Trabalhando

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Sessão da Câmara Municipal

sábado, 9 de novembro de 2013

Papas sexualmente ativos, 39 Papas Foram Casados!

39 Papas Foram Casados!

Por P. John Shuster


São Pedro
1º papa
Nome de nascimentoSimão Pedro
NascimentoBetsaidaPalestina ca. 1 a.C.
Eleição30 d.C.
Fim do pontificadoca. 67 d.C.
MorteRomaca. 67 (67 anos)
SucessorSão Lino
Dia consagrado29 de junho


Sou padre católico romano casado. Queria falar-vos duma crise que atingiu a nossa Igreja católica romana: há uma alarmante falta de padres celibatários (1).
Essa falta é tão grave que muitas paróquias estão a ser forçadas a encerrar (2). Simultaneamente, há para cima de vinte mil padres casados aqui nos EUA. Pondo isto noutra perspectiva: um em cada três padres casou. Isso quer dizer que há um grande número de padres disponíveis para assumir paróquias – em média mais de cem padres por cada Estado.
Os padres casados continuam a ser padres, mas já não são clérigos. Vejamos a diferença entre padre e clérigo. O padre está comprometido numa vocação de serviço, que é um chamamento espiritual de Deus. Clérigo é o que ocupa uma posição organizacional na Igreja institucional.
Quando um padre casa, é-lhe retirado o estado clerical. Mas mantém a plenitude do sacerdócio. Deve ser designado por “ex-clérigo”. Muitos, erradamente, usam o termo “ex-padre”. É que ele foi ordenado para ser padre, não para ser clérigo. A ordenação é permanente, nos termos do cânon 290 do Código do Direito Canónico (CDC).
Há vinte e nove leis eclesiásticas que habilitam os católicos a recorrer aos serviços dos padres casados. Por força do cânon 290 e atendendo à nossa preparação específica, à nossa ordenação e a 12 séculos de tradição católica romana, no casamento os padres mantêm o papel de dirigir o povo como Jesus fez.
Nós, padres casados, NÃO abandonámos a fé. Continuamos a ajudar os católicos em necessidade e esperamos a completa reintegração logo que seja rescindida a lei humana do celibato.
No limiar deste terceiro milénio, 30% de todos os padres estão agora casados. Sente-se que Deus nos está a chamar para a nossa tradição católica primitiva. E, uma vez que a sociedade finalmente reconheceu às mulheres a igualdade de direitos, é tempo de também a Igreja lhes garantir igualdade no múnus pastoral. Na realidade, muitos padres casados e esposas ministram como casal.

NOMES DE TODOS OS PAPAS DA NOSSA IGREJA CATÓLICA

mmjunejul2005-d19

Padres Casados na Igreja Primitiva

São muitos os fundamentos históricos da existência do sacerdócio casado. Durante os primeiros 1200 anos da vida da Igreja, padres, bispos e 39 papas foram casados (3). O celibato existiu no primeiro século entre os eremitas e os monges, sendo considerado como um estilo de vida opcional, alternativo. Foi a política medieval que introduziu a disciplina do celibato obrigatório para os padres.
Recordemos as palavras de Jesus: “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja”. S. Pedro, o papa mais próximo de Jesus, era casado. No evangelho há três referências à esposa de S. Pedro, à sua sogra e à sua família. Com base na lei e nos costumes judaicos, podemos admitir com toda a segurança que todos os apóstolos, talvez com excepção do jovem João, foram casados e tinham família (4)
Os padres casados e suas esposas foram os primeiros pastores, os primeiros bispos e os primeiros missionários. Eles levaram a mensagem de Jesus a todas as culturas protegendo-a com muitos trabalhos. Guiaram o primeiro crescimento da jovem e frágil Igreja e ajudaram-na a sobreviver a numerosas perseguições.
O Papa João Paulo II reconheceu isto quando em 1993 disse publicamente que o celibato não é essencial ao sacerdócio (5). Esta declaração formal constitui uma grande promessa no sentido de resolver o problema da falta de sacerdotes celibatários.
A Igreja primitiva era uma malha de pequenas comunidades baseadas em famílias ao longo da região mediterrânica. A vida era marcada por um sentido de alegre expectativa. Jesus disse que voltaria e os primeiros cristãos acreditavam que viria em breve. Orientados por padres casados encontravam-se nas casas uns dos outros para a celebração da eucaristia. Convidavam estranhos para a partilha do pão e do vinho. Ninguém era excluído da comunhão. Os estranhos rapidamente ficavam amigos, aderiam à nova Igreja e traziam outros para escutarem a boa nova de Jesus.
A sagrada escritura documenta que, na Igreja primitiva, padres e bispos eram casados. No Novo Testamento, na primeira carta a Timóteo, cap.3, vs.1-7, S. Paulo analisa as qualidades necessárias para ser bispo. Descreve um pai “sóbrio, ponderado”, chefe de família que governa bem a própria casa. S. Paulo fundou muitas pequenas comunidades deixando-as nas mãos de padres e bispos casados.
A chefia da Igreja era baseada no serviço e era responsável perante o povo. Todos os membros da Igreja tinham uma palavra na comunidade. Tal como lemos nos Actos dos Apóstolos, cap. 15, vs. 22, as decisões de grupo eram tomadas em concordância com toda a comunidade. A Igreja primitiva é descrita como democrática, em que a liderança escutava a comunidade e respondia às suas necessidades.

