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Sessão da Câmara Municipal

domingo, 4 de dezembro de 2011

Um pracinha brasileiro da segunda guerra mundial (1939 a 1945)


Na lápide, apenas um nome,
Sem rosto, sem corpo, sem nada...
Restaram as datas de nascimento e morte.
Um parente, um amigo... Por sorte,
Talvez, se lembre de sua história.
Bravo soldado, pracinha da FEB,
Foi morto durante a vitoriosa caminhada,
Integrando o 2º Batalhão do Regimento,
Na campanha da Itália. A figura desse brasileiro,
Como as de outros tantos camaradas,
 Mortos em ação, não podem ser esquecidas.
Na guerra, eles cantavam:
“Nossa fama se perde distante,
no silêncio dos tempos passados,
onde vemos erguer-se, gigante,
A memória de bravos soldados!”
               (Canção do Regimento Sampaio)
Naquela península Italiana,
Bravos soldados morreram, viveram...
Para que fossem alcançados os louros da vitória.
Enfrentaram com bravura e destemor o inimigo.
Mas, das agruras às trincheiras, restaram os tiros de fuzis,
Canhões, granadas, bombas, a fome...
E, nessa lápide restou o esquecimento, a solidão.
O Capitão Valdir Moreira Sampaio,
Comandante da 5ª Cia. foi um bravo combatente,
Oficial que se fazia respeitar entre seus pares,
Foi o grande comandante desse gigante esquecido.
Aqui, jaz um pracinha guerreiro que, deu a sua vida
Para salvar as dos outros, inclusive a minha,
Para que a humanidade continuasse viva...
Sem ao menos nunca tê-lo conhecido.



Texto baseado no livro “UM CAPITÃO DE INFANTARIA DA FEZ” Biblioteca do Exército Editora – RJ – 1999 / autor – Ruy Leal Campello
Osmar Soares Fernandes
Enviado por Osmar Soares Fernandes em 04/12/2011
Reeditado em 04/12/2011
Código do texto: T3371294

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