um dique de 20 milhas (32 quilômetros) de comprimento foi construído através do Zee Zuider do extremo norte da Holanda à Friesland, transformando o mar em um lago de água doce chamado Ijsselmeer (Ijssel Lake). Então, um por um, enormes polders foram construídos. O sal no solo foi lixiviado por anos de chuva. Então modernas fazendas foram estabelecidas e novas cidades construídas.
Em Fevereiro de 1953, os diques ao longo da costa do Mar do Norte em Zeeland e no sul da Holanda desabaram durante uma feroz tempestade de inverno, acompanhados por altas marés. O mar correu para o interior, matando cerca de 1.800 pessoas e destruindo mais de 70.000 casas. Para evitar a repetição do desastre, o país embarcou em um projeto chamado de Obras do Delta. Todas as saídas para o mar, exceto o sul, o Scheldt do Oeste, e mais ao norte, o Maas, seriam controlados por barragens com portões que poderiam ser fechados em caso de água alta. A última barragem foi concluída em 1987.
Em 1993, os Holandeses começaram um plano radical para deixar no mar. A necessidade constante de drenagem levou ao imenso afundamento de terra em algumas áreas recuperadas. Os Holandeses esperam voltar cerca de 600.000 acres para o mar.
Os pôlderes têm dado à paisagem Holandesa sua aparência distinta. A terra é plana, dividida em tiras longas e estreitas por valas de drenagem; há pouca necessidade de cercas. Os milhares de moinhos de vento que uma vez dirijiam as bombas são agora principalmente ornamentais. Eles foram substituídos por quase invisíveis bombas elétricas. A parte oriental do país está geralmente acima do nível do mar, com canais de drenagem menos freqüentes. Mas em todos os lugares os canais são utilizados para transporte de mercadorias. A paisagem muda apenas no extremo sudeste, na província de Limburg, onde há montanhas acima do vale do Rio Maas.

Recursos Naturais

      Os recursos naturais abaixo do solo são limitados. As minas de carvão em Limburg, com seus veios quase esgotados, foram fechadas. Hoje, o principal combustível do país é o gás natural retirado de um imenso campo na província do norte de Groningen. Há também grandes fontes subterrâneas de sal-gema, que é usado na indústria química.
O fornecimento de água pura para consumo doméstico e uso industrial é um problema persistente. A paisagem plana não permite a construção de grandes reservatórios. E o volume da água de chuva que pode ser retido em leitos de areia subterrânea é limitado. A principal fonte é a água dos rios. Mas a remoção da poluição é difícil e cara.

População

A Holanda tem cerca de 18 milhões de habitantes. Os Holandeses étnicos, que constituem mais de 80 por cento da população, são um povo Germânico; eles foram claramente distinguidos dos Alemães somente desde o século 16. O nome "Dutch" (Holandês), na verdade, é a mesma palavra que os Alemães usam para si, Deutsch. O país tem sido desde há muito aberto aos imigrantes em busca de refúgio da opressão ou meramente de um meio de vida melhor. Desde o século 16, estes incluíram Judeus de Portugal, Espanha, e Europa Oriental, e os Alemães da Vestfália e da Renânia. Os grupos mais recentes são Indonésios e do Suriname, ambos das ex-colônias Holandesas, e os Turcos e Marroquinos, que vieram pela primeira vez como "trabalhadores convidados".
Cerca de 30% da população são Católicos Romanos e 20% são Protestantes. As duas principais denominações Protestantes são os Holandeses Reformados e os Calvinistas. Os imigrantes da Indonésia, Turquia e Marrocos são predominantemente Muçulmanos, então quase 6 por cento das pessoas aderem ao Islã. As tensões entre a minoria Muçulmana do país e o resto da população têm crescido nos últimos anos. O assassinato em 2004 do cineasta Theo Van Gogh - cuja obra tinha sido alvo de críticas da cultura Muçulmana - adicionaram ao atrito.

A Linguagem dos Países Baixos

A língua falada pelos Holandeses é a mesma que o Flamengo falado no norte e no oeste da Bélgica, com pequenas diferenças no vocabulário e na pronúncia; ambos os Holandeses e Flamengos a chamam de Nederlands, "Netherlandish", porque seu país comum era chamado de "Países Baixos" até o século 16.
A moderna fala Holandêsa em todo o país é baseada no uso da Holanda, apesar dos dialetos locais continuarem a ser falados, especialmente no interior. A gramática Holandesa é muito parecida com a Alemã, mas mais simples. Muitas palavras são tiradas de Francês e nos últimos tempos do Inglês. O Frisian, a língua nativa em Friesland, no norte, é uma língua distinta, mais perto do Inglês do que do Holandês; todos os Frísios também falam o Holandês.
O conhecimento de línguas estrangeiras é generalizado; o Inglês é uma segunda língua para quase todos, e o Alemão e o Francês são amplamente falados. Os estudantes Holandeses começam a aprender línguas estrangeiras numa idade precoce. O lado triste demais desta relação é que o Holandês é conhecido por poucos estrangeiros, e poucos trabalhos da literatura Holandesa são traduzidos em línguas estrangeiras.

