O time da Chapecoense do Estado de Santa
Catarina (BRASIL), disputaria a primeira partida da final da Copa
Sul-americana, a delegação decolou do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo,
para Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, na segunda-feira, às 15h15min, em um
voo da Companhia Boliviana de Aviación (BoA). Em Santa Cruz de La Sierra, na
Bolívia, em direção a Medellín, a delegação trocou de aeronave, e o acidente
aconteceu na madrugada de terça-feira, quando o avião se aproximava do
aeroporto José María Córdova, na cidade de Medellín, na Colômbia. O avião
British Aerospace BA e 146 com a delegação do clube, da companhia boliviana
LAMIA, tinha 77 pessoas a bordo, entre membros da equipe, jornalistas e
tripulação.
Quatro pessoas escaparam da tragédia. Elas embarcariam no avião, mas ficaram no Brasil. Um alívio cercado de muita comoção. O filho do técnico Caio, Matheus, o locutor Ivan Agnoletto, de uma rádio de Chapecó, trocou de lugar com o colega, que sonhava narrar uma final de campeonato fora do Brasil, com a Chapecoense. O presidente do Conselho Deliberativo da Chapecoense e o prefeito de Chapecó que desistiram de viajar no avião por causa de uma reunião em São Paulo na manhã de terça-feira (29).
O time da Chapecoense do Estado de
Santa Catarina (BRASIL), disputaria a primeira partida da final da Copa
Sul-americana contra o time do Atlético Nacional da Colômbia, mas, o desastre
aconteceu, segundo a imprensa local, a aeronave perdeu contato com a torre de
controle às 22h15 (1H15MIN; hora de Brasília), entre as cidades de La Ceja e
Abejorral, caiu ao se aproximar do Aeroporto José Maria Córdova, em Rionegro,
perto de Medellín, por falta de combustível, e, deixou o triste saldo de 71
mortos e 6 sobreviventes: 3 jogadores do time, 1 jornalista brasileiro e dois
tripulantes. Os trabalhos de resgate foram encerrados às 16h, no horário local
(19h em Brasília).
Assim
que a notícia invadiu o país e o mundo, a comoção tomou conta das pessoas, o
choro invadiu a cidade de Chapecó, os catarinenses e todos os brasileiros. Os
familiares enlutados não acreditavam com o que havia acontecido. Associação
Chapecoense de Futebol, cujo acrônimo é ACF, é um clube de futebol brasileiro,
sediado na cidade de Chapecó, Santa Catarina. Foi fundado em 10 de maio de
1973, com o objetivo de restaurar o futebol na cidade de Chapecó. TÍTULOS:
Campeonato Catarinense 1977, 1996, 2007, 2011 e 2016; Copa Santa Catarina 2006;
Taça Santa Catarina 1979 e 2014; Taça Plinio Arlindo de Nês 1995.
A
arena Condá, Estádio Regional Índio Condá de Chapecó/SC, foi palco de grandes
jogos do time da Chape, sempre lotado pela sua torcida fanática e ordeira
(SOMOS MAIS QUE ONZE, SOMOS TODOS CHAPE!). Logo após a tragédia foi o palco de
reencontro da torcida, que antes alegre virou o palco do choro, da tristeza e
de muitas orações pelos amigos e jogadores perdidos no trágico acidente aéreo.
O
Adversário da Chapecoense, na final da Copa Sul-Americana, o Atlético Nacional
soltou uma nota na tarde desta terça-feira, na qual solicita à Conmebol que o
título da competição seja entregue à equipe catarinense. Com três parágrafos, o
clube colombiano mostrou solidariedade a parentes, amigos e torcedores das
vítimas do voo que deixou 71 mortos, e pediu que a taça vá para Chapecó. A CBF
sugeriu para a Conmebol que o título da Copa Sul-Americana seja dividido entre
Atlético Nacional de Medellín e Chapecoense. Desta forma, o clube catarinense
teria uma vaga na Copa Libertadores de 2017.
Os
torcedores iniciaram a vigília na sede do clube ainda na manhã de terça, onde
fizeram orações e prestaram homenagens ao time. A direção da Chapecoense abriu
vestiários e salas do clube para oferecer conforto aos familiares dos atletas e
ex-dirigentes mortos no acidente que foram ao local buscar notícias. Na noite
de terça, moradores fizeram uma corrente e uma passeata pelas vítimas do
acidente aéreo. Eles saíram pelas ruas da cidade batendo palmas e gritando os
nomes dos jogadores. Por volta das 18h30, os moradores participaram de uma
corrente de orações na catedral da cidade.
A saudade é o que restará e a história se incumbirá de refazer um novo sonho. O time vencedor ficará para sempre na memória do seu torcedor. O futebol brasileiro está triste, permanecerá assim, para sempre de luto.
Prof. Osmar Fernandes
Em 30/11/2016, Código do texto: T5839238
1 - Alan Ruschel, lateral do time;
2 - Jackson Follman, goleiro reserva;
3 - Hélio Neto, zagueiro;
4 - A comissária de bordo Ximena Suárez;
5 - O jornalista brasileiro Rafael Henzel;
6 - O técnico da aeronave Erwin Tumiri.
Lista dos jogadores que viajaram para a Colômbia
Goleiros: Danilo e Follmann;
Laterais: Gimenez, Dener, Alan Ruschel e Caramelo;
Zagueiros: Marcelo, Filipe Machado, Thiego e Neto;
Volantes: Josimar, Gil, Sérgio Manoel e Matheus Biteco;
Meias: Cleber Santana e Arthur Maia;
Atacantes: Kempes, Ananias, Lucas Gomes, Tiaguinho, Bruno Rangel e Canela.
Técnico: Luiz Carlos Saroli, ou Caio Júnior (Cascavel, 8 de março de 1965 - Medellin, 29 de novembro de 2016).
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