Mitologia: é o estudo dos mitos, deuses e lendas. Os mitos são histórias de caráter popular ou religioso que têm por objetivo a explicação de coisas complexas, que passavam do entendimento das pessoas comuns na época de seus surgimentos.
As Mulheres em Atenas e Esparta:
Na sociedade Ateniense, apesar de serem os criadores da democracia, podemos perceber que a participação da mulher nessa mesma sociedade era quase nula. Nela a mulher era criada e educada para servir o mundo doméstico. Já na civilização Espartana a posição da mulher era de grande destaque, sendo completamente diferente em relação a sociedade ateniense. Espartana era uma sociedade militarizada, formadoras de grande guerreiros, e acreditavam que era justamente a mulher a responsável por dar origem a indivíduos aptos para compor o exército. Dessa maneira era comum encontrar mulheres que se dedicassem a jogos esportivos e outras atividades, controlando também as finanças domésticas e participar de reuniões públicas que estavam ligadas a vida política espartana.
1.
RELACIONE A LENDA DO MINOTAURO COM O PERÍODO MINOICO NA GRÉCIA ANTIGA.
R.
Um dos mitos mais conhecidos é o
do Minotauro. Segundo relato, em um passado muito remoto, a ilha de Creta era
governada pelo poderoso rei Minos, que dominava o mar Egeu. Seguindo os conselhos do Oráculo de Delfos
(templo religioso da cidade de Delfos, era a sede do principal templo grego,
dedicado ao deus Apolo), Minos
mandou construir sob seu magnífico palácio em Cnossos um labirinto para conter
um mostro com cabeça de touro e corpo de homem: o Minotauro. Quando o filho do
rei foi morto por atenienses, para vingá-lo Minos ordenou que Atenas enviasse, anualmente,
sete moças e sete rapazes parta alimentar o Minotauro. Os atenienses se rebelaram.
O herói Teseu penetrou no
labirinto, libertou os prisioneiros e matou o Minotauro.
Creta, a maior ilha do Mediterrâneo oriental,
foi cenário da primeira grande civilização da Europa: a civilização minoica ou cretense, cujos primeiros
assentamentos datam de 6000 a.C. Os cretenses eram alfabetizados e sua escrita
parece ter sofrido grande influência do Egito e do Oriente Próximo. Conhecido
como linear A, o alfabeto cretense, que permanece até hoje indecifrado,
inspirou a escrita linear B, usada pelos habitantes de Micenas.
2. O QUE FOI A COLONIZAÇÃO GREGA NA
ANTIGUIDADE?
R. Houve dois tipos de colônias, um de caráter
agrário e outro de caráter comercial. No
primeiro tipo, os colonos, liderados por um fundador oficial e com
recursos do Estado, deixavam suas cidades de origem sobretudo em direção ao sul
da península Itálica e à Sicília. Nessa região, conhecida desde então como
Magna Grécia, os colonos fundaram novas cidades-Estados e reproduziam os
hábitos, a religião e o modo de vida da terra natal. No segundo tipo, a colônia
era um entreposto comercial, situado em uma região que pudesse fornecer
mercadorias indispensáveis para os gregos, como a de Naucratis, no delta do rio
Nilo.
3.
DEFINA A IMPORTÂNCIA DAS REFORMAS IMPLEMENTADAS POR CLÍSTENES NA CONSTRUÇÃO DA
DEMOCRACIA ATENIENSE.
R.
Do Grego Demo = povo e cracia=governo, ou seja, governo do povo.
Democracia é um sistema em que as pessoas de um país podem participar da vida
política. Esta participação pode ocorrer através de eleições, plebiscitos e
referendos. Dentro de uma democracia, as pessoas possuem liberdade de expressão
e manifestações de suas opiniões. A maior parte das nações do mundo atual
seguem o sistema democrático.
Considerado
o “pai da democracia grega”, Clístenes empreendeu grande reforma. Incluiu no
corpo de cidadãos certo número de metecos e de libertos (ex-escravos) e separou
os cidadãos em dez tribos e 160 divisões administrativas, os DEMOS. Cada tribo reunia três circunscrições:
uma do interior, uma da cidade e outra do litoral. Ele reforçou o poder da
Bulé, controlada pelos cidadãos mais ricos, cuja influência rivalizava com o da
assembleia popular. O regime ateniense combinava, assim, a democracia direta
(participação de todos os cidadãos na Eclésia) com a democracia representativa (em
que prevalecia o poder dos cidadãos mais ricos através da Bulé). A democracia
ateniense possuía uma particularidade importante: os direitos políticos e civis
eram muito desiguais. Apesar de livres, os metecos se ocupavam apenas do
comércio e das manufaturas, porque não tinham direito a possuir nenhuma
propriedade fundiária. Como os demais cidadãos, pagavam taxas ao Estado, mas
precisavam de um tutor para representa-los nos tribunais. Ao menor deslize,
poderiam tornar-se escravos. Era o caso daqueles acusados de transgredir as
leis da pólis.