O Modo de Vida Holandês

O espírito Holandês tendeu a ser realista, sóbrio, e preocupado com questões éticas. Embora o olhar para fora do padrão de vida Holandês perdeu praticamente todas as suas óbvias diferenças daquelas de seus vizinhos, a sociedade Holandesa manteve características importantes de si próprias. Isto existe apesar da facilidade com que os Holandeses absorvem outras culturas.
Uma grande variedade de grupos que se ergueram dos turbulentos conflitos religiosos e ideológicos dos séculos 16 e 17 continuaram separadas, embora em vidas paralelas.
Praticamente todas as atividades sociais eram até recentemente conduzidas no âmbito de associações com base na identidade religiosa ou ideológica: clubes desportivos, sociedades seguradoras, sindicatos, comunas agrícolas, e partidos políticos.
Esses "pilares", como são chamados, estão enfraquecendo. Mas o ideal do "cadinho fundente" está longe de ser universalmente aceito. Os Holandeses têm em geral salientados a tolerância mútua das diferenças ao invés de fazer esforços para reduzir ou até mesmo eliminá-las. No entanto, a boa vizinhança, que pode às vezes se tornar interferência curiosa, é enfatizada sobre a privacidade.
Este sistema do "pilar" é mantido na estrutura educacional. Todas as escolas, públicas e privadas (o que geralmente significa afiliados à Igreja), de creches a universidades, têm iguais direito a apoio financeiro pelo governo nacional, que por sua vez controla de perto o currículo e a administração.
O ensino fundamental e médio foi submetido a uma revisão considerável e freqüente nos últimos anos; e as universidades, 12 em número, têm estado em crise devido às reformas impostas pelo governo. Entre estas estão a reorganização dos programas e os esforços para reduzir gastos, especialmente os auxílios estatais para limitar cada aluno e o número de anos que os alunos podem permanecer na escola.
A maioria dos Holandeses vive em cidades, que na parte ocidental do país têm crescido na medida em que hoje elas se fundem umas às outras. No entanto, os Holandeses mantêm um grande amor pela vida ao ar livre - fazendo piquenique e brincando nos parques, charnecas e bosques, que são cuidadosamente preservados. As casas modernas, sejam casas particulares ou edifícios de apartamentos, têm grandes janelas para deixar o sol derramar adentro. Os Holandeses são famosos pela limpeza de seus arredores. As donas de casa, durante séculos, mantiveram as suas casas - e as calçadas na frente delas - escrupulosamente limpas, para a admiração surpresa dos visitantes de terras menos meticulosas.

