Trabalhando

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Sessão da Câmara Municipal

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

A Cegonha e a Lenda (A Cegonha e a Raposa)



  Classificação científica:

Reino: AnimaliaFilo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Ciconiiformes
Família: Ciconiidae
Género: Ciconia



Cegonha-de-abdim -Ciconia abdimii

O voo da cegonha


        












 As cegonhas (Ciconia spp.) são aves migrantes da família Ciconiidae. As cegonhas têm cerca de 1 metro de altura e 3 kg de peso. O seu habitat é variado e a alimentação inclui pequenos vertebrados. São animais migratórios e monogâmicos. As cegonhas não têm siringe e por isso não emitem sons vocais, emitem sons batendo com os bicos, atividade a que se dá o nome de gloterar.
          As cegonhas vivem em locais como campos abertos, margens de lagos e lagoas, zonas pantanosas, prados úmidos, várzeas, cidades, pântanos, pastagens e falésias. Comem rãs, lagartos, cigarras, cobras, insectos, minhocas e peixes. As crias saem da casca na Primavera e quando chove a cegonha abre as asas para protegê-los. Põem cerca de 3 a 5 ovos, a sua incubação é de 20 a 30 dias, as crias são indefesas e penugentas. Devido à procura de ambientes quentes, é recorrente avistar populações de cegonhas principalmente na região centro de Portugal, tornando-se assim uma ave bastante característica da paisagem portuguesa e considerada por muitos um símbolo regional. Existem várias reservas e planos ambientais para a conservação desta ave. 
          Apesar de em Levítico 11, 18-19, ela ser qualificada como "imunda" ou "impura", a cegonha é considerada, na maioria das vezes, uma ave de bom augúrio.
           É muito difundida a lenda segundo a qual ela traz os recém-nascidos. Isto está indubitavelmente ligado aos seus costumes de ave migradora, correspondendo seu retorno ao despertar da natureza na primavera.

          Na Romênia, havia a crença de que uma criança concebida com amor era sempre trazida pela cegonha; viria a ser chamada de noite das cegonhas uma noite do começo de abril. É a ocasião do acasalamento das cegonhas, pois, embora sejam aves diurnas, elas se acasalam somente à noite e nessa noite de abril. Nesse dia, ao cair da noite, sozinhas ou aos pares, elas deixam seus ninhos e desaparecem no céu a escurecer. Durante essas noites, verificava-se uma tradição: as jovens das aldeias moldávias tinham total liberdade sexual, e as crianças nascidas nove meses depois eram "trazidas pelas cegonhas". Essas crianças, filhas do amor, eram sempre bem acolhidas e não causavam transtorno para suas famílias (porém, geralmente, a jovem anunciava aos pais seu desejo de se casar com o pai da criança).

          A cegonha também é símbolo da piedade familiar. Na Europa medieval, acreditava-se que a cegonha alimentava seus pais envelhecidos e que era muito dedicada a seus filhotes. No Extremo Oriente, tal qual o grou, ela é considerada um símbolo da imortalidade.

          Contrariamente, também lhe eram atribuídos costumes bárbaros. Ao voltarem para a África, os adultos saudáveis e robustos de um bando se reuniam para matar os elementos que retardassem sua migração, assim como os jovens que não voassem bem. Essa matança, que deveria acontecer numa única noite, impressionou a imaginação popular. Conta-se que, em passado distante, nessa noite, o infanticídio era permitido. Se alguém matasse uma criança nessa noite por causa de alguma deformidade ou de alguma doença incurável, que lhe causasse muito sofrimento, o silêncio de todos acobertaria o crime. O cadáver era levado durante a mesma noite e posto na floresta dos massacres entre os restos das cegonhazinhas ensanguentadas.