1
São Pedro
Betsaida
33
67
2
São Lino
Túscia
67
76
3
Santo Anacleto
Roma
76
88
4
São Clemente I
Roma
88
97
5
Santo Evaristo
Grécia
97
105
6
Santo Alexandre I
Roma
105
115
7
São Sisto I
Roma
115
125
8
São Telésforo
Grécia
125
136
9
Santo Higino
Grécia
136
140
10
São Pio I
Aquiléia
140
155
11
Santo Aniceto
Síria
155
166
12
São Sotero
Campânia
166
175
13
Santo Eleutério
Epiro
175
189
14
São Vitor I
África
189
199
15
São Zeferino
Roma
199
217
16
São Calisto I
Roma
217
222
17
Santo Urbano I
Roma
222
230
18
São Ponciano
Roma
230
235
19
Santo Antero
Grécia
235
236
20
São Fabiano
Roma
236
250
21
São Cornélio
Roma
251
253
22
São Lúcio I
Roma
253
254
23
Santo Estevão I
Roma
254
257
24
São Sisto II
Grécia
257
258
25
São Dionísio
-
259
268
26
São Félix I
Roma
269
274
27
Santo Eutiquiano
Luni
275
283
28
São Caio
Dalmácia
283
296
29
São Marcelino
Roma
296
304
30
São Marcelo I
Roma
308
309
31
Santo Eusébio
Grécia
309
309
32
São Melquíades
África
311
314
33
São Silvestre I
Roma
314
335
34
São Marcos
Roma
336
336
35
São Júlio I
Roma
337
352
36
Libério
Roma
352
366
37
São Dâmaso I
Espanha
366
384
38
São Sirício
Roma
384
399
39
Santo Anastácio I
Roma
399
401
40
Santo Inocêncio I
Albano
401
417
41
São Zósimo
Grécia
417
418
42
São Bonifácio I
Roma
418
422
43
São Celestino I
Campânia
422
432
44
São Sisto III
Roma
432
440
45
São Leão Magno
Túscia
440
461
46
Santo Hilário
Sardenha
461
468
47
São Simplício
Tivoli
468
-
48
São Félix III (II)
Roma
483
492
49
São Galásio I
África
492
496
50
Anastácio II
Roma
496
498
51
São Símaco
Sardenha
498
514
52
São Hormisdas
Frosinone
514
523
53
São João I
Túscia
523
526
54
São Félix IV (III)
Sâmnio
526
530
55
Bonifácio II
Roma
530
532
56
João II
Roma
533
535
57
Santo Agapito I
Roma
535
536
58
São Silvério
Campânia
536
537
59
Vigílio
Roma
537
555
60
Pelágio I
Roma
556
561
61
João III
Roma
561
574
62
Bento I
Roma
575
579
63
Pelágio II
Roma
579
590
64
São Gregório I
Roma
590
604
65
Sabiniano
Túscia
604
607
66
Bonifácio III
Roma
607
608
67
São Bonifácio IV
Marsi
608
615
68
São Adeodato I
Roma
615
618
69
Bonifácio V
Nápoles
619
625
70
Honório I
Campânia
625
638
71
Severino
Roma
640
640
72
João IV
Dalmácia
640
642
73
Teodoro I
Grécia
642
649
74
São Martinho I
Todi
649
655
75
Santo Eugênio I
Roma
654
657
76
São Vitaliano
Segni
657
672
77
Adeodato II
Roma
672
676
78
Dono
Roma
676
678
79
Santo Ágato
Sicília
678
681
80
São Leão II
Sicília
682
683
81
São Bento II
Roma
684
685
82
João V
Síria
685
686
83
Cônon
-
686
687
84
São Sérgio I
Síria
687
701
85
João VI
Grécia
701
705
86
João VII
Grécia
705
707
87
Sisínio
Síria
707
708
88
Constantino I
Síria
708
715
89
São Gregório II
Roma
715
731
90
São Gregório III
Síria
731
741
91
São Zacarias
Grécia
741
752
92
Estevão II
Roma
752
757
93
São Paulo I
Roma
757
767
94
Estevão III
Roma
768
772
95
Adriano I
Roma
772
795
96
São Leão III
Roma
795
816
97
Estevão IV
Sicília
816
817
98
São Pascoal I
Roma
817
824
99
Eugênio II
Roma
824
827
100
Valentim I
Roma
827
827
101
Gregório IV
Roma
827
844
102
Sério II
Roma
844
847
103
São Leão IV
Roma
847
855
104
Bento III
Roma
855
858
105
São Nicolau I
Roma
858
867
106
Adriano II
Roma
867
872
107
João VIII
Roma
872
882
108
Mariano I
Gellese
882
884
109
Santo Adriano III
Roma
884
885
110
Estevão V
Roma
885
891
111
Formoso
Pôrto
891
896
112
Bonifácio VI
Roma
896
896
113
Estêvão VI
Roma
896
897
114
Romano
Gallese
897
897
115
Teodoro II
Roma
897
897
116
João IX
Tivoli
898
900
117
Bento IV
Roma
900
903
118
Leão V
Árdea
903
903
119
Sérgio III
Roma
904
911
120
Anastácio III
Roma
911
913
121
Lando
Sabina
913
914
122
João X
Tossignano
914
928
123
Leão VI
Roma
928
928
124
Estevão VII
Roma
929
931
125
João XI
Roma
931
935
126
Leão VII
Pavia
936
939
127
Estêvão VIII
Roma
939
942
128
Marino II
Roma
942
946
129
Agapito II
Roma
946
955
130
João XII
Roma
955
964
131
Leão VIII
Roma
963
965
132
Bento V
Roma
964
966
133
João XIII
Túsculo
965
972
134
Bento VI
Roma
973
974
135
Bento VII
Roma
974
983
136
João XIV
Roma
983
984
137
João XV
Roma
985
996
138
Gregório V
Saxônia
996
999
139
Silvestre II
Alvérnia
999
1003
140
João XVII
Roma
1003
1004
141
João XVIII
Roma
1004
1009
142
Sérgio IV
Roma
1009
1012
143
Bento VIII
Túsculo
1012
1024
144
João XIX
Túsculo
1024
1032
145
Bento IX
Túsuculo
1032
1045
146
Silvestre III
Roma
1045
1045
147
Bento IX (2ª vez)
-
1045
1045
148
Gregório VI
Roma
1045
1046
149
Clemente II
Saxônia
1046
1047
150
Bento IX (3ª vez)
-
1047
1048
151
Dâmaso II
Baviera
1048
1049
152
São Leão IX
Egisheim-Dagsburg
1049
1055
153
Vitor II
Dolinstein-Hirschberg
1055
1057
154
Estêvão X
Lorena
1057
1059
155
Nicolau II
Borgonha
1059
1061
156
Alexandre II
Milão
1061
1073
157
São Gregório VII
Túscia
1073
1085
158
Beato Vitor III
Benevento
1086
1087
159
Beato Urbano II
França
1088
1099
160
Pascoal II
Ravena
1099
1118
161
Gelásio II
Gaeta
1118
1119
162
Calisto II
Borgonha
1119
1124
163
Honório II
Fagnano
1124
1130
164
Inocêncio II
Roma
1130
1143
165
Celestino II
Castelo
1143
1144
166
Lúcio II
Bolonha
1144
1145
167
Beato Eugênio III
Pisa
1145
1153
168
Anastácio IV
Roma
1153
1154
169
Adriano IV
Inglaterra
1154
1159
170
Alexandre III
Siena
1159
1181
171
Lúcio III
Lucca
1181
1185
172
Urbano III
Milão
1185
1187
173
Gregório VIII
Benevento
1187
1187
174
Clemente III
Roma
1187
1191
175
Celestino III
Roma
1191
1198
176
Inocêncio III
Anagni
1198
1216
177
Honório III
Roma
1216
1227
178
Gregório IX
Anagni
1227
1241
179
Celestino IV
Milão
1241
1241
180
Inocêncio IV
Gênova
1243
1254
181
Alexandre IV
Anagni
1254
1261
182
Urbano IV
Troyes
1261
1264
183
Clemente IV
França
1265
1268
184
Beato Gregório X
Placência
1271
1276
185
Beato Inocêncio V
Savóia
1276
1276
186
Adriano V
Gênova
1276
1276
187
João XXI
Portugal
1276
1277
188
Nicolau III
Roma
1277
1280
189
Matinho IV
França
1281
1285
190
Honório IV
Roma
1285
1287
191
Nicolau IV
Ascoli
1288
1292
192
São Celestino V
Isérnia
1294
1294
193
Bonifácio VIII
Anagni
1294
1303
194
Beato Bento XI
Treviso
1303
1304
195
Clemente V
França
1305
1314
196
João XXII
Cahors
1316
1334
197
Bento XII
França
1335
1342
198
Clemente VI
França
1342
1352
199
Inocêncio VI
França
1352
1352
200
Bento Urbano V
França
1362
1370
201
Gregório XI
França
1370
1378
-
Grande Cisma do Oriente – Papas Romanos
202
Urbano VI
Nápoles
1378
1389
203
Bonifácio IX
Nápoles
1389
1404
204
Inocêncio VII
Sulmona
1404
1406
205
Gregório XII
Veneza
1406
1415
-
Papas depois do Grande Cisma
206
Martinho V
Roma
1417
1431
207
Eugênio IV
Veneza
1431
1447
208
Nicolau V
Sarzana
1447
1455
209
Calisto III
Valência
1455
1458
210
Pio II
Siena
1458
1464
211
Paulo II
Veneza
1464
1471
212
Sisto IV
Savona
1471
1484
213
Inocêncio VIII
Gênova
1484
1492
214
Alexandre VI
Valência
1492
1503
215
Pio III
Siena
1503
1503
216
Júlio II
Savona
1503
1513
217
Leão X
Florença
1513
1521
218
Adriano VI
Ultrecht
1522
1523
219
Clemente VII
Florença
1523
1534
220
Paulo III
Roma
1534
1549
221
Júlio III
Roma
1550
1555
222
Marcelo II
Montepulciano
1555
1555
223
Paulo IV
Nápoles
1555
1559
224
Pio IV
Milão
1559
1565
225
São Pio V
Bosco
1566
1572
226
Gregório XIII
Bolonha
1572
1585
227
Sisto V
Grottammare
1585
1590
228
Urbano VII
Roma
1590
1590
229
Gregório XIV
Cremona
1590
1591
230
Inocêncio IX
Bolonha
1591
1591
231
Clemente VIII
Florença
1592
1605
232
Leão XI
Florença
1605
1605
233
Paulo V
Roma
1605
1621
234
Gregório XV
Bolonha
1621
1623
235
Urbano VIII
Florença
1623
1644
236
Inocêncio X
Roma
1644
1655
237
Alexandre VII
Siena
1655
1667
238
Clemente IX
Pistóia
1667
1669
239
Clemente X
Roma
1670
1676
240
Beato Inocêncio XI
Como
1676
1689
241
Alexandre VIII
Veneza
1689
1691
242
Inocêncio XII
Nápoles
1691
1700
243
Clemente XI
Urbino
1700
1721
244
Inocêncio XIII
Roma
1721
1724
245
Bento XIII
Roma
1724
1730
246
Clemente XII
Florença
1730
1740
247
Bento XIV
Bolonha
1740
1758
248
Clemente XIII
Veneza
1758
1769
249
Clemente XIV
Rimini
1769
1774
250
Pio VI
Cesana
1775
1799
251
Pio VII
Cesena
1800
1823
252
Leão XII
Fabriano
1823
1829
253
Pio VIII
Cingoli
1829
1830
254
Gregório XVI
Belluno
1831
1846
255
Pio IX
Sinigáglia
1846
1878
256
Leão XIII
Carpineto
1878
1903
257
São Pio X
Riese
1903
1914
258
Bento XV
Gênova
1914
1922
259
Pio XI
Milão
1922
1939
260
Pio XII
Roma
1939
1958
261
João XXIII
Sotto II Monte
1958
1963
262
Paulo VI
Concesio
1963
1978
263
João Paulo I
Belluno
1978
1978
264
João Paulo II
Polônia
1978
2005
265
Bento XVI
Alemanha
2005
data atual


Bento XVI
265º papa
O Papa Emérito Bento XVI
Cooperatores veritatis
(Cooperadores da Verdade)
Brasão pontifical de Bento XVI
Nome de nascimentoJoseph Alois Ratzinger
Nascimento16 de Abril de 1927 (86 anos)
Marktl am InnBaviera
 Alemanha
Eleição19 de Abril de 2005 (8 anos)
Entronização24 de Abril de 2005
Fim do pontificado28 de Fevereiro de 2013(renúncia)1
AntecessorJoão Paulo II
SucessorFrancisco
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Bento XVI (em latimBenedictus XVI), nascido Joseph Aloisius Ratzinger (Marktl am InnAlemanha16 de abril de 1927), é Papa Emérito da Igreja Católica. Seu outro título é Romano Pontífice Emérito.
Foi papa da Igreja Católica e bispo de Roma de 19 de abril de 2005 a 28 de fevereirode 2013,2 3 quando oficializou sua abdicação. Desde sua renúncia é Bispo emérito da Diocese de Roma, foi eleito, no conclave de 2005, o 265º Papa, com a idade de 78 anos e três dias, sendo o sucessor de João Paulo II e sendo sucedido porFrancisco.
Domina pelo menos seis idiomas, entre os quais alemãoitalianofrancêslatim,inglêscastelhano e possui conhecimentos de português, ademais lê o grego antigoe o hebraico.4 É membro de várias academias científicas da Europa como a francesa Académie des sciences morales et politiques e recebeu oito doutorados honoríficos de diferentes universidades, entre elas da Universidade de Navarra, é também cidadão honorário das comunidades de Pentling (1987), Marktl (1997),Traunstein (2006) e Ratisbona (2006).
É pianista e tem preferências por Mozart e Bach.5 É o sexto e talvez o sétimo papa alemão desde Vítor II (segundo a procedência de Estêvão VIII, de quem não se sabe se nasceu em Roma ou na Alemanha) . Em abril de 2005 foi incluído pela revistaTime como sendo uma das 100 pessoas mais influentes do mundo.6
O último papa com este nome foi Bento XV, que esteve no cargo de 1914 a 1922 e pontificou durante a Primeira Guerra Mundial. Ratzinger foi o primeiro Decano doColégio Cardinalício eleito Papa desde Paulo IV, em 1555, o primeiro cardeal-bispoeleito Papa desde Pio VIII, em 1829, e o primeiro superior da Congregação para a Doutrina da Fé a alcançar o Pontificado, desde Paulo V, em 1605.
Em 11 de fevereiro de 2013, o Papa Bento XVI anunciou que renunciaria ao Pontificado em 28 de fevereiro. "O papa anunciou que renunciará a seu ministério às 20h (hora de Roma) de 28 de fevereiro. Começará assim um período de sede vacante", informou o padre Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano.7 Bento XVI comunicou sua renúncia em discurso pronunciado, em latim, durante um consistórioconvocado para anunciar três canonizações. "No mundo de hoje", disse, "sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida e para a fé, para governar a barca de Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário vigor, tanto do corpo como do espírito, vigor que, nos últimos meses, diminuiu de tal modo em mim que devo reconhecer a minha incapacidade de administrar bem o ministério a mim confiado. (...) Deverá ser convocado, por quem de direito, o Conclave para eleição do novo Sumo Pontífice".8 9
Em 2012, o arcebispo italiano aposentado Luigi Betazzi, que conhece o Papa há 50 anos, já havia especulado abertamente sobre a possibilidade de sua renúncia: "Aqueles entre nós que têm mais de 75 anos não são autorizados a comandar nem mesmo uma diocese pequena, e os cardeais com mais de 80 anos não podem eleger o papa. Eu entenderia se um dia o Papa dissesse ‘mesmo eu não posso mais realizar meu trabalho'. (...) Acho que se chegar o momento em que ele vir que as coisas estão mudando, terá coragem para renunciar." 10
O último papa a renunciar foi Gregório XII, que abdicou em 1415, no contexto doGrande Cisma do Ocidente,10 e, antes dele, houve apenas dois casos: Ponciano em235 e Celestino V em 1294.11
O Papa deixou o Vaticano às 17h de Roma (3 horas antes da formalização da Renúncia) de 28 de fevereiro de 2013 e foi para a Residência de Verão de Castel Gandolfo. Depois de eleito o seu sucessor, o Papa retirou-se para um mosteiro de clausura dentro dos muros do Vaticano.