Economia

O fato central na vida econômica Holandesa é que o país não pode viver em isolamento. É preciso chamar a sua subsistência da intensa participação no comércio internacional, tanto na Europa como fora. Os Holandeses, durante séculos, ganharam a vida da agricultura, comércio, transporte marítimo, pesca e indústria.
Todos continuarão a desempenhar um papel. Mas a contribuição de cada um para a prosperidade da nação mudou muito no último século.
Os agricultores Holandeses diminuíram em número e agora representam apenas uma pequena percentagem da população. Sua participação na renda nacional também caiu. Mas a renda média dos agricultores individuais aumentou. A agricultura Holandesa é uma das mais eficientes do mundo inteiro; máquinas e produtos químicos são empregados de forma intensiva. De fato, as grandes quantidades de adubos colocados nos solos e a proximidade dos campos com os canais e rios causaram severa poluição hídrica. Mas os Holandeses estão abordando o problema com a sua eficiência costumeira.
Relativamente pouco da terra agrícola é utilizada para o crescimento de grãos, que podem ser importados mais barato. A pecuária leiteira Holandesa, a atividade agrícola mais disseminada, tornou-se mundialmente famosa; a maioria do leite produzido é usada para fazer queijo, cujas variedades Gouda e Edam são as mais conhecidas.
A Holanda exporta mais queijo do que qualquer outro país do mundo. É também o maior produtor e exportador mundial de flores e bulbos, muitos dos quais são enviados por via aérea através dos oceanos. Os campos de tulipas perto de Haarlem atraem multidões de turistas a cada primavera para ver campos e campos massivos de flores requintadamente coloridas. Menos dramáticas, mas não menos importantes são as estufas no distrito chamado de Westland, entre Roterdã e o mar, que crescem frutas e legumes frescos sob vidro durante todo o ano. Estes produtos de estufas são uma importante exportação Holandesa.
Durante séculos os Holandeses também têm "lavrado o mar" pela pesca. Mais de 500 anos atrás, eles inventaram a decapagem de peixes no mar, de modo que nos dias anteriores à refrigeração, seus navios podiam se arriscar muito além do Mar do Norte para o oceano aberto. O linguado e o arenque são as principais variedades capturadas, embora as enguias, capturadas em vias navegáveis interiores, são uma iguaria favorita.
A navegação e o comércio têm sido o núcleo da prosperidade Holandesa. A localização da Holanda na foz dos grandes rios na costa ocidental da Europa coloca-na na encruzilhada do comércio costeiro entre o Sul e o Norte da Europa e do comércio nascido nos rios para o coração do continente. Durante o século 17, Amsterdã foi o armazém da Europa, trocando grãos e estoques navais (produtos do pinho, especialmente alcatrão) do Norte por vinhos, azeite, e outros produtos de luxo do Sul.
Depois de outros países, em especial a Inglaterra e a França, começarem a negociar diretamente com essas terras e com as suas possessões ultramarinas, o comércio Holandês com a Alemanha aumentou em importância. Uma complexa rede de tráfego de canal e rio move mercadorias de e para os portos Holandeses. Rotterdã é hoje o maior porto do mundo, embora a maioria dos bens que ele movimenta é de transbordo. Suas instalações para armazenamento e refino de petróleo são as maiores da Europa.
A mudança mais importante foi na direção da manufatura. Uma vez uma atividade econômica relativamente sem importância servindo as necessidades do comércio e transporte, ela começou a crescer no final do século 19 e se tornou o principal produtor de riqueza. A primeira grande indústria de transformação foram os têxteis no final dos séculos 18 e 19. Nas últimas décadas, face à concorrência da Ásia, a maioria das fábricas têxteis fechou. A atividade industrial de hoje está em grande parte concentrada no processamento de alimentos, produtos químicos, refino de petróleo, e máquinas elétricas.
As siderúrgicas foram construídas no início do século 20 na foz do Canal do Mar do Norte, atendendo mais da necessidade do país para o aço. Mais espetacular foi a ascensão da eletrônica e da indústria de aparelhos elétricos, com a empresa Philips baseada em Eindhoven uma das mais poderosas do mundo. Outras empresas Holandesas de importância mundial incluem a empresa de produtos químicos Akzo, a companhia de petróleo Royal Dutch-Shell, e a Real Companhia Aérea Holandesa (KLM).
Os banqueiros Holandeses e os corretores de seguros e financeiras têm sido fatores importantes nas finanças internacionais. Durante e após a Revolução Americana, os empréstimos de banqueiros Holandeses ajudaram a manter a nova república à tona. O moderno seguro de vida e comercial foram em grande parte a criação de empresas Holandesas. Os Holandeses também são muito ativos em investimentos no exterior. Amsterdã tem sido tradicionalmente um centro para o comércio de diamantes. Embora tenha perdido uma grande parte do negócio para Israel, o corte e o comércio de diamantes continuam a ser uma indústria importante na Holanda.
Desde a Segunda Guerra Mundial, os Holandeses tomaram a dianteira nas atividades de integração econômica na Europa, incluindo a formação da união alfandegária do Benelux com a Bélgica e Luxemburgo, e a fundação da Comunidade Economica Europeia (CEE) em 1958, que em 1991 tornou-se a União Europeia (UE). A vitória da direita política nas eleições parlamentares da primavera de 2002 tem levado a uma atitude mais cautelosa em relação ao alargamento da UE.

Economia - visão geral:

A economia Holandesa é a quinta maior economia na zona do euro e é conhecida por suas estáveis relações industriais, desemprego e inflação moderada, um superávit comercial de tamanho considerável, e um papel importante como um centro do transporte europeu. A atividade industrial é o processamento de alimentos, produtos químicos, refino de petróleo, e maquinaria elétrica. Um setor agrícola altamente mecanizada emprega apenas 2% da força de trabalho, mas fornece grandes excedentes para a indústria de processamento de alimentos e para a exportação. A Holanda, juntamente com 11 dos seus parceiros da UE, começou a circular o euro em 1 de Janeiro de 2002. Após 26 anos de crescimento econômico ininterrupto, a economia holandesa - altamente dependente de um setor financeiro internacional e comércio internacional - contratado por 3,5%, em 2009, como resultado da crise financeira global. O setor financeiro holandês sofreu, em parte devido à alta exposição de alguns bancos holandeses para US títulos lastreados em hipotecas. Em 2008, o governo nacionalizou dois bancos e bilhões injetados de dólares de capital em outras instituições financeiras, para evitar a deterioração de um setor crucial. O governo também procurou impulsionar a economia nacional, acelerando os programas de infra-estrutura, oferecendo incentivos fiscais corporativos para que os empregadores retenham os trabalhadores, e expansão de linhas de crédito de exportação. Os programas de estímulo e resgates de bancos, no entanto, resultou em um déficit orçamentário do governo de 5,3% do PIB em 2010, que contrastava fortemente com um excedente de 0,7% em 2008. O governo do primeiro-ministro Mark Rutte começou a programar medidas de consolidação orçamental no início de 2011, principalmente a redução dos gastos, o que resultou em um déficit orçamentário melhoria de 3,8% do PIB. Em 2012, as receitas fiscais caíram quase 9%, eo PIB contraiu. Apesar das alegações de desemprego continuou a crescer, a taxa de desemprego manteve-se relativamente baixa, de 6,8 por cento.

Cidades

Amsterdã: Fundada no século 13 sobre o Rio Amstel, a cidade teve o seu nome original, Amstelledamme, quando o rio foi represado. Desde o seu início, com casas de madeira aglomeradas em ruas estreitas, a cidade cresceu em tamanho e importância a ponto de ter graves problemas de tráfego. Para aliviar essas dificuldades, uma série de canais concêntricos foi escavada - o começo da moderna rede de canais de Amesterdã. Há cerca de 60 deles, atravessados por mais de 550 pontes, e que fizeram da cidade um composto de cerca de 90 ilhas.
Entre os destaques da cidade está o Rijksmuseum (Museu Nacional), que é conhecido pela sua extensa coleção de pinturas de grandes artistas Holandeses. O Museu Stedelijk contém uma notável coleção de pinturas modernas, incluindo as obras de Vincent van Gogh e as obras de pintores Holandeses do século 20 como Piet Mondrian, Kees van Dongen, e Karel Appel.
A rica herança do passado de Amsterdã inclui a Schreierstoren (torre do choro), onde os viajantes dos séculos 17 e 18 para o Novo Mundo se despediam de seus parentes. Ela também é o local da casa do artista Rembrandt, que foi restaurada como um museu. Amsterdam é a casa do Concertgebouw, uma proeminente orquestra sinfônica.
Amsterdã continua a ser um líder mundial na produção de diamantes para fins de jóias e industriais. O complexo industrial da cidade classifica primeiro na nação.
O porto de Amsterdã, ligado às águas internacionais pelo Canal do Mar do Norte, é um dos mais modernos da Europa. A cidade é a base da KLM (Koninklijke Luchtvaart Maatschappij, ou Real Aerolinha Holandesa) e o local do Aeroporto Internacional Schiphol, um dos maiores aeroportos duty-free do mundo. Todos estes se combinam para fazer de Amsterdã um foco do comércio internacional e de viagens.

Rotterdã e Haia

Em uma praça no centro de Rotterdã, está uma estátua de uma figura humana com seus braços levantados desesperadamente e interrogativamente para o céu. A estátua representa a destruição de Rotterdã por bombas Alemãs em Maio de 1940. Embora o porto foi ainda mais danificado mais tarde na Segunda Guerra Mundial, Rotterdã não só conseguiu se recuperar, mas ultrapassou em muito sua posição anterior.
Uma enorme extensão chamada Europoort foi adicionada após a guerra, e hoje Rotterdã é o maior porto do mundo. A localização da cidade em um braço do Rio Reno mereceu-lhe o nome de portão de entrada para a Europa. Rebocadores e barcaças fluviais levam bens a montante para os países da Europa, enquanto outros trazem os produtos da indústria e da agricultura Europeia a jusante para exportação para o mundo. Uma visão emocionante do porto pode ser vista a partir do restaurante no último andar da alta torre chamada Euromast, onde também se pode ver os edifícios modernos e atraentes e os museus da Rotterdã reconstruída. O metrô da cidade - o primeiro na Holanda, abriu em 1968.
Haia (conhecida em Holandês como Gravenhage ou Den Haag) é a terceira maior cidade da Holanda. Enquanto Amsterdã é a capital, Haia é a sede do governo - onde o Parlamento se reúne e onde o país é dirigido - e das embaixadas estrangeiras. Várias conferências de paz internacionais têm sido realizadas em Haia, e em 1921, o Tribunal Permanente de Arbitragem (Côrte Internacional de Justiça), ou Corte Mundial (associada primeiro com a Liga das Nações e agora com as Nações Unidas) foi estabelecida ali. Três dos palácios reais estão em Haia e na vizinha Scheveningen.

