COMO LER E INTERPRETAR
FERNANDES, Osmar Soares
RESUMO
O presente artigo aborda o ensino e a aprendizagem de Como Ler e Interpretar (Texto, Documento Escrito, Gráfico, Tabela, Quadro, Mapa Histórico, Fotografia, Pintura, Obra Arquitetônica, Caricatura E Uma Tirinha, Filme, Texto Jornalístico, Texto Literário, Propaganda, Um Bem Do Patrimônio, Pesquisa Histórica E Como Pesquisar Na Internet), através da análise, leitura e interpretação. No ensino médio, por exemplo, é normal verificar a dificuldade absurda da análise do texto pelo educando. Essa ineficiência impede a maioria de adentrar a uma faculdade, pois, tem problema de interpretar o tema da redação e redigir de forma correta seu desenvolvimento e as questões do vestibular ou Enem. A hermenêutica, a área da filosofia que estuda isso, diz que é preciso seguir três etapas para se obter uma leitura ou uma abordagem eficaz de um texto: a) Pré-compreensão; b) Compreensão; c) Interpretação. Um estudo feito em 2014 descobriu que leitores de pequenas histórias de mistério em um Kindle, um tipo de leitor digital, foram significantemente piores na hora de elencar a ordem dos eventos do que aqueles que leram a mesma história em papel. Os pesquisadores justificam que a falta de possibilidade de virar as páginas para a frente e para trás ou controlar o texto fisicamente (fazendo notas e dobrando as páginas) limita a experiência sensorial e reduz a memória de longo prazo do texto e, portanto, a sua capacidade de interpretar o que aprendemos. Os defensores do “slow-reading” (em tradução literal, da leitura lenta) dizem que o recomendável é que você reserve de 30 a 45 minutos do seu dia longe de distrações tecnológicas para ler.
PALAVRAS-CHAVE: Aprendizagem. Interpretar. Ler.
GRADUADO EM HISTÓRIA, LICENCIATURA PLENA (UNIC/MT), PÓS-GRADUADO EM PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E INSTITUCIONAL (FATEC/PR). Atuou como Professor EFM, em diversas matérias: 1994 a 1996, na cidade de Várzea Grande/MT, na Rede Pública Estadual de Ensino, pela SEED/MT, nos Colégios Couto Magalhães e Sarita Baracat; e, Professor de História EFM, 2011 a 2017, na Comarca de Nova Londrina/PR (NOVA LONDRINA, MARILENA E ITAÚNA DO SUL), na Rede Pública Estadual de Ensino, pela SEED/PR; é Escritor, Poeta, Historiador e Psicopedagogo; foi Ex-vereador, na cidade de Nova Londrina, 2013 a 2016; Atualmente, exerce a função pública Federal de Secretário Parlamentar. E-mail: osmarescritor@gmail.com
1 INTRODUÇÃO
Não precisa ser catedrático para ler um texto. Qualquer pessoa leiga, autodidata, semianalfabeta, pode fazer uso da leitura simples e /ou da leitura científica. A problematização está na interpretação. Ler sem entender não levará o leitor a lugar nenhum.
No ensino médio, por exemplo, é normal verificar a dificuldade absurda da análise do texto pelo educando. Essa ineficiência impede a maioria de adentrar a uma faculdade, pois, tem problema de interpretar o tema da redação e redigir de forma correta seu desenvolvimento e as questões do vestibular ou Enem.
Percebendo essa dificuldade, este artigo tem como objetivo precípuo demonstrar de jeito simples e resumidamente as principais formas de COMO LER E INTERPRETAR UM TEXTO, para que o leitor interessado possa ter no mínimo uma compressão básica do que se está lendo.
2. TEXTO, LEITURA e INTERPRETAÇÃO
Texto – é um conjunto de ideias organizadas e relacionadas entre si, formando um todo significativo capaz de produzir INTERAÇÃO COMUNICATIVA (capacidade de CODIFICAR E DECODIFICAR).