Papa Francisco critica teologia da prosperidade e apego a bens materiais: “Não se pode servir a dois patrões. Ou Deus, ou o dinheiro”


A sociedade capitalista e o apego ao dinheiro foram alvo de severas críticas do papa Francisco na última segunda-feira, 21 de outubro.
Durante uma celebração na Igreja de Santa Marta, o pontífice católico afirmou durante seu sermão que a ânsia pela conquista material pode levar à destruição: “O apego ao dinheiro destrói as pessoas, as famílias a sociedade. O dinheiro pode servir para fazer coisas boas, e a pobreza não deve ser procurada enquanto tal, mas como instrumento para colher a medida da existência e ir ao encontro do Senhor”.
Segundo Francisco, “o apego ao dinheiro destrói a fraternidade humana e adoece as pessoas”, justamente por causar conflitos de interesses.
Numa mensagem que indiretamente condena a teologia da prosperidade, o papa citou exemplos de destruição vistos atualmente na sociedade e já previstos na Bíblia para ilustrar seu conselho de desapego ao dinheiro: “Quantas famílias já vimos destruídas por problemas de dinheiro: irmão contra irmã; pai contra filho. O dinheiro destrói! O dinheiro serve para levar adiante muitas coisas boas, muitos trabalhos para desenvolver a humanidade, mas quando o teu coração é atacado assim, te destrói”, exemplificou.
Citando a parábola do homem rico contada por Jesus nos Evangelhos, Francisco disse que o que causa a ruína é a “cobiça, ter mais, ter mais, ter mais…”, e afirmou: “[O dinheiro] te leva à idolatria, destrói as relações com os outros! Não o dinheiro, mas a atitude, que se chama cobiça. Também esta cobiça te adoece, porque te faz pensar tudo em função do dinheiro. E no final, a cobiça é instrumento da idolatria, porque vai pelo caminho contrário ao que Deus percorreu conosco”.

Influência Romana na Igreja

Como foi que se chegou à grande instituição que hoje temos? O que foi que aconteceu ao sacerdócio casado?
Tudo começou no ano 313 quando o imperador Constantino legalizou o cristianismo dentro do império romano. Com esta legalização a Igreja primitiva evoluiu dum grupo perseguido de pequenas comunidades para se tornar a fé oficial duma potência mundial sob o imperador Teodósio no ano 380.
As intenções de Constantino ao adoptar o cristianismo não eram inteiramente espirituais. Sentindo a sua liderança desafiada por grupos políticos, ele precisava de afirmar o seu poder. Forçando os outros políticos a tornarem-se cristãos era um teste à sua lealdade.
Constantino serviu-se da nova religião como um instrumento efectivo para extirpar os seus inimigos. Com isso reforçava o seu poder político. Constantino também se deparava com a necessidade de unificar muitos povos que os seus exércitos tinham subjugado. O cristianismo foi a chave para estabelecer uma nova identidade romana nos povos conquistados. Na aparência fê-los cristãos para salvarem as suas almas, mas, na realidade, esta nova religião foi o acto final da conquista sobre eles.
Agora que o cristianismo era a religião oficial do império romano, muitas coisas mudaram rapidamente na Igreja. Aos padres das pequenas comunidades foi dado um estatuto social especial entre os novos amigos romanos. Já não tinham necessidade de se esconder dos soldados romanos, nem de temer pela vida. Pelo contrário, eram pagos pelos serviços que prestavam como sacerdotes e gozavam de privilégios especiais na sociedade romana. Aos bispos foi concedida autoridade civil e atribuída jurisdição sobre os povos das suas áreas (7). Os romanos, que eram membros da elite local dominante, rapidamente se converteram ao cristianismo, seguindo as ordens do imperador. Eram pessoas treinadas na vida pública e peritos em política (8). Fizeram-se ordenar de padres e rapidamente ascenderam a posições de liderança na Igreja.
Agora ordenados, estes políticos romanos trouxeram para a Igreja as atitudes impessoais e legalistas de governo. A celebração da eucaristia passou de pequenas reuniões familiares para o que agora designamos por “missa” envolvendo grandes assembleias de pessoas em grandes edifícios. A missa transformou-se num ritual altamente estruturado à semelhança das cerimónias da corte imperial romana. Foi desta influência romana que derivaram os actuais paramentos, as vestes, os ritos de genuflectir e de ajoelhar, bem como a estrita formalidade da missa.
Emergiu uma estrutura eclesial institucional à imagem da do governo romano. Grandes edifícios, tribunais eclesiásticos, chefes e súbditos começaram a substituir as pequenas comunidades de base familiar assistidas por um sacerdócio casado local. Os novos padres romanos trataram de retirar a autoridade aos padres casados das pequenas comunidades a fim de consolidarem o poder político à sua volta. Com o auxílio do império romano, a liderança da Igreja transformou-se numa hierarquia que se foi afastando das suas origens familiares para adquirir a mentalidade romana duma classe dominante que estava acima do homem da rua (9).
Outras mudanças aconteceram que deslocaram a ênfase do povo para as preferências dos políticos romanos. A Igreja adoptou a prática romana de serem só os homens os detentores da autoridade institucional. Há sólidas provas históricas de que as mulheres exerceram funções sacerdotais antes deste tempo (10).

Mulheres Sacerdotizas na Igreja Primitiva

Em 494 terminava a participação das mulheres na liderança das pequenas comunidades: – o papa Gelásio decretou que as mulheres não podiam mais ser admitidas ao sacerdócio (11). Esta legislação é talvez a prova mais forte que temos de que as mulheres desempenharam as funções de líderes espirituais na Igreja primitiva. O papel das mulheres na Igreja diminuía à medida que papas e bispos marchavam em sintonia com as autoridades romanas.

Celibato Obrigatório: Ataque às Mulheres e à Intimidade

Com o tempo, o celibato assumiu o estatuto duma espiritualidade especial. A fim de o promover, certas facções denegriam a santidade do matrimónio e da vida familiar. A prática romana da abstenção de relações maritais para manter a energia antes duma batalha ou dum evento desportivo entrou na prática litúrgica. Aos padres era ordenado que se abstivessem da intimidade com as esposas na noite antes de celebrarem a missa. A mensagem daí decorrente foi a de que a sexualidade e o casamento já não eram santos.
O celibato tornou-se ainda outra oportunidade política nas mãos de padres e bispos ambiciosos. Usaram o estilo de vida celibatário como instrumento político para enfraquecer a influência dos padres casados. Partindo da hierarquia, começou a emergir uma atitude negativa para com as mulheres e a sexualidade, atitude essa que estava em forte contraste com a perspectiva de família saudável, central na Igreja primitiva (12). Assim se colocava o celibato no grau mais elevado da santidade e se promovia a eventual supressão do sacerdócio casado.
Por exemplo, em 336 o papa Dâmaso iniciou o assalto ao sacerdócio casado declarando que os padres podiam continuar a casar, mas não eram autorizados a expressar sexualmente o seu amor pelas esposas (13). Padres e povo rejeitaram esta lei. No ano de 385, o papa Siríaco abandonou a esposa e os filhos para conseguir ser papa. Decretou imediatamente que os padres não podiam mais ser casados, mas foi incapaz de impor a concordância a esta lei ultrajante (14).
Ao longo dos mil anos seguintes, desenvolveu-se, na teologia da Igreja, uma ética sexual não natural. Esta nova preocupação legalista com a sexualidade era contrária ao relacionamento humano normal e desfasada da ordem natural da vida tal como Deus a programou. Continuou a ser muito depreciativa para com as mulheres.
Em 401, S. Agostinho escrevia que “nada é tão poderoso a puxar para baixo o espírito do homem como as carícias duma mulher”(15). A atitude que daí nasce contra a sexualidade e as mulheres destinava-se a controlar os aspectos íntimos da vida das pessoas. Esta dinâmica continua até hoje. Por serem homens de família, os padres casados podiam descobrir a agenda política que estava por detrás da obsessão da hierarquia relativamente à sexualidade. Os padres casados estavam solidários com as pessoas e faziam o seu melhor para quebrar os continuados esforços da hierarquia romana para ganhar poder de controlo sobre eles e suas famílias.

Acaba a Sagrada Comunhão Para Divorciados Recasados

Quem mais sofria com estas tendências era o povo. No século XII a hierarquia da Igreja foi dominada por uma mentalidade legalista e negativa. Num esforço para estabelecer uniformidade e controlo, bispos e padres celibatários deram grande ênfase ao pecado e à culpa. Foi durante este período da história da Igreja que o casamento depois do divórcio foi declarado pecado. Os divorciados recasados não podiam comungar. Até então os casamentos eram julgados em tribunal, consensualmente dissolvidos e os cônjuges ficavam livres para voltar a casar e podiam comungar (16).
Entretanto outra dinâmica política entrava aqui em jogo. A hierarquia eclesiástica medieval estava em luta pelo poder com várias monarquias e famílias reais europeias. Tendo a capacidade de controlar os casamentos reais, Roma compreendeu que podia influenciar alianças políticas e manipular negócios de estado (17). Em resultado deste novo esforço para controlar as alianças reais, com a negação do acesso à comunhão e aos sacramentos, quem era punido imediatamente eram as pessoas comuns que se divorciassem e voltassem a casar. Era-lhes negada a plena participação na vida da Igreja porque não condescendiam com o querer das autoridades eclesiásticas. O estatuto legal substituiu a espiritualidade como marca de santidade e de boa reputação na Igreja institucional, o que ainda hoje é uma poderosa influência.