Governo: O Monarca

A Holanda é uma monarquia constitucional em estrutura e uma democracia na prática. O chefe de Estado é um monarca (três rainhas desde 1890), que sucede de acordo com o princípio hereditário de primogenitura na Casa Real de Orange-Nassau. Sob a mais recente revisão constitucional, não há preferência por homens sobre as mulheres. O monarca, que encarna a soberania nacional, é um símbolo de unidade nacional acima dos partidos políticos. O poder do Estado repousa no parlamento, chamado pelo nome histórico de Estados Gerais, e do gabinete, composto pelo primeiro-ministro e ministros que chefiam os departamentos do governo.
Leis e decretos são emitidos em nome do monarca, que em teoria tem toda a autoridade e não é responsável perante o parlamento; mas a legislação também deve ser assinada por um ministro, que é responsável por ela. Os membros do gabinete não servem no parlamento; se eles têm assentos no mesmo, devem renunciar a eles. Mesmo que, teoricamente, o monarca tenha poder ilimitado, ele ou ela não participam diretamente no processo político e nunca, por exemplo, se recusam a assinar um projeto devidamente aprovado da legislação.
A atual monarca, a Rainha Beatrix, que ascendeu ao trono em 1980, é, contudo, uma importante personalidade pública. Ela realiza uma série de funções cerimoniais, representa uma força unificadora na sociedade Holandesa, e é uma gerenciadora estrita da família real. Ela também é um dos mais ricos monarcas do mundo.

Os Estados Gerais

O primeiro-ministro e ministros vêm ante as casas do parlamento para apresentar projetos para sua aprovação e para explicar e defender a sua conduta política.
Os Estados Gerais são compostos por duas casas, a Primeira Câmara, ou Senado, e a Segunda Câmara, ou câmara baixa.
Em caso de conflito com o Senado sobre um projeto de lei, a aprovação da Segunda Câmara é suficiente para a medida se tornar lei.
Este arranjo reflete seus respectivos eleitorados: A Segunda Câmara é eleita diretamente pelo povo; a Primeira Câmara pelos Estados Provinciais, que são as assembléias legislativas das diferentes províncias.
Todos os cidadãos adultos participam nas eleições parlamentares. Nas eleições locais, os imigrantes com residência estabelecida também têm um voto. Nas eleições para a Segunda Câmara, existe um sistema nacional de representação proporcional, que garante que os 150 lugares na câmara são distribuídos precisamente de acordo com o voto popular. Ambos os partidos maior e menor têm uma voz no parlamento. Porque nenhum partido individual nos tempos modernos ganhou a maioria, os gabinetes são sempre de coligações.
Até a primavera de 2002, a situação política Holandesa foi bastante estável, com três grandes partidos representando o centro do espectro político. Sua posição foi subitamente abalada pelo aparecimento de um novo grupo de extrema-direita anti-imigrantes, chamado Lijst Pim Fortuyn (LPF) após o seu carismático líder e fundador. Em um desenvolvimento chocante, Pim Fortuyn foi assassinado duas semanas antes das eleições. No entanto, o seu partido ficou em segundo lugar, significando as atitudes cada vez mais conservadoras dos eleitores Holandeses.
O sentimento anti-imigrante pareceu construir ao longo dos anos seguintes. Embora o LPF se desfizesse, ele foi substituído por outro partido nacionalista, o Partido da Liberdade (PVV), liderado por Geert Wilders. De 2002 a 2010, uma série de governos de coalizão foi liderada por Jan Peter Balkenende, líder do de centro-direita Apelo Democrata Cristão (CDA).
Na eleição geral de Junho de 2010, o PVV de Wilders ficou em terceiro - à frente do CDA, que ficou em quarto lugar. O partido principal foi os Liberais (VVD), que tentaram formar uma coalizão com o CDA e o PVV. Em última instância, em Outubro, o líder do VVD Mark Rutte formou um governo minoritário em coalizão com o CDA sozinho. Embora o PVV não fosse representado no gabinete, o governo dependia de seu apoio no parlamento. Em Outubro, Wilders foi a julgamento sob a acusação de incitar o ódio contra os Muçulmanos. Ele foi absolvido em Junho de 2011.