DEMOS: Na
Grécia Antiga, o demo era uma subdivisão da Ática, região da Grécia em torno de
Atenas. Os demos já existiam, como meras subdivisões de terra nas áreas rurais,
desde o século VI a.C.
Bulé: Na
antiga Grécia, a Bulé, uma assembleia encarregada de elaborar projetos de lei,
era também chamada Conselho dos Quinhentos, por compreender cinquenta membros
pritania de cada tribo, que eram presidentes deste Conselho pritaneus durante
cerca de trinta e seis dias por ano.
4.
CITE DOIS EXEMPLOS DA CULTURA ATENIENSE, NO CHAMADO “SÉCULO DE PÉRICLES”,
RELACIONADOS À FILOSOFIA E AO TEATRO.
R.
Dois exemplos da produção cultural ateniense desse período são a tragédia Édipo
Rei (é uma peça de teatro, em
particular uma tragédia grega), de Sófocles, escrita em torno de 427
a.C., e a denominada “revolução filosófica” de Sócrates, o criador da
maiêutica, um método que pode ser resumido na frase “Conhece-te a ti mesmo”.
5.
SE NA MODERNA DEMOCRACIA TODOS OS CIDADÃOS TÊM O DIREITO DE VOTO, É POSSÍVEL
QUE NÃO HAVIA DEMOCRACIA EM ATENAS, UMA VEZ QUE AS MULHERES NÃO VOTAVAM?
R.
Podemos afirmar que, dentro daquela realidade, foi um avanço fundamental, onde
a democracia grega incluiu no corpo de cidadãos certo número de metecos e de
libertos (ex-escravos) com direito a voto, apesar de toda a sua diferença, foi
sem dúvida a abertura de uma nova ordem social e política; Na CF/88, do Brasil,
por exemplo, para resguardar o direito político representado pelo sufrágio
universal e pelo voto direto e secreto, o artigo 14 da Constituição Federal
estabelece que: “A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e
pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei,
mediante: I – plebiscito; II – referendo; III – iniciativa popular”. Há
correntes políticas no Brasil que não entende como democrático a obrigatoriedade
do voto. Assim sendo, tanto a democracia ateniense antiga quanto a atual
brasileira estão longe do consenso da soberania popular.
6.
É POSSÍVEL AFIRMAR QUE OS REIS DE ESPARTA CONCENTRAVAM O PODER POLÍTICO DA
PÓLIS?
R. Não. Pólis
significa cidade-estado. Na Grécia Antiga, a pólis era um pequeno território
localizado geograficamente no ponto mais alto da região, e cujas características
eram equivalentes a uma cidade. O surgimento da pólis foi um dos mais
importantes aspectos no desenvolvimento da civilização grega. Em Esparta, cabia
ao grupo Esparciatas ou homoioi (os “iguais”), formar o exército e fornecer os
dois reis espartanos. Cada rei tinha direito a um lote de terra em cada
comunidade e possuía uma guarda de honra. Um deles exercia o comando do exército.
Nas assembleias ao ar livre uma vez por mês, discutiam-se as questões ligadas à
política externa, elegiam-se os magistrados com mais de 60 anos e designavam-se
os gerontes, membros do conselho de
anciões, a gerúsia. Mas os verdadeiros governantes espartanos eram
cinco éforos, que formavam um conselho eleito anualmente pela gerúsia e
detinham amplos poderes. Presidiam a assembleia, fiscalizavam as atividades dos
reis, controlavam a educação e a administração da pólis e decidiam quando e
como realizar as guerras. O mandato de curta duração evitava abusos de poder.
7.
QUAL IMPORTÂNCIA DA GUERRA DO PELOPONESO NA HISTÓRIA DAS CIDADES GREGAS?
R.
A Guerra do Peloponeso (431-404.C), que envolveu duas coligações: de um lado,
a liga do Peloponeso, formada por Esparta, Corinto e Tebas; de outro, a liga de
Delos, liderada por Atenas. O conflito terminou com a vitória de Esparta e o
fim da hegemonia ateniense. Em 404 a.C., Esparta conquistou a hegemonia no
mundo grego. Com a vitória da Liga do Peloponeso, Atenas teve de se render aos
espartanos e seus aliados, entregando-lhes a sua frota. Essa derrota ateniense
reconfigurou a hierarquia de poder das cidades- Estado gregas.