Infalibilidade – um Conceito Humano

Nesta crescente atmosfera de poder e legalismo, certos papas medievais abusaram da sua autoridade (18). No ano de 1075, o papa Gregório VII declarou que ninguém, excepto Deus, pode julgar o papa. Introduzindo o conceito de infalibilidade, foi ele o primeiro papa a decretar que Roma nunca pode errar. Mandou fazer estátuas à sua imagem colocando-as nas Igrejas de toda a Europa. Insistia que todos deviam obediência ao papa e que todos os papas são santos mercê da sua associação a S. Pedro (19).
A hierarquia via nos padres casados um obstáculo à sua ânsia de controlo total de Igreja, pelo que focalizou contra eles um ataque em duas frentes. Por um lado, usou o celibato obrigatório para atacar e dissolver as famílias sacerdotais influentes em toda a Europa e no mundo mediterrânico. Por outro, reclamava a propriedade das igrejas e das terras pertencentes aos padres casados. Como proprietária de terras, a hierarquia medieval sabia que conquistaria o ambicionado poder político em toda a Europa. Um benefício adicional da posse de terras era o dinheiro. Teria então a capacidade para cobrar impostos aos fiéis e levar dinheiro pelas indulgências e pelos ministérios sacramentais (20). Esta prática contribuiu muito para a reforma protestante e para a divisão da comunidade católica no século XVI.
O ataque ao sacerdócio casado aumentou de intensidade no século XI. Em 1074, o papa Gregório VII decretou que todo o candidato à ordenação deve primeiro fazer voto de celibato. Continuou o ataque contra as mulheres afirmando publicamente que “a Igreja não se pode libertar das garras do laicado a não ser que primeiro os padres se libertem das garras das esposas” (21). Num espaço de vinte anos as coisas deram uma volta para o pior.
No ano 1095, houve uma escalada de força brutal contra os padres casados e suas famílias. O papa Urbano II ordenou que aqueles padres casados que ignorassem as leis do celibato fossem presos para o bem das suas almas. Mandou que as esposas e os filhos desses padres casados fossem vendidos como escravos e que o dinheiro revertesse para os cofres da Igreja (22).
O esforço da hierarquia medieval para consolidar o poder eclesiástico e se apoderar dos bens de raiz das famílias dos padres casados foi coroado de êxito em 1139.  A legislação que efectivamente pôs fim ao celibato opcional dos padres veio do II concílio de Latrão sob o papa Inocêncio II (23). A verdadeira motivação para estas leis era o desejo de adquirir terras em toda a Europa a fim de fortalecer a base do poder papal. As leis que exigem o celibato obrigatório para os padres usavam uma linguagem de pureza e de santidade, mas a verdadeira intenção era a de solidificar o controlo sobre o baixo clero e eliminar qualquer desafio aos intentos políticos da hierarquia medieval.

“Os Padres irão cometer pecados muito piores do que a fornicação”

Um homem audaz, o bispo italiano de Imola, Ulrico, argumentou que a hierarquia não tinha o direito de proibir a casamento dos padres e aconselhou bispos e padres a não abandonarem a respectivas famílias. Disse que “se o celibato for imposto, os padres cometerão pecados muito piores do que a fornicação” (24). O número de casos recentes, largamente publicitados, de padres envolvidos em abusos sexuais vieram dar crédito ao bom bispo Ulrico. Aparecem cada vez mais provas científicas de conexão entre o celibato obrigatório e os abusos sexuais dos padres.
A respeitável tradição do sacerdócio casado foi virtualmente destruída pelas novas leis do celibato. Com a supressão do sacerdócio casado e com a desvalorização das mulheres na Igreja, ficaram abaladas as saudáveis origens familiares da nossa fé.
110.000 Padres casados em todo o mundo
Muitos dos problemas com que hoje nos debatemos na Igreja podem ser remetidos a este período da história da nossa Igreja. Mas, no dealbar do século XXI, parece que Deus nos chama outra vez para a ortodoxia das nossas origens como Igreja. Nos últimos 25 anos casaram mais de 100.000 padres católicos romanos em todo o mundo e muitos continuam discretamente a exercer o seu sacerdócio. Nos EUA um em cada três padres católicos romanos é hoje padre casado e continua a crescer o número de padres que se casam.
O casamento abriu a estes padres uma nova perspectiva. Eles exercem o seu sacerdócio com uma compreensão mais profunda das pessoas e dos desafios a que elas estão sujeitas.
Actuando em casal os padres casados prestam assistência religiosa nos hospitais quando não há padres celibatários, assistem os casais que, por qualquer razão, estão deslocados da sua paróquia local. Os padres casados entendem as necessidades especiais dos católicos que se divorciaram e desejam contrair um segundo matrimónio. O público tem dado indicações de que aprecia o seu estilo tranquilo e a sua abordagem prática dos problemas da vida. Particularmente as mulheres não raro ficam profundamente sensibilizadas com a honestidade e o respeito que os padres casados demonstram pelas esposas e com a compreensão e o apoio que eles dão às questões femininas.
70% dos americanos desejam padres casados
Para poderem passar do celibato ao casamento os padres não tiveram outra alternativa senão a de assinar papéis do Vaticano dos quais se inferia que eles realmente nunca tinham tido vocação para o sacerdócio, que são psicologicamente instáveis, ou moralmente fracos. Ora é exactamente o contrário que é verdade. Os padres casados agiram guiados pelo Espírito Santo e responderam com convicção e amor ao seu chamamento abrangente. Muitos católicos americanos reconheceram formalmente a sua coragem, especialmente aqueles que os contactaram através do programa Rent-A-Priest. A nível nacional 70% dos católicos quer que os padres que casaram retomem o trabalho como padres casados na Igreja católica romana. Têm ficado impressionados com a integridade dos padres casados e com a compreensão compassiva que evidenciam para com as pessoas apanhadas em situações difíceis.
“O celibato não é essencial para o sacerdócio”. João Paulo II
Além da afirmação do papa João Paulo II de que o celibato não é essencial para o sacerdócio, tem havido no Vaticano outros desenvolvimentos promissores a respeito dos padres católicos casados. A maior parte dos católicos não se dá conta de que Roma tem vindo a ordenar ministros protestantes casados atribuindo-lhes paróquias aqui nos EUA. Nalguns casos, estes ministros protestantes, agora sacerdotes católicos, substituíram padres forçados a deixar as paróquias por terem casado. Roma permite-lhes que permaneçam casados e providencia apoio às suas famílias. Há estudos que mostram que os custos do apoio a uma família dum padre casado são, por vezes, menores do que a um celibatário com governanta e outros auxiliares.

O Vaticano ordena ministros protestantes casados

A maioria destes novos padres católicos casados é de episcopalianos que deixaram a sua tradição pelo facto de a Igreja da Inglaterra ser a favor da ordenação de mulheres. Ao ordenar ao sacerdócio mais de 100 ministros protestantes casados, o Vaticano restabeleceu de facto o sacerdócio casado na Igreja católica romana. Agiu com base na afirmação do papa de que o celibato não é essencial ao sacerdócio. Com a ordenação de ministros protestantes casados o Vaticano mudou as regras. Ao fazê-lo, criou um precedente que é o de que os católicos podem agora ter padres casados a celebrar a missa e os sacramentos e que há leis eclesiásticas que permitem isso. Pelo seu próprio exemplo, Roma anunciou claramente ao mundo uma nova aceitação pública na Igreja de padres católicos casados.
Na verdade, o celibato obrigatório é uma lei humana, justamente como a antiga regra que proibia mulheres ao altar. Estas práticas disciplinares não são necessárias para a nossa fé como católicos romanos. Tais regras podem ser, e têm sido, alteradas. Deparamo-nos hoje com o encerramento de paróquias por causa da lei do celibato. Com um simples golpe de pena o Vaticano poderia levantar a disciplina do celibato obrigatório para todos os padres. Fazendo-o, poderia mobilizar mais de 110.000 padres em todo o mundo e reabrir todas as paróquias que foi forçado a encerrar.
O papa João Paulo II está a trabalhar noutra iniciativa que envolve padres casados. Existem cerca de 20 ritos diferentes na Igreja universal. Talvez já tenha ouvido falar da Igreja católica bizantina, do rito caldeu, do rito copta. Nem todos estes ritos estão em comunhão com Roma, mas o papa João Paulo II faz tentativas para unificar todos os ritos numa família eclesial. Na sua maior parte, os ritos orientais têm vindo a manter ao longo dos séculos a tradição do sacerdócio casado e desejam continuar com essa tradição em qualquer nova aliança.
A declaração de João Paulo II de que o celibato não é essencial para o sacerdócio tem a dupla vantagem de resolver a carência de clero na nossa tradição romana e de estabelecer os fundamentos duma compreensiva e agradável unidade eclesial em todo o mundo. O futuro da Igreja contém muitos desenvolvimentos promissores em cuja implementação os padres casados desempenharão um papel chave.