Como o País é Governado

O governo da Holanda é unitário; ou seja, todo o poder emana do centro, e os governos locais derivam todos os seus poderes do governo nacional. Apesar de Amsterdã ser chamada de capital (hoofdstad, "a cidade cabeça"), em reconhecimento ao seu tamanho e proeminência, a sede do governo é Haia. Lá os Estados Gerais reúnem-se em dois antigos edifícios em conjunto chamado de Binnenhof (Tribunal Interior), que também é o nome popular para o governo central.
Há 12 províncias; todas, menos uma têm nomes das províncias históricas. Mas os seus limites foram redesenhados nos tempos modernos. Aos Estados Provinciais, cada um, dirigido por um comissário real, é permitido um considerável grau de autogoverno. Todo o país é dividido em comunidades locais auto-reguladas chamadas gemeenten ("comunas"), que variam em tamanho de uma cidade inteira como Amsterdã para um conjunto de aldeias. Elas são chefiadas por um prefeito (burgemeester), nomeado pelo governo central, e uma Câmara de Vereadores, localmente escolhidos.
As dependências periféricas no Caribe são Aruba, Curaçao, e St. Maarten, que são estados constituintes dentro da Holanda; e Bonaire, St. Eustatius, e Saba, que têm status de municípios auto-regulados. Todos uma vez constituíram uma dependência única chamada de Antilhas Holandesas. Aruba separou-se em 1986, e o resto tornou-se unidades separadas em 2010.

Sistema Jurídico

O sistema legal da Holanda é uma mistura do Código Romano e do Código Napoleônico, que foi instituído durante o reinado do Rei Luís de Holanda (1806-1810), conforme modificado por quase dois séculos de legislação. Os juízes ouvem os casos menores individualmente e formam tribunais para os casos graves. Os direitos dos arguidos são escrupulosamente observados. As penas de prisão são relativamente curtas.
História
A Holanda como uma nação e estado separados remonta mais longe do que o final do século 16. Até então, ela e a Bélgica foram parte de uma unidade solta chamada os Países Baixos. Nos tempos antigos, a área foi povoada por tribos Germânicas e Celtas chamadas Belgae, Batavi, e os Frísios. No século 1 aC, eles foram conquistados pelos Romanos sob Júlio César, com excepção dos Frísios que viviam na costa noroeste distante. Durante a Idade Média, os Países Baixos do norte se tornaram parte do Sacro Império Romano (Alemanha), enquanto algumas das províncias do sul estavam sob o domínio Francês. A província da Holanda gradualmente cresceu em importância por seu transporte marítimo e atividades de pesca.
Entre o final do século 14 e início do século 16, todos os Países Baixos passaram pela herança e conquista sob o domínio dos duques Franceses da Borgonha. Sua riqueza permitiu que o ducado estabelecesse sua independência virtual de ambos o Sacro Império Romano e a França. A chance de existência separada completa foi perdida, no entanto, quando os duques casaram primeiro na família Habsburgo, cujos membros eventualmente governavam tanto o Sacro Império Romano e a Espanha. Carlos V, que nasceu em Ghent em 1500, tornou-se imperador do Sacro Império Romano e rei da Espanha. Quando ele abdicou em 1556, ele dividiu seus domínios entre seu irmão, Ferdinand, que recebeu o império como a sua parte, e seu filho Filipe II, que recebeu a Espanha e os Países Baixos.
A tentativa de Filipe de suprimir as heresias Protestantes nos Países Baixos e governá-los na mesma forma absolutista que ele governava na Espanha levou a tumultos em 1566 e a uma revolta em 1568, que foram liderados por um grande senhor da nobreza, William de Orange. Depois que os rebeldes tomaram o pequeno porto de Brielle na Holanda em 1572, eles ganharam o controle da maioria do norte dos Países Baixos. Os defensores mais importantes de William eram os Calvinistas, a mais militante das denominações Protestantes. A rebelião se espalhou para as províncias do sul quatro anos mais tarde, mas não conseguiu se manter lá. As províncias do norte declararam sua independência de Filipe II em 1581, tornando-se uma nova nação, a República Holandesa.

A República Holandesa

A República, apesar de seu tamanho minúsculo, se tornou uma das grandes potências da Europa no século 17. Durante a maior parte da era republicana, um membro da Casa de Orange liderou o país - mas com o título de Estadista ao invés de Rei. Depois de 80 anos, a Espanha reconheceu a independência Holandesa na Paz de Westphalia (1648). Os Holandeses defenderam com sucesso sua liberdade nas guerras contra a Inglaterra e a França, seus antigos aliados contra a Espanha. No exterior, eles estabeleceram colônias nas Américas e nas Índias Orientais. Em casa eles criaram um refúgio para uma liberdade pessoal e religiosa ímpar em toda a Europa, embora o Calvinismo permanecesse a igreja oficial e aumentasse seus números para tornar-se quase a maioria da população. A riqueza Holandesa se expandiu fabulosamente, fornecendo os recursos para uma Idade de Ouro. A arte Holandesa, especialmente a pintura, alcançou os cumes da realização, com Rembrandt van Rijn apenas o mais famoso de dezenas de grandes artistas.
No século 18, a república, esgotada por seu imenso esforço militar, caiu bem para trás do poder crescente da Inglaterra e da França. Foi, no entanto, o primeiro país a dar o reconhecimento diplomático completo para os novos Estados Unidos da America em 1782.