A leitura está presente em nossa vida de diferentes modos, porque lemos com diversos propósitos: lazer, informação, pesquisa estudo, etc. A nossa maneira de ler, contudo, dependerá do nosso próprio objetivo.
2.1. A LEITURA COM A FINALIDADE DE ESTUDO
a) A primeira leitura: O objetivo é reconhecer o tipo e o tema do texto e o autor. Serve também para levantar as dificuldades relativas à compreensão do vocabulário, dos fatos e dos conceitos apresentados. Ao fazê-la, recorra a um dicionário e pesquise o que for necessário para esclarecer todas as dúvidas. Em seguida, tente responder às seguintes perguntas: Que tipo de texto é este? Quem é o autor? Qual é o assunto do texto? O título tem relação direta com o tema?
b) A segunda leitura: é indicada na identificação de ideias e informações contidas no texto. Uma leitura atenta permitirá que o leitor encontre tanto a ideia central do texto quanto a ideia principal e as secundárias de cada parágrafo. É hora também de perceber a forma e a sequência com que as informações são apresentadas. Perguntas que se deve fazer: Qual objetivo do autor? Ele levanta algum problema a ser investigado? O que é descrito e narrado? O que é anterior, simultâneo ou posterior a um fato apresentado? Que relações de causalidade se podem perceber? Como o texto pode ser dividido? Há etapas ou tipos de algum fenômeno social? Quais os conceitos apresentados? Quais as palavras-chave do texto? Qual a conclusão? O autor defende alguma linha de pensamento? Feito isso, pode reconstruir a linha de raciocínio do autor.
b) A terceira leitura: deve levá-lo a tomar uma posição crítica em relação ao texto. Ele tem argumentos sólidos? É superficial ou profundo? Há uma lógica na apresentação das ideias e das informações? O que considerou digno de mérito? Faltou alguma informação? O texto lhe suscitou alguma dúvida? O que aprendeu? Gostou do texto? Por quê?
c) As anotações: podem ser feitas durante as leituras e servem para se lembrar do conteúdo do texto e para ajudá-lo a organizar o seu trabalho de interpretação. Nem sempre poderá marcar o texto; por isso, tenha sempre à mão papel para um rascunho. Depois poderá passar suas anotações a limpo, no caderno ou no seu arquivo de computador.
2.2. A HERMENÊUTICA
A hermenêutica, a área da filosofia que estuda isso, diz que é preciso seguir três etapas para se obter uma leitura ou uma abordagem eficaz de um texto:
a) Pré-compreensão: toda leitura supõe que o leitor entre no texto já com conhecimentos prévios sobre o assunto ou área específica. Isso significa dizer, por exemplo, que se você pegar um texto do 3º ano do curso de Direito estando ainda no 1º ano, vai encontrar dificuldades para entender o assunto, porque você não tem conhecimentos prévios que possam embasar a leitura.
b) Compreensão: já com a pré-compreensão ao entrar no texto, o leitor vai se deparar com informações novas ou reconhecer as que já sabia. Por meio da pré-compreensão o leitor “prende” a informação nova com a dele e “agarra” (compreende) a intencionalidade do texto. É costume dizer: “Eu entendi, mas não compreendi”. Isso significa dizer que quem leu, entendeu o significado das palavras, a explicação, mas não as justificativas ou o alcance social do texto.
c) Interpretação: agora sim. A interpretação é a resposta que você dará ao texto, depois de compreendê-lo (sim, é preciso “conversar” com o texto para haver a interpretação de fato). É formada então o que se chama “fusão de horizontes”: o do texto e o do leitor. A interpretação supõe um novo texto. Significa abertura, o crescimento e a ampliação para novos sentidos.
3. QUATRO (4) DICAS PARA ATINGIR ESSAS TRÊS ETAPAS
1) Leia com um dicionário por perto
Não existe mágica para atingir a primeira etapa, a da pré-compreensão. O único jeito é ter um bom nível de leituras. Além de ler bastante, você pode potencializar essa leitura se estiver com um dicionário por perto. Viu uma palavra esquisita, que você não conhece? Pegue um caderninho (vale a pena separar um só para isso) e anote-a. Em seguida, vá ao dicionário e marque o significado ao lado da palavra. Com o tempo o seu vocabulário irá crescer e não vai ser mais preciso ficar recorrendo ao dicionário toda hora.