Leis canónicas; o público tem de fazer a petição

Cada uma das leis da Igreja tem a denominação de cânon. O corpo das leis eclesiásticas – Código do Direito Canónico (CDC) – formou-se logo após a imposição do celibato obrigatório. Parece que o santo monge Graciano, que foi quem formulou a lei canónica, estava consciente da perseguição injusta de que estavam a ser alvo os padres casados e suas famílias. Talvez por isso ele tenha introduzido no código cânones que os poderiam proteger e permitir que o sacerdócio casado se venha a restaurar um dia. Há 21 cânones que permitem aos fiéis recorrer aos padres casados. Gostaria de tocar em dois destes cânones para explicar como qualquer pessoa pode estar à vontade para recorrer à ajuda de padres casados.
O cânon 290 é muito especial (26). Fala da permanência da ordenação sacerdotal. Cito: “A sagrada ordenação, uma vez recebida validamente, nunca se anula”.
Este cânon confirma que os padres católicos casados continuam a ser padres válidos em boa posição. Os sacramentos que administrem são sacramentos válidos. Muita gente pensa que um padre quando casa fica excomungado e deixa de ser padre. Mas o cânon 290 diz-nos que isso não é verdade. É no espírito deste cânon que nós nos designamos por “padres católicos romanos casados”.
Deverá ter ouvido dizer que os sacramentos administrados por padres casados são válidos, mas não lícitos. Isso é tecnicamente correcto, mas eu gostaria de aduzir um exemplo para explicar a distinção entre os termos “válido” e “lícito”. Vou servir-me duma analogia médica. Imagine que um médico do Novo México toma o avião para Chicago para uma conferência. Aterra no aeroporto internacional de O’Hare, aluga um taxi e, no caminho para o hotel, depara com um acidente de viação. Há uma pessoa que foi projectada da viatura em que seguia e tem uma ferida que sangra abundantemente. O médico acorre em auxílio do ferido, estanca a hemorragia e estabiliza o paciente até chegar a ambulância. A ajuda do médico nesta emergência é “válida” porque ele é médico adequadamente preparado, tem um grau académico conferido por uma faculdade de medicina. No entanto, a ajuda do médico à vítima não é “lícita” porque ele não tem autorização para exercer medicina no Estado de Illinois. Esta é a diferença entre um acto válido e um acto lícito. Pode estar certo de que a vítima do acidente ficou muito contente com a ajuda “válida” do médico que a socorreu quando ela precisava urgentemente.
Ora é com esta mesma compreensão da validade dos actos segundo a lei canónica que os católicos, quando não podem encontrar um padre acessível ou disponível, recorrem a padres católicos casados. Os padres casados são pessoas que receberam de Deus a vocação para o sacerdócio. Completaram com êxito os anos de formação no Seminário e foram validamente ordenados por bispos católicos romanos. Têm graus académicos em teologia e noutras matérias afins.
Por força do cânon 290 pode-se ter a certeza de que os sacramentos ministrados pelos padres casados são tão válidos como os ministrados pelos padres celibatários em qualquer paróquia católica. As pessoas que procuram os serviços dos padres casados acreditam que o seu sacerdócio é válido aos olhos de Deus.

O Cânon de Ouro

O cânon 1752 é conhecido como “a regra de ouro” do direito canónico. Estabelece que “a salvação das almas é sempre a lei suprema da Igreja”. Parece que este cânon torna muito claro que tudo no direito canónico e nos esforços da Igreja existe para servir as necessidades espirituais do Povo de Deus. Todas as determinações que forem contra este objectivo primordial são efectivamente contraproducentes e, por conseguinte, de validade questionável. Se a lei humana do celibato dos padres impede alguém de receber os sacramentos, então essa lei está contra a missão primária da Igreja. Este entendimento do cânon de ouro do direito canónico coloca o sacerdócio casado numa luz inteiramente nova. Também permite que cada fiel partilhe da nossa comum autoridade e responsabilidade pelo futuro da Igreja.
Do ponto de vista do direito canónico nós estamos hoje num estado de emergência, porque a falta de padres celibatários está a provocar o encerramento de paróquias e a ameaçar a disponibilização da missa e dos sacramentos, que são as actividades essenciais da Igreja. É muito improvável que, no futuro, haja uma reversão desta falta de padres celibatários. De facto, todos os estudos que têm sido feitos, incluindo os que foram patrocinados pela nossa Conferência Episcopal dos EUA, indicam que a crise só piorará nos anos que aí vêm. Os padres celibatários serão cada vez menos e mais velhos para dar assistência aos católicos em número cada vez maior.
Entrar pelo encerramento de paróquias não é resposta aceitável para esta crise. O programa Rent-A-Priest é uma iniciativa inovadora à disposição dos católicos que foram apanhados nesta crise crescente. Muitas comunidades paroquiais sentem que a reintegração de 20.000 padres casados aqui nos EUA é uma solução boa e efectiva porque tem um precedente histórico e teológico sólido claramente fornecido pelo código do direito canónico.

Tranquilamente Os Bispos Aplaudem

Os nossos bispos americanos lidam todos os dias com a falta de padres. Um em cada quatro bispos disse off the record que está pronto a receber de braços abertos os padres casados. Os bispos da América são bons líderes que querem o melhor para o seu povo. Sabem que, em média, há 400 padres casados por cada Estado. Trabalhando em conjunto, padres casados e padres celibatários podem parar o encerramento de paróquias. Juntos, poderiam melhorar espectacularmente a disponibilização da missa e dos sacramentos. Muitos bispos americanos querem deixar de desperdiçar o saber e a experiência que os padres casados têm para oferecer à Igreja. Todos os bispos foram informados do programa Rent-A-Priest. Alguns encorajaram-nos a que continuemos a promover o sacerdócio casado, já que é uma tradição eclesial que a prática se transforma em costume e o costume se transforma em lei. Isto já está a ser feito com a admissão ao sacerdócio dos ministros protestantes casados e pela declaração do papa João Paulo II de que o celibato não é necessário para o sacerdócio. O próximo passo será que as pessoas comecem a pedir padres casados para o serviço pastoral.
Nem toda a gente poderá estar informada de que muitas mudanças verificadas na Igreja católica aconteceram através do povo – de baixo para cima e não de cima para baixo. As jovens acólitas são um exemplo recente. Muitas paróquias tinham cursos de preparação de acólitos que eram frequentados por rapazes e raparigas. Em 1987 o Vaticano emitiu uma nota a proibir as raparigas ao altar. Mas como em todo o mundo esta ordem não foi acatada e se continuou a ter raparigas como acólitas, o Vaticano abrandou e cedeu. A prática transformou-se em costume e o costume em lei. À medida que mais e mais católicos recorrem a padres casados para a administração dos sacramentos, esta prática levará à reintegração plena dos padres católicos casados, ao fim do encerramento de paróquias e a um melhor atendimento sacramental de todos os católicos.

Resumindo

A nossa mensagem é simples e directa. Como católico romano qualquer pessoa tem o direito a recorrer a padres católicos casados para a missa e os sacramentos. O programa Rent-A-Priest é um ministério pastoral dos padres católicos romanos casados. Nós oferecemos o nosso sacerdócio para ir ao encontro das necessidades espirituais dos católicos de hoje. Partilhamos os mesmos objectivos dos nossos bispos, que são os de garantir que todos os católicos tenham pleno acesso à missa e aos sacramentos e trabalhar para que todos os católicos experimentem a plenitude da nossa tradição católica. São estas as actividades primárias e essenciais da Igreja. Quando Roma reintegrar formalmente os padres católicos casados na plena participação eclesial, trabalharemos em coordenação com os nossos bispos e os nossos irmãos sacerdotes celibatários que precisarem da nossa ajuda. Até que esse dia chegue, servir-nos-emos das provisões pastorais para os padres casados garantidas pelo cânon 21 do CDC para servir os católicos que pedirem a nossa ajuda. Através do programa Rent-A-Priest, os padres católicos casados levam a missa e os sacramentos às casas dos católicos em todo o país.

Referências

1. Commonweal. October 11, 1991.
2. The Journal for the Scientific Study of Religions. December 1990.
3. Kelly, J. N. D. Oxford Dictionary of Popes. New York, Oxford Press. 1986.
4. Padovano, A. Joseph’s Son. National Catholic Reporter. April 12, 1996.
5. Time Magazine. July 1993.
6. Grant, M. Constantine the Great: The Man and His Times. New York, Charles Scribner and Sons. 1993.
7. Straus, B. R. The Catholic Church. David and Charles, England. P. 37.
8. Torjesen, K. J. When Women Were Priests. Harper San Francisco. 1993. P. 155.
9. Straus, B. R. The Catholic Church. David and Charles, England. P. 34.
10. Torjesen, K. J. When Women Were Priests. Harper San Francisco. 1993. P. 34.
11. Padovano, A. Power, Sex, and Church Structures. A lecture presented at Call To Action, Chicago. 1994.
12. Ranke-Heinemann. Eunuchs For The Kingdom Of Heaven. Doubleday. New York. 1990. P. 100 ff.
13. Barstow, A. L. Married Priests and the Reforming Papacy: The Eleventh-Century Debates. The Edward Mellen Press. Lewiston, NY. 1982. P. 21.
14. Padovano, A. Power, Sex, and Church Structures. A lecture presented at Call To Action, Chicago. 1994.
15. Padovano, A. Ibid.
16. Mackin, Theodore. Divorce and Remarriage. Paulist Press. 1984. P. 116.
17. Mortimer, R. Angevin England 1154 – 1258. Blackwell. Oxford, U. K. P. 28.
18. Padovano, A. Power, Sex, and Church Structures. A lecture presented at Call To Action, Chicago. 1994.
19. Padovano, A. Ibid.
20. Mortimer, R. Angevin England 1154 – 1258. Blackwell. Oxford, U. K. P. 105-112.
21. Padovano, A. Power, Sex, and Church Structures. A lecture presented at Call To Action, Chicago. 1994.
22. Ranke-Heinemann. Eunuchs For The Kingdom Of Heaven. Doubleday. New York. 1990. P. 110.
23. Celibacy, Canon Law of. The New Catholic Encyclopedia. New York. McGraw Hill. 1967.
24. Barstow, A. L. Married Priests and the Reforming Papacy: The Eleventh-Century Debates. The Edward Mellen Press. Lewiston, NY. 1982. P. 112.
25. Gallup Survey of Catholic Opinion, May 15 – 17. 1992.
26. Coriden, et. Al. The Code of Canon Law. Paulist Press. 1985.
27. Smolinski, D. Canonical Reflections on Pastoral Emergency and the Use of Married Priests in the Catholic Church. Catholic Resource Center. Framingham, MA. 1995.
(Artigo tirado da Internet do site Rent-A-Priest.
Traduzido por João Simão. Setembro, 2002

24 comentários para 39 Papas Foram Casados!