A Evolução da Monarquia

Entre 1795 e 1813 o país esteve sob o domínio Francês, primeiro como a República Bataviana (1795-1806), então como o Reino da Holanda (1806-10), sob o irmão de Napoleão, Louis, e finalmente incorporado ao Império Francês (1810-1813) . Neste período as instituições políticas foram totalmente reorganizadas. O sistema federativo da república foi substituído por um estado unitário, que foi continuado quando o governo Francês foi expelido em 1813, e uma monarquia, ainda sob a Casa de Orange, foi instituída pelo Rei William I.
William compartilhou seus poderes de forma limitada com um parlamento (Estados Gerais). Mas ele governou com políticas geralmente iluminadas para reabilitar um país gravemente ferido por 25-anos de guerra e ocupação. Ele abdicou em 1840 depois de não conseguir impedir que a Bélgica, que tinha sido unida com o norte da Holanda pelo Congresso de Viena (1815), ganhasse a sua independência (1830-1839). Seu filho, William II ficou assustado com os movimentos revolucionários no resto da Europa em 1848. Ele admitiu um governo constitucional completo como proposto por Johan Rudolf Thorbecke. Thorbecke foi o pai do moderno sistema de governo Holandês.

A Holanda nos Tempos Modernos

O século seguinte trouxe a plena democracia para os Países Baixos. A questão mais difícil foi o sistema escolar, onde os dissidentes Protestantes e os Católicos Romanos procuravam o apoio do Estado para suas escolas privadas. Esse problema não foi resolvido até que um compromisso, chamado de "Pacificação", foi elaborado em 1917. Por ele, o financiamento público de todas as escolas foi concedido e o sufrágio universal foi introduzido. Os Países Baixos tinham efetivamente se retirados de qualquer parte importante nos assuntos externos após a independência da Bélgica, aceitando um status neutro que foi mantido até a invasão pela Alemanha Nazista em Maio de 1940.
O gabinete, a Rainha Guilhermina, e o resto da família real fugiram para Londres, onde um governo no exílio contribuiu para o esforço de guerra dos Aliados. Houve grande sofrimento no país, especialmente no último inverno de 1944-45, antes da libertação pelas Forças Aliadas em 1945. Os Judeus Holandeses, que tinham vivido no país durante séculos em segurança, foram caçados pelos Nazistas e enviados para campos de morte; apenas cerca de um em cada dez sobreviveu.
A paz trouxe a liberdade e a restauração do governo democrático e parlamentar. Guilhermina retomou seu trono, e a primeira tarefa foi à reconstrução da abalada economia. Em 1948, Guilhermina abdicou em favor de sua filha Juliana. Para os próximos 15 anos de gestão, os sindicatos e o governo colaboraram. As greves foram evitadas, e pleno uso foi feito do Plano Marshall Americano de ajuda. A política de neutralidade, que não tinha mantido o país fora da guerra, foi abandonada. A Holanda entusiasticamente entrou para a aliança de Estados democráticos ocidentais incorporados na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Mas ela foi incapaz de manter a sua influência sobre as Índias Orientais Holandesas, que declararam sua independência como a Indonésia.
A década de 1960 trouxe mudanças significativas. A descoberta do gás natural forneceu novas receitas, que foram usadas para financiar um sistema de previdência que incluiu o seguro para os idosos, os deficientes e os desempregados. O dinheiro foi também derramado sobre a educação e a cultura. O setor público logo se expandiu para representar mais da metade do rendimento nacional bruto.
Nos 1980s e início dos 1990s, a tensão sobre a dependente indústria de exportação Holandesa convenceu o gabinete de coalizão do Premier Ruud Lubbers a cortar os gastos sociais. Esta política foi continuada pelo sucessor de Lubbers, Willem Kok, que foi primeiro-ministro de 1994 a 2002. Em Maio de 2002, os Democratas Cristãos ganharam as eleições e se uniram com o radical partido Lijst Pim Fortuyn. O assassinato de 2004 do cineasta Theo van Gogh por um extremista Muçulmano deu início a um período de aumento de tensões étnicas e o apoio popular para as políticas anti-imigração.
O fim da Guerra Fria e a dissolução da União Soviética no início dos 1990s reduziu as tensões internas sobre o papel do país na política externa. Nos 1990s, a indústria Holandesa preparava-se para o esperado aumento da concorrência com o previsto alargamento da União Europeia (que teve lugar em Maio de 2004).
A Holanda estava particularmente preocupada com seu lugar na nova Europa, uma vez que ela era um dos países menores e menos poderosos.
No entanto, em 1992, os Holandeses cimentaram seu compromisso com a UE, assinando e ratificando o Tratado de Maastricht. Em Janeiro de 2002, os Países Baixos foi um dos 12 países que substituiu sua moeda pelo euro. Em 2005, os Holandeses rejeitaram a proposta de Constituição da UE, ilustrando assim as dúvidas populares sobre o processo de integração. Em Junho de 2008, no entanto, o parlamento aprovou o Tratado de Lisboa, uma versão retrabalhada daquele documento.
Quando a crise da dívida soberana Europeia se desenvolveu de 2009 em diante, o ressentimento desenvolveu-se para a UE. Na Holanda, como em outros lugares, houve uma reação contra os planos feitos pelos líderes da zona do euro para socorrer os países em vias de descumprimento das suas dívidas, principalmente a Grécia.