A Liga de Delos foi uma liga militar organizada por Atenas durante as Guerras Médicas. Tinha como principal objetivo a defesa das cidades gregas de um ataque persa. Sua sede era na cidade de Delos. O ateniense Aristides, o Justo, organizou a força marítima da liga em 476 a.C..
8.
QUAL A PRINCIPAL RAZÃO DAS GUERRAS GRECO-PÉRSICAS OU MÉDICAS?
R.
O conflito entre persas e gregos durou boa parte do século V a.C., e ficou
conhecido como Guerras Médicas ou Guerras Greco-pérsicas. O início da ofensiva
persa ocorreu ainda no reinado de Dario I. As populações das colônias gregas na
Anatólia se revoltaram, com o apoio de Atenas, mas foram vencidas em 494 a.C.,
Dario I enviou uma expedição à Grécia, mas não teve êxito. Seu filho e sucesso,
Xerxes I, organizou outra invasão. A guerra ocorreu, sobretudo, pela hegemonia
comercial no mar Egeu e adjacências. Algumas cidades se submeteram ao poderio
do exército persa, menos Atenas e Esparta, que se aliaram na Liga de Delos. Os
persas derrotaram os espartanos na famosa Batalha de Termópilas, no verão de
480 a.C., e saquearam Atenas. Mas não conseguiram sustentar a situação. No
mesmo ano, a frota ateniense derrotou a esquadra persa na Batalha de Salamina.
No ano seguinte, a coalização grega afastou de vez o perigo da invasão.
9.
EM QUE MEDIDA O IMPÉRIO MACEDÔNICO EXTRAPOLOU O TERRITÓRIO DA GRÉCIA ANTIGA?
R.
Felipe II nutria respeito pela cultura dos gregos. Entretanto, tinha a
pretensão de conquistar a hegemonia sobre a Grécia. Em 338 a.C., na Batalha de
Queroneia, uma coligação composta por Atenas e Tebas ousou enfrentar o exército
comandado por Felipe II. O triunfo Macedônico foi inevitável, e esse fato marca
o início do Período Helenístico, o último da história da Grécia antiga e que se
prolongou até 146 a.C. Em 336 a.C, Felipe II acabou assassinado e assume poder,
o jovem herdeiro Alexandre que continuou o projeto paterno, levando o exército macedônico
a enfrentar os persas no próprio Oriente. Alexandre, o Grande, como foi
chamado, transformou o império Macedônico o maior até então. Alexandre teve
vida curta. Após sua morte, em 323 a.C., o território conquistado se fragmentou
em vários reinos. Esses reinos deram origem a cultura Helenística, que pode ser
definida como cultura grega clássica e as tradições orientais de persas, egípcios
e mesopotâmicos.
10. É POSSÍVEL DEFINIR A CULTURA HELENÍSTICA COMO SINÔNIMO DE CULTURA
GREGA? JUSTIFIQUE.
R. Não. A
cultura helenística é o resultado de uma mistura (fusão) de culturas, uma
síntese entre a cultura grega clássica e as tradições orientais de persas,
egípcios e mesopotâmicos. Ela se estendeu do Mediterrâneo ao Oriente Próximo.
(...).
SEU
NEGATIVO É SEU MAIOR ADVERSÁRIO!
Prof. Osmar Fernandes
A composição clássica dos doze deuses olímpicos (o doze canônico da arte e da poesia) inclui os seguintes deuses: Zeus, Hera, Poseidon, Atena, Ares, Deméter, Apolo, Ártemis, Hefesto, Afrodite, Hermes e Dionísio.
Zeus casou-se três vezes, sua primeira esposa foi Métis a deusa da prudência e com ela teve sua filha Atena. Sua segunda esposa foi Têmis a deusa da justiça. E sua terceira esposa foi sua irmã Hera e com ela teve vários herdeiros, mas o único que foi filho legítimo de Hera e Zeus foi Ares, que era o Deus da guerra. Hera era muito ciumenta e agressiva já que Zeus desonrava sua vida com Hera, tinha muitas amantes, e que também acabou tendo muitos filhos fora de seu casamento. Zeus usava seu poder de sedução e até usava as mais belas metamorfoses para conquistar as mulheres. As mais conhecidas são: o Cisne de Leda e o Touro da Europa.
O cisne de Leda |
Touro da Europa |
Nesta lista, vamos conhecer 12 deuses do Olimpo na mitologia grega, a grande morada dos deuses. A mitologia é um dos aspectos mais fascinantes da cultura grega. Apesar das grandes criações culturais – Filosofia, Teatro, Democracia, entre outras – os gregos tinham um apego muito grande aos seus deuses, a quem reverenciavam e atribuíam um papel muito próximo ao ser humano. Aliás, a semelhança entre deuses e humanos é um dos aspectos do humanismo grego.
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