2) faça paráfrases
Para chegar ao nível da compreensão, é recomendável fazer paráfrases, que é uma explicação ou uma nova apresentação do texto, seguindo as ideias do autor, mas sem copiar fielmente as palavras dele. Existem diversos tipos de paráfrase, só que as mais interessantes para quem está estudando para o vestibular são três: a paráfrase-resumo, a paráfrase-resenha e paráfrase-esquema.
– Paráfrase-Resumo: comece sublinhando as ideias principais, selecione as palavras-chave que identificar no texto e parta para o resumo. Atente-se ao fato de que resumir não é copiar partes, mas sim fazer uma indicação, com suas próprias palavras, das ideias básicas do que estava escrito.
– Paráfrase-Resenha: esse outro tipo, além dos passos do resumo, também inclui a sua participação com um comentário sobre o texto. Você deve pensar sobre as qualidades e defeitos da produção, justificando o porquê.
– Paráfrase-Esquema: depois de encontrar as ideias ou palavras básicas de um texto, esse tipo de paráfrase apresenta o esqueleto do texto em tópicos ou em pequenas frases. Você pode usar setinhas, canetas coloridas para diferenciar as palavras do seu esquema… Vai do seu gosto!
3) Leia no papel
Um estudo feito em 2014 descobriu que leitores de pequenas histórias de mistério em um Kindle, um tipo de leitor digital, foram significantemente piores na hora de elencar a ordem dos eventos do que aqueles que leram a mesma história em papel. Os pesquisadores justificam que a falta de possibilidade de virar as páginas para a frente e para trás ou controlar o texto fisicamente (fazendo notas e dobrando as páginas) limita a experiência sensorial e reduz a memória de longo prazo do texto e, portanto, a sua capacidade de interpretar o que aprendemos. Ou seja, sempre que possível, estude por livros de papel ou imprima as explicações (claro, fazendo um uso sábio do papel, sem desperdícios!). Vale fazer notas em cadernos, pois já foi provado também que quem faz anotações à mão consegue lembrar melhor do que estuda.
4) Reserve um tempo do seu dia para ler devagar
Uma das maiores dificuldades de quem precisa ler muito é a falta de concentração. Quem tem dificuldades para interpretar textos e fica lendo e relendo sem entender nada pode estar sofrendo de um mal que vem crescendo na população da era digital. Antes da internet, o nosso cérebro lia de forma linear, aproveitando a vantagem de detalhes sensoriais (a própria distribuição do desenho da página) para lembrar de informações chave de um livro. Conforme nós aumentamos a nossa frequência de leitura em telas, os nossos hábitos de leitura se adaptaram aos textos resumidos e superficiais (afinal, muitas vezes você tem links em que poderá “ler mais” – a internet é isso) e essa leitura rasa fez com que a gente tivesse muito mais dificuldade de entender textos longos.
Os especialistas explicam que essa capacidade de ler longas sentenças (principalmente as sem links e distrações) é uma capacidade que você perde se você não a usar. Os defensores do “slow-reading” (em tradução literal, da leitura lenta) dizem que o recomendável é que você reserve de 30 a 45 minutos do seu dia longe de distrações tecnológicas para ler. Fazendo isso, o seu cérebro poderá recuperar a capacidade de fazer a leitura linear. Os benefícios da leitura lenta vão bem além. Ajuda a reduzir o estresse e a melhorar a sua concentração.
4. COMO ANALISAR UM DOCUMENTO ESCRITO
Identificar o documento:
§ Natureza
§ Autor (profissão, época em que viveu, seu papel na História, sua relação com a temática abordada)
§ Data (data de redação/publicação. A data da publicação nem sempre coincide com a da redação. É esta última que permite a contextualização do documento)
§ Local ou região onde foi produzido.