          Na Europa, dizia-se que as cegonhas puniam a fêmea infiel ao seu companheiro. Outro costume que persistiu até meados do século XVI, a opinião das cegonhas deveria ser levada em conta em caso de condenação à morte. Se uma delas viesse a pousar na borda da fonte perto da qual se tinha armado o cadafalso, ou se ela voasse incessantemente ao redor da árvore na qual se realizaria oenforcamento, o condenado seria agraciado, porque pensava-se que o julgamento teria algum defeito, denunciado pela cegonha, que, de certa forma, fazia-se de mensageira da vontade divina.
          A lenda da cegonha surgiu na Escandinávia. Conta-se que, na época em que os bebês costumavam nascer em casa, às mães diziam aos filhos que os bebês haviam sido trazidos pela cegonha justificando o aparecimento repentino de um novo membro na família. Para explicar o descanso da mãe depois do parto, dizia-se que, antes de partir, a cegonha havia bicado sua perna.

          A escolha da cegonha como símbolo foi devido a sua característica dócil e protetora, que dedica atenção especial e carinho às aves doentes ou mais velhas. Os antigos romanos criaram uma lei incentivando as crianças a cuidarem dos idosos, denominada Lex Ciconaria (Lei da Cegonha).

          Além desse motivo, há o do fato das cegonhas costumarem fazer seu ninho ao lado da chaminé das casas e voltarem sempre para o mesmo lugar, para pôr ovos e cuidar dos filhotes. A mistura de generosidade e fidelidade ao ninho criou um símbolo perfeito. A lenda se espalhou pelo mundo no século XIX, através dos contos do escritor dinamarquês Hans Christian Andersen.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cegonha


A Raposa e a Cegonha





          Certamente, conviver com o outro é muito difícil. É importante perceber, respeitar e adaptar-se ao jeito do outro para que haja uma boa harmonia. Todos sonham com a união e desejam ser compreendidos no que têm de mais profundo. Mas, o que estamos fazendo para oferecer ao outro a mesma compreensão que gostaríamos de receber?

A RAPOSA E A CEGONHA

          A Raposa convidou a Cegonha para jantar e lhe serviu sopa em um prato raso.

-Você não está gostando de minha sopa? - Perguntou, enquanto a cegonha bicava o líquido sem sucesso.

- Como posso gostar? - A Cegonha respondeu, vendo a Raposa lamber a sopa que lhe pareceu deliciosa.

          Dias depois foi à vez da cegonha convidar a Raposa para comer na beira da Lagoa, serviu então a sopa num jarro largo embaixo e estreito em cima.

- Hummmm, deliciosa! - Exclamou a Cegonha, enfiando o comprido bico pelo gargalo - Você não acha?

          A Raposa não achava nada nem podia achar, pois seu focinho não passava pelo gargalo estreito do jarro. Tentou mais uma ou duas vezes e se despediu de mau humor, achando que por algum motivo aquilo não era nada engraçado.

          MORAL: às vezes recebemos na mesma moeda por tudo aquilo que fazemos. Colhemos sempre aquilo que semeamos. Não devemos fazer aos outros aquilo que não gostaríamos que fosse feito conosco. Precisamos aprender com Jesus e distribuir somente de amor.



      
  A cegonha brasileira


          Esta grande ave que se aproxima mais da cegonha europeia, vive nas águas interiores da América do Sul, a leste dos Andes, desde o extremo norte até o Uruguai e norte da Argentina. É também conhecida como jaburu-moleque, mas, ao contrário deste, tem a cabeça e o pescoço providos de penas, e só a região ao redor dos olhos e a garganta são nuas. A plumagem é branca, com a ponta das asas e cauda pretas. O bico é amarelado e as pernas são vermelhas. Vivem em bandos e frequentam os banhados onde encontram o peixe, que é seu principal alimento. Comem também batráquios, moluscos e até mesmo pequenos roedores. 

          Na época do acasalamento, o bando se dispersa em casais que vão construir seus ninhos. A tarefa de incubação pertence igual mente a machos e fêmeas. Os ovos, em número de 2 ou 3, são brancos, do tamanho do ovo de galinha. 

          São várias as denominações dadas a essa ave, de acordo com as diferentes regiões em que habita. Assim, ela é também conhecida como cegonha, tabuiaiá, baguari, jaburu moleque, maguari e joão-grande, sendo este último erroneamente aplicado.

Filo: Chordata

Classe: Aves

Ordem: Ciconiiformes

Família: Ciconiidae

Características:

Asas: 56 cm

Bico: 21 cm

Vivem em bandos de até 2.000 indivíduos



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