  • João Tavares
    Artigo excelente e muito completo
  • Pe. Renato Campos Ferreira
    Eu sou casado tenho convicção que eu tenho vocação, sinto todos os dias vontade de celebrar porque eu entendo que a missa é uma grande ação de graças a Deus por todas as coisas boas que ele nos proporcionam na nossa vida. ainda não estou celebrando mas vou começar a celebrar. è o Espírito Santo que está inpulsionando a Igreja pena que a Hierarquia ainda está alienada e não percebe os sinais dos tempos.
  • Pe. Renato Campos Ferreira
    Eu sou casado tenho convicção que é o Espírito Santo que está soprando no coração e na mente dos sacerdotes do mundo inteiro espero que a Igreja Católica Apostólica Romana atenda as necessidade do povo de Deus em todo o mundo
  • José Martins
    Parabéns pelo precioso Artigo!…
    Artigos como este, deve delinear a trajetória da associação rumos, como também a vocação de todos os padres casados… Acredito que seja totalmente possivel e válido um padre casado exercer os ministérios, mesmo que não seja de forma plena. A plenitude do sacerdócio é gratuidade que o padre recebe no dia de sua ordenação. Portanto, não deveria tanto o padre casado como também o celibatário viver com maior plenitude o espírito que o incorporou ao sacerdócio de Cristo? “não se pode viver e aceitar o assessorio em detrimento do essencial…”
    O resumo deste artigo deve ser uma ponta de lança a motivar e a dar coragem tanto a Associação Rumos como também a todos os padres casados a fazer o mesmo!…
  • Célia
    Não há referência bíblica sobre isso… mais na verdade se a mulher estava ou não viva, isso não importa.. porque de qualquer maneira Pedro, que era casado, abriu mão de tudo.. de sua profissão, sua vida, sua família (inclua-se a mulher) para seguir Jesus. O divino mestre ensinou:
    “Todo aquele que tiver deixado, por amor de mim, casa, irmãos, pais, ou mãe, OU MULHER, ou filhos… receberá a vida eterna” (Mt 19, 29).
    E pedro, o que mais amva Cristo dentro os doze disse:
    “Eis que nós deixamos tudo e te seguimos” (Lc 18, 28).
    Vc percebe? Pedro deixou tudo, inclindo sua família para um chamado muito maior que o matrimônio!!!
    E o próprio Jesus, aprova a decisão de Pedro e respondendo e confortando com essas palavras que:
    “Na verdade vos digo, que não há quem deixe, pelo reino de Deus, casa, pais, irmãos ou mulher que não receberá… a vida eterna” (Lc 18, 29-30)
    Pedro se fez celibatário… isso é fato!!!
    Somente os ignorantes protestantesnão sabem disso.. ou melhor, não aceitam que o celibato é um ato de total entrega a Deus
  • Célia
    SIGNIFICADO DO CELIBATO – CARTA DE JOÃO PAULO II
    Trecho da “Carta do Sumo Pontíficehttp://carloselianashalom.spaces.live.com/Blog/cns!366EBB4E157F42BC!2824.entryJoãoPaulo II a todos os Sacerdotes da Igreja por ocasião da Quinta-feira Santa de 1979”
    João Paulo II
  • Sebastião Carlos do Nscimento
    Sou Ministro da palavra em uma pequena Igreja -Santa Rita de Cássia na Cidade de Muriaé-MG.
    Adorei a matéria, pois são informações que fazem agente crescer diante dos fatos que acontecem na vida da Igreja em toda sua trajetória.
    Sou a favor dos Padres casarem, pois teríamos muito mais harmonia nas comunidades, tornando-as mais familiar, a partilha seria mais humana devido à experiencia de vida conjugal, eu sempre sonhei com essa mudança, o Papa João Paulo II deu o pnta pé inicial, mas parece que Bento XVI não está querendo mudar a regra do jogo, pelo menos por enquanto, é uma pena!
    Parabens por esse artigo maravilhoso, foi Deus quem o inspirou, e pode ter certeza se a Igreja Católica não mudar ela vai perder o seu rebanho.
    Sebastião Carlos do Nascimento.
  • Almir Simoes
    Infelizmente a igreja institucional hierarquica ficou encantada com poder e jogou no lixo a autenticidade das comunidades cristãs primitivas. Os sacerdotes deixaram de ser presbiteros tirados de dentro da comunidade e foram substituidos por jovens fabricados dentro de um seminário que deixaram de mamar o leite maternal para mamar o leite clerical. O concilio Vat II idealizado por João XXIII grande conhecedor da história era uma grande esperança de renovação e volta às origens… Já estamos chegando aos 50 anos de frustação.Os seus documentos continuam aí bem vivos para serem redescobertos. E parece que a última reunião da CNBB em Aparecida acendeu uma luz no fim do túnel… Acredito no Espírito Santo.
  • giba
    Fernando, você está de acordo com a história de nossa Igreja, que dava liberdade de casamento aos padres até o século XI, desde os apóstolos de Jesus Cristo, que 11 eram casados.
    Esperamos que o Espírito Santo ilumine nossa Hierarquia o quanto antes!
  • Joel
    Com muito respeito a Santa Igreja, eu como Católico Apostólico Romano, sou a favor dos padres casarem, porque o celibato obriga o padre a não casar, enquanto isso o numero de padres estão diminuindo, e o numero dos casados estão cada vez maior, se os apostulos de Jesus foram casados, porque os padres não? Os padres casando vai ser bem melhor a Igreja terá mais padres, e nós voltaremos a ser maior numero de religiosos do mundo.
    .
  • giba
    Caro Joel, grato por seu apoio. É o que a grande maioria dos católicos romanos, unidos à secular tradição dos irmãos católicos ortodoxos, cujos padres se casam desde sempre. Gilberto
  • Mario Nunes
    Assim, “um por todos e todos por um “,ou seja, padres celibatários e padres casados unidos num só coração pelo Reino De Deus, serviremos com mais amor e alegria ao nosso povo de Deus , para nossa santificação e glória de Deus Pai. Segundo São Lucas, nos Atos dos Apóstolos, “os cristãos tinham tudo em comum , ninguém passava necessidade,pois dividiam todos os seus béns com alegria e todos os pagãos se admiravam desta atitude dos cristãos, porque eram um só coração e uma só alma”. Esta é a Igreja que esparamos que aconteça hoje e sempre.
  • giba
    Prezado Mário, você acertou em cheio o núcleo do cristianismo. Que o Espírito Santo sopre o mais cedo possível estas evangélicas atitudes às nossas autoridades hierárquicas! Giba
  • marilene
    excelente e esclarecedor artigo. bem explicado e fundamentado. acredito que DEUS não seria contra padres casados desde que fossem pessoas de bem e honradas. pois devem ser exemplos para os demais católicos. isso faria com que a igreja católica ganhasse força e crescesse ainda mais.
  • giba
    você tem toda a razão, Marilene. Esperamos que volte o sistema antigo, vigente até o século XI, em que todos os padres católicos podiam casar.
  • giba
    você acertou em cheio, Marilene, a dolorosa sistemática do celibato obrigatório hoje existente, desde o s[eculo XI.
    Antes disso todos os padres podiam casar.
    Giba
  • luz
    Peço a Deus todos os dias que o Papa Bento XVI ou o seu sucessor reveja toda essa situação. Amo a Deus e a Igreja Católica com todo o meu ser. Amo Evangelizar. Mas amo também o homem que tanto me ensinou e mudou a minha vida com seus ensinamentos e seu amor por mim. Ele me ama e me queria como esposa, mas fica dividido e angustiado. Temos que nos esconder para viver esse amor. Penso que juntos poderíamos fazer muito mais pela igreja católica e divulgar muito mais o Amor e a Palavra de Jesus.
  • Joao Tavares
    Luz,
    Gostei de seu comentário.
    Talvez, ao contrário do que você imagina, esse problema é bastante comum em muitas mulheres apaixonadas por padres e, vice-versa, em padres apaixonados por mulheres.
    Já passamos por isso, minha esposa e eu. E já passaram por isso milhares de casais de padres e mulheres que casaram nos últimos 50 anos. E outros que não chegaram a casar…
    Lhe garanto, esse passo nunca é fácil. E quanto melhor, mais engajado e mais ético (sério) é o padre, maior o sofrimento e a dificuldade na decisão.
    Muitos sentem o problema, mais ou menos intensamente.
    - Às vezes se trata de uma crise passageira que alguns conseguem superar. Mas diria que é uma minoria.
    - Alguns optam por viver uma vida dupla, tentando conciliar o ainda inconciliável: sacerdócio e exercício da sexualidade. E se machucam por dentro e/ou escandalizam os fiéis, usam a mulher (ou mulheres), escondem eventuais filhos… É um grave problema em várias partes do mundo.
    Na Europa já existem até Associações de mulheres escondidas de padres e de Associações de Amparo aos filhos de padres, não assumidos.
    - Outros não têm a coragem de enfrentar as dificuldades inerentes à saída do ministério (perder mordomias, perder status, ter de trabalhar duro para se manter, falta de diploma de nível superior, etc.) e ficam no ministério, muitas vezes angustiados, neuróticos, secos, amargos, hiperativos ou muito desmotivados, quando não descalabram para o alcoolismo, apego exagerado ao dinheiro ou ao poder, etc. Conheço vários deles que, por medo, ficaram no ministério e hoje vivem recalcados, incompletos, restos de homens.
    - Outros finalmente, pensam, pensam, se aconselham, rezam, falam com seu bispo ou superior, se dão um tempo … e resolvem casar.
    No Brasil temos uns 8.000 nessa situação de terem resolvido casar. No mundo, cerca de 150.000.
    Quanto às dúvidas, à angústia e à divisão interior de seu padre amado, entendo e respeito. E só ele pode resolver. Ou vocês juntos. Mas a resposta tem de brotar com autenticidade e verdade de dentro dele, que suponho um homem sério.
    Dê-lhe tempo. Mas não infinito. Acho que vocês não vão poder esconder para sempre, ou por muito tempo, esse amor que vos empolga o coração…
    A não ser que optem por viver nessa área de grande risco por tempo indeterminado. Aí vocês poderiam sair machucados…
    Abraço para vocês e votos de uma boa solução para o vosso problema… tão humano… tão simples…, mas que a estrutura eclesiástica torna tão complicado e quase impossível, levando tantos padres a uma imensa angústia… e tantas mulheres a terem de se esconder e a viver seu amor na clandestinidade.
  • Quanta verdade em tão poucas palavras. Vejo verdade, ciência, sabedoria, em tudo o que vem deste movimento; inclusive dos que nele se manifestam. Muita Luz, Paz, amor a todos! Peço que orem sempre por mim, para que eu continue no caminho do Bem! Deus nos abençoe a todos!
  • PAULO CÉSAR MELIM
    Sou ex padre católico romano e gostaria de iniciar contato com a associação e antes de mais nada sugerir, porque os ex padre católicos romanos não pensam e criar uma fraternidade e a partir dai criar uma nova igreja católica no Brasil, voltada para os pobres, para o povo e fundamentada na defesa da vida. Por que não, poderiamos exercer nosso sacerdócio com a plenitude da palavra de Deus e em comunhão com o povo de Deus no seguimento do evangelho para a efetiva construção do Reino de Deus, reino da vida.
  • manoel
    JESUS CRISTO NÃ DEU NOME A NENHUMA IGREJA POR DENOMINAÇÃO,NEM PROIBIU O CASAMENTO. PIOR ESTÁ ACONTECENDO A PEDOFILIA ENCOBERTA DENTRO DA PRÓPRIA IGREJA. ENTÃO É MELHOR LIBERAR, ACABAR COM O CELIBATO QUE NÃO FOI INSTITUÍDO POR JESUS E SIM POR HOMENS,QUE NEM SEMPRE FAZIAM A VONTADE DE DEUS E SIM PELA SEDE DE PODER.
    PARABENS PELO ARTIGO, MAS É MELHOR REPENSAR OS DOGMAS CATÓLICOS PARA QUE O POVO NÃO FIQUE REFÉM DE VÁRIAS DENOMINAÇÕES CONDUZIDAS POR HIPÓCRITAS, COMO VEMOS ATUALMENTE O PAPA SENDO CHAMADO DE BESTA. A AUTORIDADE PAPAL DEVE SER RESPEITADA, BEM COMO A LISURA DO CARGO.
    POR ISSO DEVEM VIVER COMO DISSE JESUS.
  • GILMAR A.VIEIRA
    -EU SOU EX PADRE CATÓLICO ROMANO. NÃO VEJO PECADO NO CASAMENTO PARA OS PADRES. ESTE SACRAMENTO É INSTITUÍDO POR DEUS NAS ESCRITURAS SAGRADAS.
    -SOU PASTOR DA IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS.CASADO, TENHO UMA LINDA FAMÍLIA.
  • Daniel Teixeira
    Em boa hora li esta exposição! Também eu me senti vítima da imposição do celibato. Renunciei a prosseguir estudos para ser ordenado padre porque, uma vez que tinha de ser celibatário e querendo ser fiel ao meu compromisso, temi que pudesse falhar. Por isso, e em consciência, achei por bem abandonar,só me faltavam 3 anos. Hoje, vejo com tristeza o abandono dos padres, mas dou-lhes razão, só que já era tempo da Hierarquia rever a sua posição e dar liberdade de casar a quem quiser optar pelo casamento, continuando o seu ministério. Com mais pena e apreensão sigo os casos de pedofilia que envolve padres e não só. Pecadores somos todos, mas há muitas falhas e pecados graves que poderiam e deveriam ser evitados! Afinal, que Igreja é esta que, pretendendo seguir os ensinamentos de Jesus, esquece que os Apóstolos de Jesus eram casados? Isto acontece porque a Igreja, infelizmente, é PODER e o PODER não combina com JESUS!
  • luz
    Daniel, e ao que me pareceu por suas palavras nós o povo católico perdeu muito com a sua desistência, pois me pareceu uma pessoa com verdadeira vocação e Amor a Jesus. Mas acredito que mesmo como leigo deve continuar a passar adiante os ensinamentos de Jesus. Por esta razão te peço que inclua em suas orações que o Espírito Santo ilumine muito nosso Papa Francisco para que ele reveja entre outras coisas, o celibato opcional. Peço não só pelo meu interesse particular mas em nome de tantas mulheres como eu que amam e são amadas por um sacerdote e cujo interesse não é o de monopolizar suas vidas mas sim auxiliá-los principalmente na divulgação da Palavra de Jesus. Paz e bênçãos.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre


Esta é uma lista de papas sexualmente ativos, lista de sacerdotes que foram sexualmente ativos antes de se tornarem papa e papas que eram legalmente casados, que pertenciam à Igreja Católica. Alguns candidatos tinham vida sexual ativa antes da sua eleição como papa, e que por vezes tem sido afirmado que outros papas eram sexualmente ativos durante os papados. Uma vez que tais relações foram por vezes realizadas fora dos laços do matrimônio, e porque às vezes o Papa estava sob um voto de celibato, a Igreja Católica considera que estes sejam graves abusos e as causas de escândalos. No entanto, não põe em causa as doutrinas católicas considerando a autoridade e a sucessão do papado de São Pedro, o Apóstolo.
De acordo com a lista padrão, houve 266 papas. Existem várias classificações para aqueles que eram sexualmente ativos em algum momento durante a sua vida. Períodos entre parênteses referem-se ao ano de seus papados. Houve trinta e nove papas desde 1585. Nenhum deles é conhecido por ter sido sexualmente ativo durante seu papado.

Desde a Idade Média, o rito latino (ocidental) da Igreja Católica exigiu que os padres e bispos serem celibatários. [1] Anteriormente, o celibato não era absolutamente necessário para os ordenados, mas ainda era uma disciplina praticada na Igreja primitiva. Neste contexto, o celibato não é sinônimo de abstinência sexual, isso significa que não se casou e só implica a abstinência sexual, porque uma doutrina católica diferente requer a abstinência sexual fora do casamento.
A disciplina do celibato sacerdotal não é considerado um dos dogmas imutáveis infalíveis, mas a doutrina católica diz que a virgindadee o celibato, vivido como abstinência, são mais elevados do casamento, após as cartas de Paulo de Tarso e confirmado por um dogma no Concílio de Trento.
Em alguns casos, um ministro protestante casado que se converte ao catolicismo pode ser ordenado para o sacerdócio. O direito canônico atual permite que o Colégio dos Cardeais eleger um homem casado ao papado. Nas Igrejas Orientais Católicas, os homens casados são rotineiramente ordenados para o sacerdócio, mas não para o episcopado. Segundo os Evangelhos, São Pedro, a quem a Igreja Católica mantém como o fundador, bispo e primeiro papa da comunidade cristã em Roma, era casado. Diversos outros papas também foram casados.

Papas supostamente e factualmente sexualmente ativos



Casados antes de receber ordens sagrada



[editar]

  • São Pedro (Simão Pedro), cuja sogra é mencionada na Bíblia como tendo sido milagrosamente curada (Mateus 8:14-15, Lucas 4:38, Marcos 1:29-31). De acordo com Clemente de Alexandria (Stromata, III, VI, ed. Dindorf, II, 276), Pedro era casado e tinha filhos e sua esposa sofreu o martírio. Em algumas lendas que datam pelo menos do século VI, a filha de Pedro é chamada de Petronilha.1 2
  • Papa Sirício (384-399), onde a tradição sugere que ele deixou a esposa e os filhos, a fim de se tornar papa. O número de filhos de Siricius é desconhecido. Escreveu um decreto no 385, afirmando que os padres deveriam parar de conviver com suas esposas.
  • Papa Félix III (483-492) era um viúvo com dois filhos quando foi eleito para suceder o Papa Simplício em 483. Diz-se que foi o trisavô de Gregório, o Grande.
  • Papa Hormisdas (514-523) era casado e viúvo antes da ordenação. Ele foi o pai do Papa Silvério.3
  • Papa Silvério (536-537) pode ter sido casado com uma mulher chamada Antonia. No entanto, isto continua a ser debatido pelos historiadores.
  • Papa Agatão ou Papa S. Agatão (678-681) foi casado por 20 anos como uma leiga com uma filha, antes da maturidade seguiu um convite a Deus e com a bênção de sua esposa tornou-se um monge no mosteiro de Saint Hermes em Palermo. Pensa-se que sua mulher entrou para um convento.
  • Papa Adriano II (867-872) era casado com uma mulher chamada Stephania, antes de tomar as ordens, e tinha uma filha.4 Sua esposa e filha ainda estavam vivas quando foi selecionado para ser papa e residia com ele no Palácio de Latrão. Sua filha foi raptada, violentada e assassinada pelo irmão de um ex-antipapa Anastácio, o Eleutério. A mãe dela também foi morta por Eleutério.
  • Papa João XVII (1003) foi casado antes de sua eleição ao papado e tinha três filhos, que todos se tornaram sacerdotes.5
  • Papa Clemente IV (1265-1268) era casado, antes de tomar ordens sacras, e tinha duas filhas.6
  • Papa Honório IV (1285-1287) foi casado antes de assumir as Ordens Santas e teve pelo menos dois filhos. Entrou para o clero após a sua mulher morrer, o último papa a ter sido casado.7

Sexualmente ativos antes de receber ordens sagradas[editar]

Sexualmente ativos depois de receber ordens sagradas[editar]

  • Papa Júlio II (1503-1513) teve pelo menos uma filha ilegítima, Felice della Rovere (nascida em 1483, vinte anos antes de sua eleição). Algumas fontes indicam que ele tinha mais duas filhas ilegítimas, que morreram em sua infância.14 Além disso, alguns contemporâneos (possivelmente difamatórios) relatam a acusação de sodomia. Segundo o Concílio cismático de Pisa em 1511, ele era um sodomita "coberto de úlceras vergonhosas." 15
  • Papa Paulo III (1534-1549) realizada fora de sua ordenação,16 a fim de continuar o seu estilo de vida promíscuo, pai de quatro filhos ilegítimos (três filhos e uma filha) por sua amante Silvia Ruffini. Rompeu suas relações com ela em 1513. Não há evidência de atividade sexual durante seu papado.17 Fez o seu filho ilegítimo, Pier Luigi Farnese primeiro duque de Parma.18 19
  • Papa Pio IV (1559-1565) teve três filhos ilegítimos antes de sua eleição ao papado.20

Sexualmente ativos durante seu pontificado[editar]