Analisar o conteúdo:
§ Identificar o tema tratado (distinguir a informação principal da acessória).
§ Identificar o contexto histórico (período / acontecimentos em que se enquadra o assunto do texto).
§ Interpretar o documento (esclarecimento de vocábulos ou frases cujo sentido lhe suscite dúvidas; explicação das ideias centrais).
Avaliar a importância histórica:
§ Mostrar o interesse histórico/fiabilidade do documento para o estudo do assunto em causa (finalidade da sua produção, relação do autor com o assunto tratado, erros ou omissões).
A evitar:
* A mera paráfrase do documento, isto é, a repetição do texto por outras palavras.
* Dizer tudo o que estudou sobre o assunto em causa sem lhe ter sido pedido.
* Fazer juízos de valor sobre o assunto tratado ou sobre as personalidades mencionadas.
5. COMO LER E INTERPRETAR GRÁFICO, TABELA E QUADRO
O que são gráficos?
Gráficos são representações de dados por meio de recursos visuais, com o objetivo de destacar informações para que fique mais fácil a sua compreensão. Normalmente, o gráfico é usado para cruzar informações e demonstrar desempenhos, como crescimento ou queda, por exemplo.
Quais os tipos de gráfico mais frequentes no vestibular?
Os gráficos mais frequentes no vestibular são: tipo pizza, com barras, de linhas e colunas.
3 dicas para ler e interpretar gráficos:
Agora que já sabemos o que são e como são, vamos ver o que pode nos ajudar na leitura e interpretação.
1. Confira se as informações do gráfico batem com as do enunciado do exercício.
Muitas vezes esquecemos de nos atentar a essa parte e seguimos direto para o gráfico. O enunciado pode ter informações complementares que vão facilitar muito a resolução da questão.
Portanto, leia sempre e circule as informações principais.
2. Entenda qual tipo de informação está destacada no eixo vertical e qual está no eixo horizontal
Antes de analisar alguma informação, precisamos entender o gráfico como um todo. Veja o exemplo abaixo:
Esse gráfico foi usado numa questão de matemática do ENEM de 2015. Ela está falando sobre a desvalorização de veículos após a sua compra.
No eixo vertical, temos a informação do preço que cada automóvel foi comprado. Já no eixo horizontal, temos a quantidade de anos que determinada pessoa ficou com o carro.
Só de observar as informações de cada eixo, já conseguimos identificar que a perda do carro Y foi muito maior, pois foi comprado a 55 mil reais e foi vendido a 10 mil, depois de 14 anos. Já o carro X, foi comprado a 30 mil reais e vendido a 15 mil.
No enunciado, a questão não fala o preço que ela comprou e vendeu o carro, mas a informação está explicita no gráfico. Entenderam?
3. Interprete com calma, pois geralmente as questões são contextualizadas.
Se antes mesmo de você ler o gráfico, você já se assustou: relaxe! Normalmente, esse recurso é abordado de forma contextualizada, o que facilita sua resolução.
É muito comum conter dados estatísticos de pesquisas para eleições e outros temas presentes na vida dos cidadãos. Então, lembre-se que nem sempre será matemática pura. Nessas horas, é mais importante você pensar de forma lógica e resolver com calma a questão.
O uso de gráfico, quadros e tabelas, como permite o acesso rápido e boa visualização das informações, facilita a sua melhor compreensão.
Tabelas e quadros são usados para transmitir e estabelecer relações entre as informações. A tabela apresenta e compara dados numéricos e estatísticos. O quadro geralmente possui texto e pode trazer, também, algum dado numérico. Para entendê-los, cruzam-se as informações das colunas (na vertical) com as das linhas (na horizontal).
Quadros e tabelas contém:
a) Título – Colocado acima da tabela ou do quadro, deve ser completo e claro, indicando o seu conteúdo, ou seja, o fenômeno ou fato estudado.
b) Cabeçalho – Fica no corpo da tabela ou quadro, no alto de cada coluna, indicando o respectivo conteúdo. Se o número de colunas não for muito grande, não se usam traços para separá-las.