sábado, 25 de maio de 2013

Fugir da luta é triste, unir-se ao inimigo é imperdoável



        
          Devido ao descaso e ao caos instalado em seu País, denunciou o seu oponente, buscou no coração da justiça o amparo legal para fazer valer o que determina a Constituição da República Federativa do Brasil... A justiça foi feita e a perseguição maldita iniciou-se. Seu grito ecoou sob os auspícios de sua fé, de sua luta e de sua esperança, o que fez a sua gente acreditar em seu trabalho digno e ilibado, enchendo de orgulho o brasão de seu país. Ser humano como esse para defender a nobre bandeira é coisa rara, raríssima. 
          Infelizmente, a morosidade da lei o nocauteou, além, é claro, das custas altíssimas dos honorários advocatícios, que, indubitavelmente, levou-o à bancarrota. Provavelmente, este último, foi o pivô de sua mudança de hábito, de atitude e de lado. A mudança foi inacreditável, radical e, há alguns anos, impensada. 
          Depois de ele ser humilhado, simplesmente, por exercer a cidadania e a liberdade de expressão no gozo da plenitude de seus direitos constitucionais, foi covardemente perseguido, surrado, apedrejado, processado, e, até, alvo de tentativa de homicídio. Se não fosse amigos lhe acolherem em horas amargas, provavelmente, não faria história. Esse homem viveu momento trágico, humilhante e degradante, pois, seu verdugo o perseguiu implacavelmente, para atingi-lo e amedrontá-lo fisicamente e/ou psicologicamente. 
          Mas, como diz o ditado: “Se não pode vencer seu inimigo, una-se a ele”... Assim o fez, religiosamente, esquecendo de todo o mal que este lhe fizera. Vestiu a outra camisa sem pestanejar, e não foi por gesto nobre, nem por perdão dos céus, nem por honra dos grandes homens da história do Brasil; e, nem por gesto sublime de humildade; foi, provavelmente, por troca... Quem sabe? 
          Que a submissão foi à garantia, isto é fato. Feudalismo em pleno terceiro milênio. Será? O fato é que a estrela foi apagada. Não há mais luz nem de vela no meio do caminho. Collor X Lula... Quem não se lembra dos insultos e denúncias nas campanhas presidenciais de 1989, entre os dois? E hoje, com o PT no poder, são aliados fervorosos e amiguinhos desde menininhos... Pode? De forma que, alguém virou as costas para a consciência, para os pensamentos verdadeiros e para a bandeira de sua luta... Ou não?! 


          “O LEGADO DO BOM HOMEM NÃO TEM PREÇO, MAS, QUANDO PERDE A CONSCIÊNCIA RASGA A RAZÃO!” 

          No fundo, no fundo, sabe que o mundo precisa de gente aguerrida como ele, para virar a página mal escrita da história, ou suja, ou manchada de sangue de qualquer quadrante desta Pátria; como foi o caso do período da Ditadura Militar no Brasil... “Já imaginou se todo aquele pessoal tivesse se unido aos militares da ditadura brasileira de 1964... Dilma não seria Presidenta... O que seria do povo atualmente?”... Fugir da luta é triste, unir-se ao inimigo é imperdoável. 



Prof. Osmar Fernandes
 Autor