Junto com outras queixas, as atividades dos papas entre 1458-1565, ajudaram a incentivar a reforma protestante.
  • Papa Sérgio III (904-911) foi supostamente o pai do Papa João XI com Marózia, de acordo com Liutprando de Cremona em suaAntapodosis21 , bem como a Liber Pontificalis22 . Contudo, deve-se notar que este é disputado por outra fonte, o cronistaFlodoardo (c. 894-966), João XI era irmão de Alberico II de Espoleto, sendo este última a prole de Marozia e seu marido Alberico I de Espoleto. Daí também pode ter sido o filho de Marózia e Alberico I. Bertrand Fauvarque salienta que as fontes contemporâneas que sustentam esta paternidade é duvidosa, sendo Liutprando "propenso ao exagero", enquanto outras referências a esta paternidade aparecem em sátiras escrita por adeptos do Papa Formoso.23
  • Papa João X (914-928) teve casos românticos com tanto Teodora e sua filha Marózia, de acordo com Liutprando de Cremona em sua Antapodosis21 : "O primeiro dos papas a ser criado por uma mulher e depois destruído por sua filha". (Veja também:Pornocracia)
  • Papa João XII (955-963) (deposto pelo Conclave), foi dito ter transformado a Basílica de São João de Latrão em um bordel e foi acusado de adultérioprostituiçãoincesto (Fonte: Patrologia Latina)24 . O monge cronista Bento Soracte anotou em seu volume XXXVII que ele "gostava de ter uma coleção de mulheres". Segundo Liutprando de Cremona em sua Antapodosis 21 , "que testemunhou sobre seu adultério, que não viram com seus próprios olhos, mas mesmo assim sabiam com certeza: ele tinha fornicado com a viúva de Rainier, com Stephana concubina de seu pai, com a viúva Anna, e com sua sobrinha, e fez do palácio sagrado em um bordel." De acordo com o The Oxford Dictionary of Popes, João XII foi "um cristão Calígula cujos crimes foram rendidos particularmente horríveis pelo gabinete que ocupou." 25 Foi morto por um marido ciumento, enquanto no ato de cometer adultério com a esposa do homem.26 27 28 29 (Veja também: Pornocracia)
  • Papa Bento IX (1032-1044, novamente em 1045 e, finalmente 1047-1048) foi dito ter conduzido uma vida dissoluta, durante seu papado.30 Acusado pelo Bispo de Benno Placenta de "muitos adultérios vis e assassinatos." 31 32 O Papa Vítor III referindo no seu terceiro livro dos Diálogos com os "seus estupros, assassinatos e outros atos inqualificáveis. Sua vida como um Papa tão vil, tão vil, tão execrável, que eu tremo só de pensar nisso." 33 É solicitado São Pedro Damião para escrever um extenso tratado contra o sexo em geral e a homossexualidade em particular. Em seu Liber Gomorrhianus, São Pedro Damião registrou que Bento IX "deleitou-se em imoralidade" e que ele era "um demônio do inferno sob o disfarce de um padre", acusando Bento IX de rotina desodomia e bestialidade, e foi acusado de ter patrocinado orgias.34 Em maio de 1045, Bento IX renunciou a seu cargo para exercer o casamento, vendendo seu papado por 1.500 quilos de ouro para seu padrinho, o piedoso sacerdote João Graciano, que se nomeou o próprio Papa Gregório VI.35
  • Papa Alexandre VI (1492-1503) teve um caso muito especial com Vannozza dei Cattanei antes do seu pontificado, com quem teve seus famosos filhos ilegítimos Cesare Borgia e Lucrezia Borgia. Uma amante depois, Giulia Farnese, era irmã de Alessandro Farnese, que depois se tornou Papa Paulo III. Teve um total de pelo menos sete e, possivelmente, tantos como dez filhos ilegítimos.36 (Ver também: Banquete das Cortesãs)

Suspeitos de terem tido amantes do sexo masculino durante o pontificado[editar]

  • Papa Paulo II (1464-1471) foi acusado de ter morrido de um ataque cardíaco, durante um ato sexual com uma pajem.37
  • Papa Sisto IV (1471-1484) foi acusado de dar dons e benefícios concedidos aos favoritos da corte em troca de favores sexuais. Giovanni Sclafenato foi criado do cardeal Sisto IV para a "ingenuidade, lealdade... e seus outros dons de corpo e alma",38 de acordo com o epitáfio papal sobre seu túmulo.39 Tais reivindicações foram gravadas por Stefano Infessura, em seu diarium urbis Romae.
  • Papa Leão X (1513-1521) foi acusado de ter uma paixão especial por Marc-Antonio Flaminio.40
  • Papa Júlio III (1550-1555) foi acusado de ter tido um longo caso extraconjugal com Innocenzo Ciocchi del Monte. O embaixador deVeneza na época informou que Innocenzo compartilhava o quarto e cama do papa.41 Segundo o The Oxford Dictionary of Popes, era "naturalmente indolente, dedicou-se a atividades prazerosas com episódios ocasionais de atividade mais graves". 25

Ver também[editar]

Referências

  1. Ir para cima http://www.newadvent.org/cathen/11781b.htm De Rossi, 'Roma sotterranea', I, 180
  2. Ir para cima http://www.saintpetersbasilica.org/Altars/StPetronilla/StPetronilla.htm
  3. Ir para cima Catholic Encyclopedia (1910) Pope St. Hormisdas
  4. Ir para cima K. Dopierała, Księga Papieży, Pallotinum, Poznań, 1996, p. 106
  5. Ir para cima Wikisource-logo.svg "Pope John XVII" in the 1913 Catholic Encyclopedia.
  6. Ir para cima Catholic Encyclopedia article on Clement IV
  7. Ir para cima The Cardinals of the Holy Roman Church: Cardinal Giacomo Savelli
  8. Ir para cima Catholic Encyclopedia article on Pope Pius II
  9. Ir para cima Catholic Encyclopedia article on Pope Innocent VIII
  10. Ir para cima Encyclopaedia Britannica 1911
  11. Ir para cima 
  12. Ir para cima S. Miranda: Cardinal Giulio de Medici - Pope Clement VII (note 1)
  13. Ir para cima The Cardinals of the Holy Roman Church: Ugo Boncompagni
  14. Ir para cima The Cardinals of the Holy Roman Church: Giuliano della Rovere
  15. Ir para cima Who's Who in Gay and Lesbian History from Antiquity to World War II, Robert Aldrich and Garry Wotherspoon, Routledge, 2001
  16. Ir para cima He was ordained priest only in 1519, but in 1493 he was created Cardinal-deacon, and as such he belonged to the ecclesiestical state
  17. Ir para cima The Cardinals of the Holy Roman Church: Alessandro Farnese
  18. Ir para cima Giovanni Drei, I Farnese, Parma, 1950
  19. Ir para cima http://www.onlipix.com/kings/italy/farnese.htm Farnese familytree
  20. Ir para cima The Cardinals of the Holy Roman Church: Giovanni Angelo de' Medici
  21. ↑ Ir para:a b c http://fmg.ac/FMG/Popes.pdf Lindsay Brook, "Popes and pornocrats: Rome in the Early Middle Ages"
  22. Ir para cima Liber Pontificalis (first ed., 500s; it has papal biographies up to Pius II, d. 1464)
  23. Ir para cima Fauvarque, Bertrand (2003). "De la tutelle de l'aristocratie italienne à celle des empereurs germaniques". In Y.-M. Hilaire (Ed.), Histoire de la papauté, 2000 ans de missions et de tribulations. Paris:Tallandier. ISBN 2-02-059006-9, p. 163.
  24. Ir para cima Martin, Malachi. Decline and Fall of the Roman Church. New York: Bantam Books, 1981. ISBN 0-553-22944-3 p. 105
  25. ↑ Ir para:a b The Oxford Dictionary of Popes, Oxford University Press, 1986
  26. Ir para cima Peter de Rosa, "Vicars of Christ: The Dark Side of the Papacy", Poolbeg Press, Dublin 1988/2000, pages 211-215.
  27. Ir para cima Hans Kung, "The Catholic Church: A Short History" (translated by John Bowden), Modern Library, New York. 2001/2003. page 79
  28. Ir para cima "The Popes' Rights & Wrongs", published by Truber & Co., 1860
  29. Ir para cima Dr. Angelo S. Rappaport, The Love Affairs of the Vatican, 1912
  30. Ir para cima Catholic Encyclopedia article on Benedict IX
  31. Ir para cima “Post multa turpia adulteria et homicidia manibus suis perpetrata, postremo, etc.” Dümmler, Ernst LudwigMonumenta Germaniae Historica, Libelli de lite. Hannover: Deutsches Institut für Erforschung des Mittelalters, 1891. 584 p. vol. I. Página visitada em 2008-01-03..
  32. Ir para cima The Book of Saints, by Ramsgate Benedictine Monks of St.Augustine's Abbey, A.C. Black, 1989. ISBN 9780713653007
  33. Ir para cima "Cuius vita quam turpis, quam freda, quamque execranda extiterit, horresco referre." Victor III, PopeMonumenta Germaniae Historica, Libelli de lite. Hannover: Deutsches Institut für Erforschung des Mittelalters, 1934. 141 p. Página visitada em 2008-01-03.
  34. Ir para cima Liber Gomorrhianus, ISBN 8876945172
  35. Ir para cima Dr. Angelo S. Rappaport, The Love Affairs of the Vatican, 1912, pp. 81-82.
  36. Ir para cima The Cardinals of the Holy Roman Church: Rodrigo Borja
  37. Ir para cima Karlheinz Deschner, Storia criminale del cristianesimo (tomo VIII), Ariele, Milano, 2007, pag. 216. Nigel Cawthorne, Das Sexleben der Päpste. Die Skandalchronik des Vatikans, Benedikt Taschen Verlag, Köln, 1999, pag. 171. Hans Kühner, Das Imperium der Päpste, Classen Verlag, Zürich 1977, pag. 254. Ferdinand Seibt, Bohemia Sacra: Das Christentum in Bohmen 973-1973, Padagogischer Verlag Schwann, Düsseldorf 1974, pag. 320
  38. Ir para cima Aldrich, Robert; and Wotherspoon, Garry (2002). Who's who in gay and lesbian history (p 481). Retrieved on 2009-06-18 fromhttp://books.google.com/books?id=zLWTqBmifh0C&lpg=PA481&ots=pXvmq_rS29&dq=Giovanni%20Sclafenato%20epitaph&pg=PA481.
  39. Ir para cima http://books.google.com/books?lr=&ei=CWUPSMLhGKDsygTH0ti9Ag&output=html&as_brr=1&id=BM6DAz1tefoC&jtp=21 diary records of Stefano Infessura (1440-1500)
  40. Ir para cima C. Falconi, Leone X, Milan, 1987
  41. Ir para cima Burkle-Young, Francis A., and Michael Leopoldo Doerrer. The Life of Cardinal Innocenzo del Monte: A Scandal in Scarlet, Lewiston, N.Y.: Edwin Mellen, 1997

Bibliografia[editar]

  • The Bad Popes, Chamberlin, E.R., Sutton History Classics, 1969 / Dorset; New Ed edition 2003.
  • The Pope Encyclopedia: An A to Z of the Holy See , Matthew Bunson, Crown Trade Paperbacks, New York, 1995.
  • The Papacy, Bernhard Schimmelpfennig, Columbia University Press, New York, 1984.
  • Lives of the Popes, Richard P. McBrien, Harper Collins, San Francisco, 1997.
  • Papal Genealogy, George L. Williams, McFarland& Co., Jefferson, North Carolina, 1998.
  • Sex Lives of the Popes, Nigel Cawthorne, Prion, London, 1996.
  • Popes and Anti-Popes, John Wilcock, Xlibris Corporation, 2005.
  • La véritable histoire des papes, Jean Mathieu-Rosay, Grancher, Paris, 1991



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