Fonte – Abaixo da tabela ou do quadro aparece a indicação da origem dos dados usados na sua elaboração.
Notas – Também abaixo do quadro ou da tabela, usam-se notas para esclarecer ou comentar conteúdos: símbolos, fórmulas ou conceitos usados; métodos para coletar ou tratar os dados etc.
Os gráficos são desenhos usados para colocarem evidências as informações. Existem vários tipos de gráficos e de programas de computador que permitem variar a forma de apresentação dos dados. Contudo, há tipos de gráficos que são específicos para determinar situações. A maior parte deles usa o sistema de coordenadas que combina a abscissa (linha horizontal ou x) com a ordenada (linha vertical ou y).
Os tipos de gráficos mais usados são:
Gráfico de curva ou de linha – É desenhado unindo-se por uma linha cada ponto consecutivo assinalado pela combinação xy. Ele mostra a variação dos dados dispostos na ordenada e na abcissa, indicando a tendência dos dados em intervalos iguais. Por isso, permite supor valores intermediários com relativa precisão.
Gráficos de barras – Neles as informações são colocadas no eixo da ordenada e os valores são representados na abscissa. Um gráfico de barras ilustra as comparações entre itens individuais.
Gráfico de colunas – Mostra as alterações registradas nos dados ao longo de determinado período ou ilustra comparações entre itens. Ele pode conter mais de um elemento que compõe as informações dispostas no eixo da abscissa, formando uma coluna.
Gráfico de setores ou de pizza – É o tipo mais simples de gráfico, usado para identificar a participação de cada setor em um todo. O total é representado pela circunferência (100%) e as “fatias” representam os setores participantes.
6. COMO INTERPRETAR UM MAPA HISTÓRICO
Interpretar um mapa é saber identificar lugares, escalas. Mais ou menos assim, você está na aula e o trabalho é interpretar a vegetação de um lugar, então você olha as cores e olha a escala (aqueles quadradinhos que dizem o que cada cor significa). A Leitura dos Mapas – Um mapa é uma representação visual de uma região. Estes mais conhecidos são representações bidimensionais de um espaço tridimensional. A ciência da concepção e fabricação de mapas designa-se cartografia. Legenda de um Mapa de Orientação – Para que o mapa seja simples de ler e facilmente compreensível, várias cores e símbolos são utilizados. Não é possível representar no mapa todas as características e objetos do terreno, senão teria demasiados pormenores e tornar-se-ia difícil de ler. Um bom mapa precisa conter os seguintes elementos básicos: Título - Onde se destaca o tema do mapa, deve ser claro para o leitor. Escala - É relação entre as dimensões de um objeto ou lugar representado e sua medida real. Legenda - é essencial para a compreensão de um mapa, utiliza geralmente símbolos e cores.
1. Identificar o mapa:
§ Assunto;
§ Espaço representado;
§ Época/data a que se reporta.
2. Descodificar legenda:
§ Identificar os códigos/símbolos utilizados (manchas de cor, sinais gráficos, etc.);
§ Compreender o significado dos tópicos considerados; estes indicam os aspectos que se pretende realçar e, em conjunto com o título do mapa, introduzem-nos na problemática tratada;
§ Situar os dados da legenda no mapa, tendo em atenção à legendagem interna (países, cidades, datas…) e as hierarquias nela estabelecidas (letras maiúsculas, minúsculas, a bold, a itálico, etc.).
3. Descrever o mapa (ordenadamente, do geral para o particular):
§ Agrupar elementos de um mesmo conjunto;
§ Apontar oposições/contrastes;
§ Notar as evoluções, quando existam;
§ Estabelecer relações entre os elementos representados (conflitos, movimentos da população, trocas comerciais, etc.)
4. Interpretar o mapa:
§ Completar os dados fornecidos com conhecimentos adquiridos;
§ Mostrar o significado histórico das datas referenciadas;
§ Explicar os fenômenos descritos.
7. COMO INTERPRETAR UMA FOTOGRAFIA
8. COMO INTERPRETAR UMA PINTURA
Embora ainda não conhecessem a escrita, eles eram capazes de produzir obras de arte. A arte rupestre é composta por representações gráficas (desenhos, símbolos, sinais), feitas em paredes de cavernas ou nas superfícies de rochas de grande porte, pelos homens da Pré-História.
A arte rupestre, por exemplo, é compreendida como o amplo conjunto de desenhos, pinturas e inscrições realizadas pelo homem pré-histórico. Geralmente, este tipo de manifestação artística aparece no interior de cavernas e em outras superfícies rochosas cingidas pela marca da presença humana. Ainda hoje, muitos especialistas discutem se o desenho rupestre pode ser avaliado como uma forma de arte.
Os homens rupestres são costumeiramente representados de forma isolada ou realizando algum tipo de ação coletiva, como o momento da caça, o parto de uma criança ou o intercurso sexual. Entre os animais, temos a predominância daqueles que serviam como alimento ou atacavam algum espaço habitado por homens.
Um grande número de pessoas tem acesso hoje a pinturas de grandes artistas e a oportunidade de estudá-las. Ver não envolve muito esforço, mas olhar uma obra de arte significa abrir a mente e ver mesmo uma obra de arte. Olhar uma pintura é como fazer uma viagem com muitas possibilidades, incluindo a emoção de partilhar as ideias de outra época.
Tempo e esforço. As primeiras impressões importam, mas você consegue dizer se o autor dedicou tempo e esforço ao trabalho? Lembre-se de ser justo, pois ninguém nasce sabendo! Ao avaliar uma pintura, descubra algumas informações gerais sobre o artista. Se estiver avaliando um estudante (para professores), então analise outro trabalho que ele tenha feito.
Tema. Considere o tema da pintura. Ela aborda um assunto único ou é uma ideia comum? Se for diferente, aprecie o fato de que o artista está tentando ser original. Considere outros trabalhos que a pessoa tenha feito e observe os temas das pinturas. Eles podem incluir: Abstrato, Cubismo, Retratos e Paisagens.
9. COMO INTERPRETAR UMA OBRA ARQUITETÔNICA
10. COMO INTERPRETAR UMA CARICATURA E UMA TIRINHA
11. COMO INTERPRETAR UM FILME
12. COMO INTERPRETAR UM TEXTO JORNALÍSTICO
13. COMO INTERPRETAR UM TEXTO LITERÁRIO
14. COMO INTERPRETAR UMA PROPAGANDA
15. COMO INTERPRETAR UM BEM DO PATRIMÔNIO
16. COMO FAZER UMA PESQUISA EM HISTÓRIA
17. COMO PESQUISAR NA INTERNET
REFERÊNCIAS
COMO ANALISAR UMA OBRA ARQUITETÔNICA. História das Artes > Sala dos Professores > como analisar uma obra arquitetônica. Por Simone Martins 03 fev. 2017. Acessado< https://www.historiadasartes.com/sala-dos-professores/como-analisar-uma-obra-arquitetonica/. > Acesso em 14/11/2018.
COMO ANALISAR UM DOCUMENTO ESCRITO. Publicado em novembro 14, 2010 por NM. Acessado> https://noseahistoria.wordpress.com/2010/11/14/como-analisar-um-documento-escrito/. Aceso em 14/11/2018.
DICAS DE ESTUDO. 4 técnicas para virar um especialista em interpretação de texto. Por: Carolina Vellei. Extraído do Blog< https://guiadoestudante.abril.com.br/blog/dicas-estudo/veja-4-tecnicas-para-virar-um-especialista-em-interpretacao-de-texto/>Acesso em 14/11/2018.
ESTUDOS DE HISTÓRIA – vol. 1 Ensino Médio. Faria, Ricardo de Moura, Mônica Liz Miranda, Helena Guimarães Campos. – 1ª Ed. – São Paulo: FTD, 2010, - (Coleção estudos de história; v. 1).
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